sábado, 30 de junho de 2012

O que aconteceria se a água potável do mundo acabasse?

As teorias mais pessimistas dizem que a água potável deve acabar logo, em 2050. Nesse ano, ninguém mais tomará banho todo dia. Chuveiro com água só duas vezes por semana. Se alguém exceder 55 litros de consumo (metade do que a ONU recomenda), seu abastecimento será interrompido. Nos mercados, não haveria carne, pois, se não há água para você, imagine para o gado. Gastam-se 43 mil litros de água para produzir 1 kg de carne. Mas não é só ela que faltará. A Região Centro-Oeste do Brasil, maior produtor de grãos da América Latina em 2012, não conseguiria manter a produção. Afinal, no País, a agricultura e a agropecuária são, hoje, as maiores consumidoras de água, com mais de 70% do uso. Faltariam arroz, feijão, soja, milho e outros grãos.
A vida nas metrópoles será mais difícil. Só a Grande São Paulo consome atualmente 80,5 bilhões de litros por mês. A água que abastece a região virá de Santos, uma das grandes cidades do litoral que passarão a investir em dessalinização. O problema é que para obter 1 litro de água dessalinizada são necessários 4 litros de água do mar, a um custo de até US$ 0,90 o m³, segundo a International Desalination Association. Só São Paulo gastaria quase R$ 140 milhões em dessalinização por mês. Como resultado, a água custaria muito mais do que os R$ 3 por m³ de hoje.
Mas há quem não concorde com esse cenário caótico. "A água só acaba se você acabar com o ciclo dela", diz Antônio Félix Domingues, da Agência Nacional de Águas. "Tudo é questão de custo. Com dinheiro, você pode tornar até sua urina potável." Mas, se ela acabasse, a água seria um bem disputado, motivo de guerras e de exclusão social. "Poucas pessoas teriam acesso, provavelmente as mais abastadas. A água poderia virar um elemento segregador", diz Glauco Freitas, coordenador do Programa Água para a Vida, da ONG WWF-Brasil. 

 Fonte: http://super.abril.com.br

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Como será a Terra daqui a 200 milhões de anos?

Neste futuro de 200 Milhões de anos, nós podemos visualizar um planeta totalmente mudado. Existe apenas um continente chamado Pangea II que compartilha a terra com um vasto oceano. Um mundo de extremos foi criado, um milhão de anos depois da extinção de 95% das espécies da terra. 

O Deserto Central 

Num futuro de 200 milhões de anos, o litoral deste super continente Pangea II é castigado constantemente por furacões mais devastadores que os do século XXI. A imensa cordilheira do sudeste, mais alta do que a dos Andes, deu origem a um deserto tão grande quanto o continente Africano moderno. Os animais que habitam este lugar extremamente quente devem viajar distâncias longas em busca de alimentos e, embora pareça incrível, os grandes furacões tornaram-se uma fonte extraordinária de alimentos, já que os ventos trazem os animais marinhos até o deserto. Nesta imensidão de areias, as temperaturas são extremas e insuportáveis, com um de calor de 50ºC durante o dia, e um frio, de -30ºC durante a noite. Os animais e as plantas que sobrevivem neste habitat realmente são especializados, capazes de lidar com as condições extremas e secas. 

O oceano global 

Uma única massa gigantesca de terra, do chamado Pangea II, existirá dentro de 200 milhões de anos e, ao redor deste grande continente, um único grande oceano. O centro deste oceano global descansa a 10.000 milhas do litoral mais próximo e é ele que determina o clima, criando constantes correntes circulatórias. Aqui habita a maior evolução de uma diversidade de vida aquática. 

A floresta do norte 

 A região noroeste do Pangea II tornou-se uma floresta densa de milhares de quilometros de comprimento. Neste lugar de chuvas constantes, a umidade é praticamente insuportável. Rico em dióxido de carbono, o tamanho das coníferas assemelha-se ao do pinho gigantesco da Califórnia do século XXI e só as formas vivas especializadas podem viver neste habitat rico e úmido. 

