sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Triops cancriformis: A espécie de camarão mais antiga do mundo, com 200 milhões de anos

Triops cancriformis, ou girino camarão, é uma espécie de  camarão encontrado da Europa  ao Oriente Médio e também na Índia. Devido à destruição do seu habitat, a população deste animal tem sido reduzida drasticamente, assim, a espécie é considerada ameaçada no Reino Unido e em vários países europeus.  Em cativeiro eles comumente crescem até 6 centímetros (2,4 polegadas); no estado selvagem eles podem alcançar tamanhos de 11 cm (4,3 polegadas).  No Reino Unido, há apenas duas populações conhecidas:as que vivem nas Zonas Húmidas de Caerlaverock na Escócia e em uma lagoa temporária em New Forest.  A espécie é legalmente protegida nos termos do Anexo 5 do Wildlife and Countryside Act de 1981.
Esta espécie é considerada uma das espécies de vida mais antigas do planeta com cerca de 200 milhões de anos. Os fósseis desta espécie do período Triássico Superior, aparecem praticamente inalterados em relação aos membros dos dias modernos da sua espécie. Eles têm um ciclo de vida muito rápido, e os indivíduos tornam-se maduros em cerca de duas semanas após a eclosão. Em 1801, Louis Augustin Guillaume Bosc fez a primeira descrição da espécie oficialmente reconhecida de Triops cancriformis. Ele nomeou esta espécie cancriformis Apus. Outros autores usaram o nome Apus cancriformis ao longo dos anos, mas muitas vezes utilizaram este nome de forma errônea.


terça-feira, 15 de dezembro de 2015

A maior mosca do mundo

Os cientistas estão estudando uma mosca gigante que mede o comprimento de um dedo humano adulto. A gauromydas heros, maior mosca do mundo, pode atingir comprimentos corporais de 7 centímetros. Mas, duas espécies recém-descobertas poderiam rivalizar com o seu tamanho, diz um novo estudo.Muito do que sabemos sobre essas moscas é graças ao trabalho de um pesquisador que conseguiu localizar locais de reprodução de G. heros no sudeste do Brasil na década de 1940.
Os cientistas observaram que os insetos acasalam perto de formigueiros, nos quais colocam seus ovos. As larvas da mosca se alimentam de larvas de besouro que por sua vez se alimentam de resíduos nos formigueiros. Quanto aos adultos, provavelmente se alimentam de néctar, já que desenvolveram peças bucais para tanto, e já foram vistos visitando flores. O mesmo pode ser verdade para as espécies recém-descobertas.
 
Uma das coisas que complica seu estudo é que pode ser que os adultos só sejam ativos por um período muito curto do ano. Além disso, como esses insetos imitam a aparência e comportamento de vespas perigosas como a vespa-tarântula-falcão, podem assustar os cientistas. Enquanto moscas Gauromydas são bastante inofensivas, essa estratégia para espantar predadores pode funcionar para espantar entomologistas também, que certamente não querem acabar picados por um monstruoso marimbondo.


Fonte:hypescience

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Os cinco animais mais velhos do mundo

5. O cão mais velho do mundo


A média de vida de um cachorro é de 10 a 12 anos, sendo que a maior expectativa de vida conhecida é de 24 anos. Até agora, não há relatos confirmados de um cão vivendo por mais de 30 anos, mas Max chegou bem perto, morrendo com 29 anos e 282 dias.Mistura de Beagle com Daschund e Terrier, Max nasceu em 1983 e foi adotado logo depois por sua dona Janelle DeRouen. Registros veterinários provam a alegação de DeRouen e, por enquanto, Max detém o título de cão mais velho do mundo.

4. A gata mais velha do mundo


A grande maioria dos gatos vive em média 11 a 12 anos. Em 2015, a gata Tiffany Two (foto acima) morreu com 27 anos, o que certamente é MUITO. Ainda assim, não é praticamente nada em comparação com a gata mais velha de todos os tempos, que viveu até os 38.Cream Puff morava em Austin, Texas, nos EUA, com seu proprietário Jake Perry e um outro gato chamado Granpa. Granpa ganhou o título de gato mais velho do mundo quando morreu, mas quando Cream Puff passou seus 34 anos, ficou com o título. Uma vez que dois dos gatos mais velhos do mundo pertenciam à mesma pessoa, muitos especulam que sua escolha incomum de dieta para os felinos (que incluía bacon, ovos, aspargos e brócolis) é o que ajudou seus animais a sobreviver tanto tempo.