Fonte: http://www.avph.com.br/

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Incrível,baratas podem ser fonte de energia elétrica

Blattaria ou Blattodea é uma ordem de insetos cujos representantes são popularmente conhecidos como baratas. É um grupo cosmopolita, sendo que algumas espécies (menos de 1%) são consideradas como sinantrópicas(espécies que vivem próximas às habitações humanas). 
 Dentre os principais problemas que as baratas podem ocasionar aos seres humanos está a atuação delas como vetores mecânicos de diversos patógenos (bactérias, fungos, protozoários, vermes e vírus). As baratas domésticas são responsáveis pela transmissão de várias doenças, através das patas e fezes pelos locais onde passam. Por isso são consideradas perigosas para a saúde de seres humanos, além de provacarem em muitas pessoas um medo terrível.
Agora,cientistas americanos tiveram a ideia de inserir dois fios no abdômen de uma barata, que foi conectada a uma máquina. E voilà: o açúcar que o inseto trazia na barriga gerou 1 microwatt de eletricidade.Energia suficiente para alimentar um minicomputador que os pesquisadores haviam inventado - e que controla o cérebro da pobre barata.Por isso da proxima vez que matar uma barata lembre-se que ela poderia estar gerando energia elétrica para sua casa. 

Fonte: http://super.abril.com.br

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Você sabe qual foi um dos maiores mamiferos terrestres que já existiu?

O Paraceratherium foi um dos maiores mamíferos terrestres que já existiu, sendo um ancestral dos atuais rinocerontes ele chegava a pesar 30 toneladas e medir pouco mais de 5 metros de altura e 9 de comprimento, sendo um pouco mais pesado que o seu primo próximo também ancestral dos rinocerontes o Indricotherium que já foi considerado o mais pesado dos mamíferos terrestres e o Paraceratherium foi um pouco maior também que o Mamute Imperial, considerado o maior e mais pesado dentre os probocídeos, animais ancestrais dos atuais elefantes que são os maiores animais terrestres atuais. 
O Paraceratherium viveu na Ásia durante o Oligoceno há 30 milhões de anos atrás.Os Hábitos do Paraceratherium lembrariam o da girafa, comendo folhagens á 6 metros de altura onde outros animais menores não alcançariam e com certeza eles preencheram o nicho ecológico deixado pelos dinossauros. 


Fonte: http://www.avph.com.br/

terça-feira, 26 de junho de 2012

O terrivel Dunkleosteus

O Dunkleosteus era um peixe placodermo que viveu há aproximadamente entre 370 e 360 milhões de anos atrás durante o período Devoniano atacando ferozmente e velozmente suas presas, em sua época era um dos maiores predadores dos oceanos, pois os tubarões ainda estavam em processo de formação e não deveriam possuir predadores quando adultos. 
Todos os Placodermos possuíam placas ósseas nos ombros e na cabeça, e seus "dentes" eram em forma de placas ósseas muito afiadas, como um serrote, com os quais dilacerava suas presas, quando não era possível engolir elas inteiras. Restos fósseis de pigmentos sugerem que suas costas possuíam cores escuras e que suas barrigas eram prateadas. Se alimentavam de quase qualquer animal, incluindo peixes, tubarões e outros animais marinhos incluindo Dunkleosteus menores. 

 Fonte: http://www.avph.com.br/

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Afinal, os pôneis são cavalos anões?

Não, na verdade é o contrário. "Os outros cavalos é que são supercrescidos", afirma o veterinário Reuel Luiz Gonçalves, membro da Federação Eqüestre Internacional. Para entender melhor essa questão sobre o tamanho dos cavalos, é preciso voltar no tempo. O antepassado comum de todos os eqüídeos, chamado de hyracoterium, tinha o tamanho de uma raposa. A evolução desse ancestral, levando em conta a disponibilidade de alimento, é que deu origem aos mais diferentes tipos de cavalo. Os do tipo sela, ideais para montaria, desenvolveram-se em regiões com predominância de gramíneas e poucos arbustos para se esconder. Com isso, se por um lado tinham à disposição alimento de média qualidade, do outro precisavam ser rápidos e ágeis para escapar de predadores.
Já os cavalos do tipo tração, usados para o trabalho pesado, viviam em regiões de floresta, com predominância de plantas leguminosas, ricas em proteína. Assim, eles tinha alimento de alta qualidade (o que ajudou a desenvolver sua força) e facilidade para se esconder (o que não exigiu um aprimoramento da velocidade). Já os eqüinos que deram origem aos pôneis viviam em regiões de clima inóspito, como o norte da Europa e da Ásia, e tinham uma alimentação muito deficiente, o que barrou o seu crescimento. "Por um processo de seleção natural, só sobreviviam os menores. Esse grupo deu origem a todas as raças de pônei do mundo", diz Reuel. De acordo com a definição mais usual, pôneis são eqüinos que medem menos de 1,47 metro. Mas muitos deles não atingem nem 1 metro, uma diferença e tanto em relação aos cavalos comuns, que, dependendo da raça, podem chegar a até 1,90 metro. 


Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br

domingo, 24 de junho de 2012

Cientistas afirmam que meteorito que matou dinossauros deu cor vermelha ao tomate

Há 65 milhões de anos um meteorito gigante chocou com Terra provocando a extinção dos dinossauros e de mais de 70 por cento das espécies que existiam. Uma equipe de cientistas holandeses acredita que foi precisamente esse meteorito o responsável por dar a cor vermelha ao tomate. A idéia surgiu da análise genética levada a cabo para a sequenciação do genoma do tomate, que foi publicada na Revista Nature no dia 30 de Maio. O mapa genético do tomate indica que o genoma original do antepassado do tomateiro era muito menor que o atual. Este triplicou de tamanho, de forma súbita há, precisamente, 65 milhões de anos. “Uma expansão tão grande do genoma aponta diretamente para condições extremamente stressantes. 
Suspeitamos que o impacto e a posterior redução da luz solar (por causa do pó) tornaram muito difíceis as condições de vida das plantas”, explica René Klein Lankhorst, que coordenou os trabalhos de sequenciação do genoma, na Universidade de Wageningen. O longínquo antepassado do atual tomateiro reagiu para aumentar as suas possibilidades de sobrevivência, expandindo o seu genoma.Muitos anos mais tarde, quando as condições melhoraram, este antepassado, que tinha já uma grande quantidade de “rasto” genético, utilizou-o para lançar as bases genéticas que iriam melhorar o seu fruto.Os tomates adquiriram assim a sua característica de coloração vermelha. O tomateiro começou a diferenciar-se de outro membro da mesma família, planta da batata, que não dá frutos comestíveis. 


 Fonte: http://www.cienciahoje.pt

sábado, 23 de junho de 2012

Tubarão mais lento do mundo caça as suas presas enquanto elas dormem

Uma investigação revela que o tubarão da Groenlândia se desloca a uma velocidade máxima de 0,74 m por segundo, o que, tendo em conta o seu tamanho, o torna o peixe mais lento do mundo, sendo impossível que persiga as focas de que se alimenta, levando os cientistas a sugerir que as caça durante o sono enquanto dormem dentro de água a salvo dos ursos polares.No âmbito de um projeto que teve como objetivo determinar a razão do declínio das populações de foca do Cabo ao largo da costa da ilha de Svalbard, uma equipe de investigadores noruegueses decidiu estudar o comportamento de deslocação do tubarão da Groenlândia, Somniosus microcephalus.
Trata-se da espécie de tubarão que vive a latitudes mais elevadas e que já se sabia ser o membro mais lento deste grupo de peixes, tendo em estudos anteriores sido encontrados restos de foca no seu sistema digestivo.Normalmente, os peixes que vivem em águas mais frias têm músculos locomotores menos ativos e tornam-se presas fáceis de aves e mamíferos, mas o inverso acontece com o tubarão da Groenlândia que caça focas.Para perceber se esta espécie de tubarão apresenta alguma adaptação que lhe permita melhorar o desempenho natatório, uma equipe de biólogos do Instituto Polar Norueguês equipou seis indivíduos desta espécie de tubarão com dispositivos que forneceriam dados sobre as suas deslocações, tendo ficado surpreendidos com os resultados.
Com efeito, os data-loggers revelaram que, nadando a uma velocidade média de 0,34 m por segundo e atingindo uma velocidade máxima de 0,74 m por segundo, o tubarão da Groenlândia é, tendo em conta o seu tamanho, o peixe mais lento do mundo.Mesmo à sua velocidade de ponta, este predador seria incapaz de capturar uma foca, que é uma exímia nadadora, chegando a nadar a uma velocidade de 0,9-1,7 m por segundo, dependendo da espécie.Visto que nestas latitudes, as focas dormem na água em vez de sobre as massas de gelo para ficar a salvo dos ataques dos ursos polares, os autores do estudo agora publicado no Journal of Experimental Marine Biology and Ecology, sugerem que é nestes momentos que estes mamíferos são predados pelo tubarão da Groenlândia, algo que deve ser confirmado em estudos futuros. 