3. A tartaruga mais velha do mundo

Há corais conhecidos por viver milhares de anos, e estima-se que baleias vivam por séculos, mas animais terrestres raramente têm longos períodos de vida. O detentor do recorde atual para o animal mais velho ainda vivo passeando por um chão de terra vai para uma tartaruga chamada Jonathan.Nativa das Ilhas Seychelles, Jonathan foi trazida para os EUA em 1882 para viver na residência oficial do governador de Santa Helena. Uma foto preto e branco de uma coleção de imagens mostra a tartaruga no ano de 1900. Com 182 anos de idade, é improvável que qualquer ser humano bata o seu recorde em breve.

2. O jabuti mais velho do mundo


As tartarugas são conhecidas por sua longevidade, mas Adwaita certamente é uma campeã nesse quesito. Tendo vivido no Alipore Zoo, zoológico da Índia, esse jabuti estabeleceu um recorde que não será quebrado tão cedo, sobrevivendo por 250 anos.A vida de Adwaita começou em 1700, quando o animal macho foi capturado nas Ilhas Seychelles, antes de ser dado ao general britânico Robert Clive da Companhia das Índias Orientais. Clive cuidou de Adwaita como bicho de estimação até 1875, quando a tartaruga foi doada ao zoológico em 185. Por mais de 125 anos, viveu no mesmo recinto até falecer em 2006. Depois de sua morte, o casco de Adwaita foi examinado com datação de carbono para confirmar sua idade.

1. O molusco mais velho conhecido do mundo

Com 507 anos de idade, Ming, o molusco, viveu uma vida longa e um tanto banal. No entanto, poderia ter vivido ainda mais se os cientistas não tivessem o descoberto. Infelizmente, não era possível calcular a idade de Ming sem abrir sua casca, de forma que os pesquisadores não perceberam que estavam em posse do (provavelmente) mais antigo animal do mundo vivo – até já o terem matado.Uma coisa boa saiu da morte de Ming – sua casca pode fornecer aos cientistas dados sobre as mudanças das temperaturas no mar ao longo dos últimos 500 anos, além de eventualmente ajudá-los a descobrir o segredo do envelhecimento.

Fonte:http://hypescience.com/

sábado, 6 de junho de 2015

Quem será a mãe de todas as cobras?

A cerca de 110 milhões de anos, muito antes dos dinossauros desaparecerem, o mais recente ancestral comum de todas as cobras que vivem hoje deslizava através das selvas densas de Gondwana, perseguindo pequenos mamíferos e besouros sob uma lua antiga.
Essa é a conclusão de uma análise recente de pesquisadores da Universidade de Yale, que conduziu o primeiro estudo em profundidade genética e anatômica de dezenas de espécies de serpentes, vivas e extintas, para chegar a uma melhor visão dos traços de comportamento e físicos da antiga criatura. Com mais de 3 metros de comprimento e com dois membros insignificantes perto de sua cauda, ​​ela provavelmente iria dar-lhe calafrios se cruzasse seu caminho hoje.
Os resultados sublinham o grande sucesso evolutivo da estrutura do corpo das cobras. Existem mais de 3.000 espécies em todos os continentes, exceto na Antártida, mas as cobras não mudaram muito em mais de 100 milhões de anos. "Apesar de não terem pernas, as cobras são hábeis em sobreviver em uma variedade de habitats, de desertos, florestas, ambientes aquáticos, a árvores, e em locais subterrâneos. Elas são incrivelmente adaptáveis”, disse Daniel J. Field, um biólogo evolucionista de Yale que, juntamente com os colegas, publicaram o estudo na revista BMC Evolutionary Biology.
Várias questões inquietantes sobre a evolução das cobras persistem há décadas: elas se originaram na terra ou nos oceanos? Como elas ficaram sem seus membros? O que comiam as primeiras cobras? "Historicamente, tem havido uma falta de fósseis de cobras, e isto tem sido um fator limitante para a compreensão de como e quando as cobras modernas surgiram", afirmou Field.Michael Lee, um especialista em genética da Universidade de Adelaide, na Austrália, que estuda a origem dos antigos répteis, ele diz ainda: "Este é o estudo mais abrangente e rigoroso da origem das cobras até esta data." Mas isso está longe de terminar. Existem algumas dezenas de milhares de espécies de serpentes vivas no mundo. "A reconstrução é plausível, mas existem outras interpretações", diz Lee. "O ancestral comum mais recente das cobras vivas atuais vai ser difícil de encontrar."


quinta-feira, 21 de maio de 2015

Será que existe algum animal terrestre que não bebe água?