sexta-feira, 22 de junho de 2012

Vídeo incrível mostra cristais se transformando em árvores de gelo

O vídeo que você vai ver é no mínimo mágico. Cientistas criaram um campo magnético de 2.000 volts dentro de câmara preenchida por vapor d’água. Com o magnetismo, as moléculas de água se alinham, formando os padrões de gelo que podemos apreciar na filmagem. O começo de cada fio de cristal é na ponta de uma agulha elétrica. A partir daí, a produção de “árvores” de gelo se dá caoticamente, com cada fio dando origem a outros, em padrões maravilhosos. 
Esse tipo de formação, no padrão de uma árvore, é conhecido com dendrítico. O interessante é que nenhum cristal fica no mesmo formato que outro e cada “árvore gelada” do vídeo tem poucos milímetros de comprimento. “A estrutura rotatória que você no filme é de fato um capilar superfino de vidro conectado a um motor [acerca do qual os cristais são formados]. Enquanto as estruturas das árvores cresceram relativamente rápido, as filmagens do eixo principal levaram cerca de seis a sete horas cada”, afirma o diretor do vídeo, Craig Ward.

Clique aqui para ver o vídeo

 
Fonte:http://gizmodo.com

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Você sabe como os morcegos vampiros encontram sangue para se alimentar?

O morcego hematófago, também conhecido como morcego vampiro, é o único da espécie que se alimenta exclusivamente de sangue. Ao contrário do que se pensava, entretanto, esse animal não localiza suas presas pelo odor de seu sangue, mas sim pelo calor que ele emite sob a pele. Cientistas identificaram nervos faciais sensíveis ao calor usados por morcegos hematófagos para detectar a próxima refeição. Esses nervos permitem que os morcegos localizem onde o sangue flui mais próximo na pele da presa, para que eles possam se alimentar de maneira mais fácil e eficiente.
Comuns na América Central e na América do Sul, o morcego vampiro (Desmodus rotundus) precisa se alimentar com sangue todas as noites para sobreviver. No escuro, eles precisam ouvir a respiração da presa. Quando localizada, o morcego se arrasta ao longo do solo para atacar o animal. Eles são capazes de usar seus nervos adaptados para o calor em seu lábio superior e nariz, detectando o calor a 20 centímetros de distância, distinguindo o local onde as veias estão mais próximas da superfície da pele.
A nova descoberta apontou a molécula responsável pela sensibilidade ao calor, a TRPV1. A proteína geralmente ajuda os animais a detectar temperaturas perigosamente altas (acima de 43° C). Mas, nos morcegos, algumas das moléculas se adaptaram para identificar temperaturas mais baixas, em torno de 30° C.Existe um punhado de outros animais sugadores de sangue que também utilizam sensores infravermelhos para localizarem as presas, mas os morcegos vampiros são únicos na maneira de fazê-lo. O mundo perceptual dos morcegos, sem dúvida, ainda tem muitos mais segredos intrigantes.


quarta-feira, 20 de junho de 2012

Cientistas afirmam que o tempo irá parar completamente

Para muitos, tempo é a medida de duração dos fenômenos, é a duração calculável das coisas, é a duração limitada, em oposição à eternidade. Neste sentido,segundo teoria desenvolvida por pesquisadores da Universidade do País Basco e da Universidade de Salamanca (Espanha), o tempo está gradualmente desacelerando e, algum dia, irá simplesmente parar. Ao observar supernovas distantes (estrelas que “explodiram”), astrônomos perceberam que as partículas que elas emitem parecem se mover mais rápido do que as daquelas que estão mais próximas de nós.
Alguns acreditam que esse fenômeno é explicado pela “energia escura” – uma espécie de força gravitacional.Como alternativa, os pesquisadores José Senovilla, Marc Mars e Raul Vera propõem que, na verdade, o tempo está se desacelerando e, por isso, as tais partículas se movem mais rápido. Daqui a alguns bilhões de anos (ainda bem que falta muito “TEMPO”!!), o tempo terá se desacelerado até parar. “Tudo estará congelado, como numa foto, para sempre”, disse o prof. Senovilla.


Fonte: http://www.telegraph.co.uk

terça-feira, 19 de junho de 2012

Você sabe o que são os rios voadores?


Clique aqui para ver a animação

São imensas massas de vapor d’água que, levadas por correntes de ar, viajam pelo céu e respondem por grande parte da chuva que rola em várias partes do mundo. O principal rio voador do Brasil nasce no oceano Atlântico, bomba de volume ao incorporar a evaporação da floresta Amazônica, bate nos Andes e escapa rumo ao sul do país. "O vapor d’água que faz esse trajeto é importantíssimo para as chuvas de quase todo o Brasil", afirma o engenheiro agrônomo Enéas Salati, da Universidade de São Paulo (USP). Veja a seguir os meandros impressionantes dessa gigantesca corredeira voadora. Corredeira voadora Volume de água que circula pelo céu é similar à vazão do rio Amazonas O rio voador nasce no oceano Atlântico. 
A água evapora no mar, perto da linha do Equador, e chega à floresta Amazônica empurrada pelos ventos alísios. Esse blocão de vapor passa rasante: 80% dele voa a, no máximo, 3 quilômetros de alturaA vazão desse aguaceiro aéreo é da ordem de 200 milhões de litros por segundo (similar à do rio Amazonas), fazendo da Amazônia uma das regiões mais úmidas do planeta, além de provocar as chuvas que desabam diariamente por toda a regiãoEnquanto passa sobre a floresta, o rio voador praticamente dobra de volume. Isso ocorre porque, ao absorver mais radiação do Sol do que o próprio oceano, a mata funciona como uma gigantesca chaleira, liberando vapor com a transpiração das árvores e a evaporação dos afluentes que correm no solo. 
No oeste da Amazônia, a massa de umidade encontra uma barreira de montanhas de 4 quilômetros de altura, a cordilheira dos Andes, que funciona como uma represa no céu, contendo a correnteza aérea do lado de cá.Boa parte do vapor fica acumulada nos próprios Andes, sob a forma de neve. Ao derreter, essa água desce as montanhas, dando origem a córregos que, por sua vez, formarão os principais rios da bacia Amazônica, como o Amazonas.Nem todo vapor que encontra os Andes fica por ali. Cerca de 40% dessa cachoeira celeste segue rumo ao sul. A umidade passa por Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e São Paulo, terminando a viagem no norte do Paraná, cerca de seis dias depois.
Enquanto flui em caudalosos veios rumo ao mar, muito da água proveniente dos rios voadores é absorvido pela floresta. Quando transpiram, as árvores então liberam esse líquido em forma de vapor, fechando o ciclo que novamente alimentará a corrente no céu Por fim, o rio voador cai em forma de chuva. Mais da metade da precipitação das Regiões Centro-Oeste e Sudeste vem dos rios aéreos da Amazônia. Além desse veio principal, outras 20 correntezas cruzam o céu do país, carregando um volume de água equivalente a 4 trilhões de caixas-d’água de 1 000 litros! 


Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Você sabia que o Estegossauro tinha três cérebros?

O Estegossauro cujo nome significa "lagarto telhado" viveu há aproximadamente 200 milhões de anos atrás e recebeu esse nome porque se pensava que suas placas ósseas protetoras eram dispostas como as telhas e um telhado. Hoje se sabe que elas ficavam em pé ao longo da coluna vertebral, fixadas na pele duríssima e não no esqueleto. O corpo desse animal era maciço e a cauda extremamente musculosa era a sua arma de ataque, já que contava com quatro espinhos ósseos de 50 centímetros a 1 metro de comprimento.

O pescoço terminava numa cabeça absurdamente pequena, de apenas 40 cm, comportando um cérebro do tamanho de uma noz. Quando o Estegossauro estava em perigo, curvava a cabeça para baixo, protegendo-a com sua nuca repleta de placas e ao mesmo tempo aplicava fortes golpes laterais com a cauda. Várias espécies de Estegossauro viveram na América do Norte. Alguns eram mais primitivos e tinham as placas menores e mais pontiagudas. Eram animais gigantes, com cerca de 7 metros de comprimento. Paleontólogos descobriram nos fósseis dessa espécie dois "cérebros auxiliares", um no pescoço e outro na cauda, perto da bacia, que ajudavam o cérebro-chefe, cujo tamanho era similar a uma bola de pingue-pongue. Os "cérebros auxiliares" eram nódulos de neurônios (células nervosas), dentro das vértebras do bicho. Provavelmente, sua função era coordenar alguns movimentos do corpo, auxiliando na locomoção. 