Sim,trata-se do rato-canguru (gênero Dipodomys), um roedor de cerca de 10 centímetros de comprimento muito parecido com as pequenas cobaias usadas em experiências de laboratórios. Eles vivem em regiões desérticas dos Estados Unidos, como o vale da Morte, no estado da Califórnia, um dos ecossistemas mais hostis do planeta. Além de não beber água nunca, o animal só se alimenta de grãos e folhas secas. Mas, então, como ele não morre de sede? Graças a sofisticados mecanismos fisiológicos, ele consegue oxidar sua alimentação - combinar o oxigênio com outras substâncias - produzindo água.
Além disso, seus rins são altamente especializados e contêm minúsculos tubos que extraem boa parte da água presente na urina, fazendo com que ela retorne ao organismo. Com isso, esse pequeno roedor consegue sobreviver com o mínimo possível de líquido e, assim, suportar as duras condições do deserto. Como última estratégia para evitar perdas desnecessárias de água, o rato-canguru só sai de sua toca à noite, quando a temperatura é mais baixa e a evaporação, mínima.
Fonte:http://mundoestranho.abril.com.br/

sexta-feira, 24 de abril de 2015

O incrível Diabrotica speciosa ou "Besouro Patriota"

Ele pertence à família dos crisomelídeos, um grupo constituído por espécies com inúmeras formas e cores. A maioria das espécies alimenta-se essencialmente de plantas, em geral de suas folhas, onde perfuram a superfície. Eles podem ser observados danificando as plantas de lavouras, como por exemplo a batata. Os adultos dessa espécie alimentam-se das folhas e as larvas, conhecidas como larva alfinete, ocasionam danos na própria batata, dentro do solo. Além da batata, consomem também o tomateiro, a soja, o feijão, o amendoim, a alface, entre outras culturas. 
Cada fêmea põe no solo cerca de 420 ovos, de onde eclodem as larvas em aproximadamente 6 a 8 dias. Em nosso país, é popularmente conhecida como vaquinha ou patriota. Este nome refere-se às suas cores verde e amarelo, que representam o Brasil. Ele ocorre em parte da América Latina, desde o México até a Argentina.


Fonte: Artrópodos terrestres - Grazia et al 2008

terça-feira, 21 de abril de 2015

Opiliões: aracnídeos que não são aranhas!


Animais inofensivos e noturnos, que se escondem em locais escuros durante o dia. Quando ameaçados, soltam substâncias malcheirosas, motivo pelo qual são chamados também de “aranhas fedorentas”. Essas substâncias estão sendo pesquisadas visando seu uso como repelentes.


É a terceira ordem mais numerosa dos aracnídeos (seis a dez mil espécies), superada apenas pela ordem dos Acari e Araneae. Apresentam hábito predominantemente noturno e são conhecidos popularmente no Brasil como aranha-bode, aranha-fedorenta, bodum, devido à secreção que podem soltar quando ameaçados. São inofensivos para humanos. Ainda é uma ordem pouco distinta, mas o conhecimento sobre a sua biologia vêm aumentando bastante principalmente no século XXI.




Os opiliões são inofensivos e caracterizam-se pelas pernas articuladas excepcionalmente longas em relação ao resto do corpo. Apesar das semelhanças superficiais com as aranhas, com as quais são geralmente confundidos, estes aracnídeos representam um grupo distinto.

Fonte:Aracnídeos do PVSUL

domingo, 25 de janeiro de 2015

Você sabe por que cães enterram os ossos?