Fonte: http://quimicanv.com.br

domingo, 17 de junho de 2012

Você sabe qual a maior planta carnívora do mundo?

Nephentes rajah
Se você está imaginando uma planta monstruosa, capaz de engolir uma pessoa, como nos desenhos animados, pode tirar isso da cabeça: esse tipo de coisa, caro leitor, não existe. As maiores carnívoras de que se tem notícia são as trepadeiras da espécie Nephentes rajah, que dificilmente chegam a meio metro de altura e costumam devorar apenas moscas. Elas são típicas das úmidas florestas da ilha de Bornéu, na Ásia, e se alimentam por meio de um jarro pendurado na extremidade de suas folhas (veja como funciona esse mecanismo no infográfico ao lado). Mas nem todas as plantas carnívoras atacam do mesmo jeito. O modo de captura varia de espécie para espécie - algumas sugam, outras prendem, mordem ou afogam suas vítimas. 
Drosophyllum lusitanicum
Certas carnívoras são bem gulosas: as Drosophyllum lusitanicum, por exemplo, conseguem grudar em seus pêlos vários insetos de uma só vez. Já as do gênero Utricularia devoram, em uma única sugada, uma família inteira de microcrustáceos. Merece ainda uma menção honrosa a Dionaea muscipula, também conhecida como "papa-mosca": ela abocanha insetos distraídos em apenas três décimos de segundo, um recorde. Mas não pense que as plantas carnívoras dispensam um cardápio mais calórico. "De vez em quando, pererecas e pequenos pássaros viram prato secundário - não porque são atraídos pela planta, mas porque, ao irem atrás de insetos, eles caem e acabam devorados também", afirma o biólogo José Maurício Piliackas, da Universidade São Judas Tadeu, em São Paulo. Na hora do almoço, toda estratégia é válida: como as carnívoras vivem em solos geralmente pobres em nutrientes, elas não podem se dar ao luxo de dispensar comida. 

Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br

sábado, 16 de junho de 2012

Você sabe como os mosquitos sobrevivem à chuva?

Uma equipe de cientistas do Instituto de Tecnologia da Geórgia, nos Estados Unidos, filmou a colisão entre insetos e gotas da chuva. As filmagens mostram que os corpos dos pequenos insetos são arrastados pelas gotas da chuva e caem juntos.Quando um objeto em movimento choca contra outro, a interrupção repentina do movimento produz uma grande força. Por exemplo, quando um carro que viaja a 50 km/h atinge uma parede, a parede e o carro têm de absorver toda a energia carregada pelo carro em movimento, o que provoca estragos. Então como os insetos sobrevivem?Para responder a esta questão a equipe atingiu vários mosquitos com gotas de água, com peso entre 2 a 50 vezes maior que o peso do mosquito, e filmaram o resultado.
No caso particular do mosquito, como ele é muito pequeno, não provoca grande alteração da velocidade da gota e consequentemente, absorve pouca energia. “Se somos pequenos [a chuva] pode ser muito perigosa. Mas parece que os mosquitos são tão pequenos que estão seguros”, indicou David Hu, cientista que participou no estudo. “Eles não sentem a força, simplesmente se unem à gota. [Os dois] tornam-se um e viajam juntos”, explicou.Contudo, ainda há outro teste que o mosquito tem que passar que é a aterragem. De alguma forma o mosquito tem de se libertar da gota de água antes de esta atingir o solo. Neste ponto entra em ação outra característica dos mosquitos: a sua impermeabilidade à água. Todos os mosquitos estudados pela equipe americana conseguiram separar-se da gota de água antes desta atingir o solo.Este estudo foi publicado na revista Proceedings of the National Academy of Science (PNAS). 


Clique aqui para ver o vídeo 



Fonte; http://www.pnas.org

sexta-feira, 15 de junho de 2012

NASA prestes a anunciar vida em Marte

Os fãs de ficção científica podem ter mais um motivo para acreditar em vida extraterrestre. A NASA, Agência Espacial Norte-Americana, pode estar prestes a anunciar que a neblina de metano que cobre o planeta Marte é proveniente de vida microscópica sob o solo do planeta. O anúncio pode ser feito em uma entrevista coletiva na capital Washington, na sede do órgão. Pesquisadores do mundo todo ficaram empolgados com a idéia de se descobrir vida em Marte após os indícios de água e gelo no planeta. Mesmo sabendo que o metano produzido na Terra vem dos vulcões, os cientistas continuam esperançosos, pois, ao contrário daqui, nenhum vulcão ativo já foi encontrado em Marte. 
Para aumentar as expectativas, as maiores quantidades de metano foram encontradas nas mesmas regiões em que há grande quantidade de vapor de água. A presença de água é absolutamente necessária para a existência de vida. O especialista espacial britânico Nick Pope falou com alguns jornais e demonstrou entusiasmo. “Nós apenas procuramos na superfície até agora. É certo de que há vida lá fora e de que não estamos a sós”, afirmou. Só esperamos que os nossos “vizinhos” sejam mais amigáveis do que os de Hollywood… 


 Fonte: http://www.dailytech.com

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Você sabe a que distância chega o pulo de um sapo?

Alguns anfíbios podem saltar distâncias que correspondem a cem vezes o seu tamanho.É o que acontece com a rãzinha- saltadora (Pseudopaludicola saltica), um bichinho encontrado no Brasil. Com apenas 1,5 centímetro, ela é capaz de dar incríveis saltos de 1,5 metro! Proporcionalmente, é como se um homem adulto fosse capaz de saltar uns 170 metros - quase a distância de dois quarteirões. Já pensou?Outro bicho pulador é a perereca Acris gryllus, encontrada somente no México, nos Estados Unidos e no Canadá. Ela mede 4 centímetros e pode dar pulos de até 40 vezes o seu tamanho, atingindo a marca de 1,6 metro. Tamanha facilidade para o salto acontece em razão de adaptações físicas no corpo desses bichos. "Os anfíbios conseguem saltar longas distâncias graças a certas particularidades de sua anatomia, especialmente por causa das pernas bem desenvolvidas", afirma o biólogo Luís Felipe Toledo, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), de Rio Claro (SP).Mas, ao contrário do que se possa pensar, nem todos os sapos pulam. Alguns, como o sapo-andarilho (Macrogenioglottus alipioi), típico da mata Atlântica, só se movem caminhando. Eles não têm essa capacidade de pular porque suas pernas são proporcionalmente mais curtas do que as dos anfíbios saltadores. 

Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Como pode a formiga erguer objetos mais pesados do que ela própria?

Proezas como as da saúva, capaz de levantar 14 vezes o seu peso e percorrer 1 quilômetro por dia - o equivalente, para um ser humano, a erguer 1 tonelada e ir de São Paulo a Buenos Aires num só dia -, só são possíveis em animais de tamanho reduzido. Nessas dimensões, a massa do corpo torna-se desprezível perto da força muscular. Não é o que acontece com um elefante, por exemplo, que tem de carregar um corpo proporcionalmente mais pesado, sendo incapaz de levantar seu próprio peso. Isso acontece porque, à medida que o corpo aumenta, o peso cresce mais do que a força muscular. Além disso, a formiga tem um corpo bem adaptado para o transporte de cargas, com um esqueleto extremamente leve e seis patas sobre as quais pode distribuir o peso da carga. 

Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br

terça-feira, 12 de junho de 2012

Leptobrachium bompu, uma nova espécie de rã da India

Apesar da ampla destruição de habitats naturais e, em particular, de zonas de floresta um pouco por todo o mundo, há áreas que têm, de alguma forma, escapado à atenção das indústrias madeireiras e que constituem oásis de Vida cheios de surpresas. Assim o comprova a descoberta na Índia, de uma nova espécie de rã. O anfíbio de 47 mm de comprimento, pele rugosa castanha com listas negras e olhos cinzento-azulados com íris alongada vertical foi recentemente descrito por Sanjay Sondhi, pertencente ao Titli Trust e por Annemarie Ohler do Muséum National d’Histoire Naturelle de Paris.
A espécie, que foi denominada Leptobrachium bompu, foi descoberta no Santuário de Vida Selvagem de Eaglenest debaixo do manto de folhas mortas nas proximidades de uma ribeira, no Estado indiano de Arunachal Pradesh, que é o segundo a nível nacional no que toca à área de floresta.Com uma cobertura florestal de mais de 80%, uma topografia acidentada, esta zona situa-se na fronteira das ecozonas Paleártica e IndoMalaia e das subregiões Indiana e Indobirmanesa.Sendo uma área pouco estudada, é muito provável a descoberta da pequena rã seja apenas uma de muitas. Com efeito, já a descoberta recente de uma espécie de ave, a primeira no espaço de 50 anos, aconteceu aqui há alguns anos. A L. bompu pertence a um gênero que inclui, até à data 27 espécies, que se distinguem sobretudo pela diferente cor dos olhos, que variam entre o amarelo, vermelho, azul ou verde água e frequentemente, não são homogêneos, com diferente tonalidades nos 2/3 superiores e no terço inferior.