Por herança genética. Os lobos, seus ancestrais, enterravam restos de presas para sobreviverem quando a caça era escassa. Hoje, embora isso não beneficie cães domésticos, que comem ração, é difícil que desapareça. É preciso muito tempo para o comportamento sumir. Os genes transmitem informações que se tornam naturais aos descendentes. Além de enterrarem ossos, os cães também dão voltas e afofam lugares antes de se deitarem, como os lobos checavam o solo e se preveniam de algo que pudesse machucá-los. Esse é outro hábito herdado que perdeu a função para cães domésticos. Lamber a cara do dono também pode ser herança genética. Filhotes lambem a boca da mãe para pedir comida; é por ali que, nos primeiros meses de vida, recebem o alimento regurgitado. Os cães também lambem a boca do líder para exprimir submissão - no caso, o dono seria tratado como dominante pelo animal de estimação.


Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/

sábado, 24 de janeiro de 2015

Conheça 10 mitos sobre animais que são completamente falsos

Os 10 mitos sobre animais que são completamente falsos

1-Avestruzes enterram suas cabeças na areia
Você já viu essa cena: quando irritado ou apavorado, o avestruz enfia a cabeça num buraco no chão. Mas a verdade é que tal mito surgiu puramente por causa da ilusão de ótica. Apesar de serem pássaros enormes, os avestruzes têm uma cabeça bem pequena. Se você observá-los abaixando o pescoço de longe, pode parecer que eles cavaram um buraco e enterraram suas cabeças. Acontece que isso seria impossível, simplesmente porque os bichos não seriam capazes de respirar embaixo da terra.O que eles de fato fazem é cavar buracos para colocar seus ninhos. Quando a mãe, várias vezes ao dia, coloca a cabeça no buraco, é para checar os ovos. Não para se esconder. Até por que nenhum animal ameaçado seria tão ingênuo a ponto de esconder só uma partezinha bem pequena do corpo.

2. Abelhas sempre morrem depois da ferroada
Essa é parcialmente verdade. Algumas abelhas de fato morrem ao picar alguém ou alguma coisa. Isso ocorre porque seu ferrão está acoplado ao resto do corpo. Então, ao usá-lo, a pobre abelhinha se rompe por dentro e junto com o ferrão e o veneno, sai parte do sistema digestivo, músculos e nervos. Mas isso só acontece com as operárias. Zangões, por exemplo, têm uma forma mais suave de liberar seu veneno, de forma que é possível soltar o ferrão mais de uma vez, sem morrer no processo. A mesma regra vale para a toda poderosa abelha rainha, afinal, qual a vantagem em governar a colmeia se sua vida for tão frágil?

3. Baratas seriam as únicas sobreviventes num ataque nuclear
Não é só a aparência repugnante ou a associação imediata com a sujeira que faz alguém sentir pânico ao ver uma barata. O fato de elas não morrerem facilmente também é de embrulhar o estômago. Uma barata pode ficar dentro d’água por cerca de um dia, ou viver sem sua cabeça por uma semana. Mas o grande mito que as envolve é que tais insetos seriam os únicos sobreviventes de um ataque nuclear. Só que não. Apesar da sua capacidade de sobrevivência, as baratas são bem menos resistentes que outros insetos.Veja bem, um ser humano pode morrer com exposição a cerca de 1000 rads (unidade que mede a absorção de radiação). Já as baratas, suportam até 20.000 rads. Mas isso é nada comparado a algumas vespas, por exemplo, entre outros insetos, que conseguem viver com até 180.000 rads. A bomba de Hiroshima irradiou 34 mil rads em seu epicentro. Ou seja, baratas não sobreviveriam. Já as vespas…

4. O grande vilão da poluição do ar é o pum da vaca
As vacas e bois são responsáveis por 4% da emissão mundial de gás metano. A criação de gado no mundo contribui mais com o efeito estufa do que carros ou outras formas de transporte que se acumulam nas nossas ruas. Mas esse não é o mito, é o fato conhecido. Acontece que a forma como o gás metano é expelido pelas vaquinhas não é a flatulência, como a maioria das pessoas pensa, e, sim, o arroto. Existem pesquisas para a criação de uma pílula a ser ingerida pelo gado, a fim de reduzir a produção de metano por esses animais.

5. Morcegos são cegos
Existe uma expressão em inglês que diz que uma pessoa é “blind as a bat”, ou, em português, cega como um morcego. Tal sentença pode ser aplicada literalmente, tipo: “sem meus óculos fico cega como um morcego” ou figurativamente: “fulana é cega como um morcego quando se trata do namorado”. O problema todo, minha gente, é que morcegos não são cegos. Apesar de ter olhos pequenos e pouco desenvolvidos, os olhos dos mamíferos que voam funciona. Algumas espécies, aliás, enxergam bem melhor que você.
Além dos olhos, o sistema de locomoção de um morcego é tão preciso que ele usa uma espécie de radar, além de ter sistemas de audição e olfato super aguçados. Sua agilidade é tão impressionante que o bicho é capaz de chegar do lado da sua cara, comer aquele pernilongo que tanto te atazana, e ir embora sem encostar em você. Agora, o susto que você vai levar, isso é outra história.

6. Camelos armazenam água na corcova
Camelos são uns bichos bastante fedorentos e extremamente resistentes: são capazes de sobreviver até 7 dias sem beber água. Como eles também têm aquele formato esquisito, com corcova nas costas, a conclusão que muita gente chegou é que aquilo ali deveria servir para guardar água. Mas não é. Para sobreviver à desidratação, os camelos têm glóbulos vermelhos num formato diferenciado e rins e intestinos muito eficientes. Então para que servem aquelas pequenas montanhas nas costas do bicho? Não, não é para que os humanos possam passear de camelo no deserto. A corcova é um depositário de gordura, que fornece energia para o animal, que podem sobreviver semanas sem comida.

7. A memória do peixe dourado só dura alguns segundos
Dizem por aí que o pobre do peixinho dourado, aquele que habita a maioria dos aquários, dura poucos segundos, tipo a Dory, de Procurando Nemo, versão hardcore. Mas é só refletir um pouquinho para perceber como esse mito é uma furada. Como teriam os peixes dourados sobrevivido a predadores se eles esquecessem, em 5 segundos, que estavam sendo ameaçados? Mas fora esse raciocínio, do programa Caçadores de Mitos a pesquisadores de um instituto de tecnologia israelense, estudos comprovaram que o peixe dourado é capaz de ser treinado para associar sons e objetos a comida, ultrapassar obstáculos e várias outras habilidades. Tais “ensinamentos” duraram até 5 meses depois. Ou seja, a memória do peixinho dourado ainda é ruim, mas não absurdamente inexistente.

8. A cenoura é o alimento certo para coelhos
Imagine a imagem do Pernalonga, um dos coelhos mais famosos de Hollywood. Grandes são as chances de a figura estar comendo uma cenoura, certo? A primeira vez que o coelho do desenho apareceu comendo o legume foi em 1934, numa paródia à uma cena do famoso filme da época “Aconteceu naquela noite” com o ator Clark Gable. Mas do Pernalonga à associação de coelhos a cenouras se passou muito tempo. Acontece que se você der cenouras diariamente para um coelho, as chances de ele morrer são grandes, devido à quantidade de açúcar que o legume carrega. A dieta correta para um coelho é feita de folhas.

9. Ratos são atraídos por queijo
Lembra daquela cena de desenho animado que o rato era magicamente atraído por um pedaço de queijo suíço? Mito. Os ratos tem narizes muito sensíveis. Isso que dizer que o cheiro de um queijo muito forte vai é afastá-los, ao invés de atrair. Alguns estudos também mostram que ratos evitam alimentos de cheiro e sabor acentuados, como o queijo.  Na verdade, se você quiser colocar um rato na ratoeira, o melhor jeito é colocar ali alimentos com alto teor de açúcar, como biscoitos, cereais ou chocolate.

10. Camaleões mudam de cor para se disfarçar no ambiente
De fato, os camaleões mudam de cor. Mas os motivos pelos quais eles fazem isso não tem nada a ver com que a maioria das pessoas pensam. Não, os camaleões não são os mestres do disfarce da natureza, tal como a Mística está para o universo de X-Men. Na verdade, as variações de cores desse bicho tem a ver com seu estado de espírito, ou seja, são as emoções do camaleão que definem a cor que ele vai assumir. Para atrair fêmeas, afastar um inimigo, lutar contra outro colega de espécie. Tudo isso justifica a mudança de cor, assim como a temperatura e a luz também podem influenciar tais variações. Ou seja, o camaleão é tipo aquele amigo que fica tão vermelho de vergonha que não consegue disfarçar.


Fonte: http://super.abril.com.br/

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

O menor mamífero do mundo

Entre as cerca de 1000 espécies de morcegos conhecidas no mundo, há uma que, quando adulta, pesa entre 1,5 e 2 gramas (o peso aproximado de uma moeda de 1 centavo de real). A cabeça e o corpo desse bicho medem em torno de 3 centímetros. É o menor mamífero do mundo, o Craseonycteris thonglongyai. É conhecido popularmente como morcego-nariz-de-porco, por causa do focinho que lembra um suíno. Suas asas são proporcionalmente largas: abertas, o morcego mede 7,5 centímetros. Encontrado na Tailândia, o morcego-nariz-de-porco, também chamado de kitti, foi descoberto nas cavernas do vale do Rio Kwaim, em 1974. Tem vida relativamente longa, em torno de 15 anos, e vive em grupos de até 20 indivíduos. Está ameaçado de extinção.


Fonte: http://super.abril.com.br/

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Qual é o menor pássaro do mundo?

É o beija-flor-abelha, que, em média, mede apenas 5 centímetros de comprimento e pesa ínfimos 2 gramas. A ave, menor do que seu dedo indicador, tem outra curiosidade: em comparação com outras aves, é a que fica, proporcionalmente, o maior tempo da vida voando. O pequeno pássaro vive principalmente na ilha de Cuba, no Caribe, e seu habitat preferido são florestas, jardins, pântanos e vales. O bichinho se alimenta de insetos, pequenas aranhas e do néctar das flores. Além de compacto, o beija-flor- abelha (Mellisuga helenae) é um pássaro muito ágil e veloz. Para escapar de seus inimigos, como os falcões, as águias e algumas espécies de sapos, ele é capaz de fazer manobras acrobáticas e arriscadas no ar, como realizar bruscas paradas e voar para trás. Isso só é possível porque os beija-flores, também conhecidos como colibris, são dotados de músculos especialmente adaptados para o vôo e asas capazes de bater na estonteante velocidade de 80 vezes por segundo.

Fonte:http://mundoestranho.abril.com.br/ 

domingo, 18 de janeiro de 2015

O terrificante e sinistro Hypsugo dolichodon


Pesquisadores descobriram uma nova espécie de morcego nas florestas tropicais do Vietnã e Laos, chamado de Hypsugo dolichodon. Traduzido, esse nome significa “morcego-anão de dentes longos”, o que, a julgar pela foto acima, parece um apelido apropriado.O morcego foi na verdade descoberto em 1997 por Charles M. Francis e Antonio Guillén. Porém, como é muito semelhante a um morcego ao qual é intimamente relacionado, o morcego-anão chinês (Hypsugo pulveratus), levou 17 anos para os cientistas provarem que ele era, de fato, de uma espécie distinta.O que o diferencia? Suas presas. Elas são maiores e mais longas. Esses caninos assustadores fazem o morcego parecer um devorador de sangue vampiresco, mas, enquanto as presas de fato servem para os animais apanharem comida, sua alimentação é composta de insetos, como besouros com exoesqueleto duro.
Esses dentes maiores podem ser o resultado da evolução. Ela pode ter permitido essa adaptação para que a espécie fosse atrás de vítimas diferentes de seus outros colegas, garantindo assim oferta de comida suficiente e por consequência sua sobrevivência.Ainda, pode ter permitido que esses morcegos vivessem em habitats diferentes dos seus parentes próximos, essencialmente esculpindo o seu próprio nicho ecológico.Embora o Hypsugo dolichodon possa ser encontrado em dois países, incluindo a Área de Biodiversidade Nacional Dong Amphan em Laos e o Parque Nacional Cat Tien no Vietnã, poderia estar em perigo de extinção.
Uma das áreas onde o espécime foi encontrado está sendo destruída pela construção de uma barragem no rio Xe Kaman, em Laos. A barragem assola completamente a vegetação em torno da água, o que ameaça a nova espécie. Além de parar o desmatamento das paisagens tropicais, os cientistas acham que é preciso preservar as cavernas locais, uma vez que o animal pode ser um morador desses abrigos.


Fonte: http://io9.com/
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