Fonte: http://www.guardian.co.uk/

segunda-feira, 11 de junho de 2012

5 animais extremamente coloridos

A vida é feita de cores, não é mesmo? Elas marcam momentos, lugares, pessoas… e animais. Em muitos casos, suas cores e brilhos têm funções e lhes conferem várias vantagens. Confira a lista abaixo:

1- Camaleão pantera
O camaleão pantera tem a incrível habilidade de mudar de cor para se esconder. Vermelho, branco, verde e azul são apenas algumas de suas possíveis cores. Aposto que o guarda-roupa dele é mais rico do que o nosso, mas, ao contrário de nós, ele não pode escolher o que vai vestir; sua mudança de cor é na verdade afetada pela temperatura, pela luz e até mesmo pelo seu humor.

2- Tragopan temminckii
Este pássaro impressionante é encontrado nas florestas do sul da Ásia. Ele tem um topete laranja e marrom e seu peito parece um tubarão-baleia deitado em cima de um coração. A cor azul de seu rosto é realmente a sua pele, e não penas. Não é nenhuma surpresa que ele seja considerado o faisão mais bonito do mundo.

3- Dragão do mar
O dragão do mar é uma criatura colorida do mundo subaquático. A fêmea produz 250 ovos de uma vez, e quem cuida deles é o macho, que não pode perdê-los – pudera, afinal eles são cor-de-rosa brilhantes. A forma do seu corpo permite que eles se escondam dos predadores disfarçados entre as algas. A espécie é encontrada ao longo das costas da Austrália.

4- Peixe-palhaço
É, o peixe-palhaço pode parecer muito bonito, na sua cor laranja com listras brancas, além de ser mais conhecido pelo filme “Procurando Nemo” mas eis um segredo: ele vive coberto de limo. Esse peixe depende essencialmente das anêmonas-do-mar – ele vive dentro delas para se proteger de predadores e graças ao limo ele não se queima com a planta como o resto dos seres marinhos. Além disso, há uma curiosidade ainda mais estranha sobre esse peixinho. Eles vivem em grandes comunidades, com apenas uma fêmea, um macho maior e outros machos menores que não conseguem se reproduzir. Se a fêmea morre, o macho maior muda de sexo, virando uma fêmea, e outro macho que antes não conseguia se reproduzir toma seu lugar como “macho alfa”.

5- Borboleta-monarca
Você sabia que as belas cores da borboleta servem como um alerta para os predadores não as comerem porque elas são venenosas? Mas as borboletas-monarcas são provavelmente mais conhecidas por sua migração para o sul da América do Norte. Elas voam quando chegam as primeiras geadas do inverno. Ela é a única borboleta que migra do norte para o sul, como os pássaros.

Fonte: http://listverse.com

sábado, 9 de junho de 2012

Será que é uma folha? Ou uma planta? Não, é um animal!

Seis novos animais (que mais parecem plantas) foram descobertos na Antártica. Esses invertebrados marinhos são conhecidos como “leques do mar” e organismos parecidos são, normalmente, encontrados nos trópicos – o que faz com que a descoberta em águas tão geladas seja um mistério. Os animais são, na verdade, colônias de pólipos que se juntam formando estruturas maiores, que podem parecer um arbusto ou serem alongadas. Suas cores variam de roxo, amarelo ou vermelho. 
Além de aumentar a nossa compreensão sobre o reino animal os cientistas acham a descoberta especialmente memorável porque mostra a capacidade da vida superar limites. Biólogos estão sempre examinando essas regiões na esperança de descobrir até onde organismos podem sobreviver em condições extremas – afinal, a vida em outros planetas também estaria em condições similares. 


Fonte: http://www.msnbc.msn.com

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Incrível, ocorreu a primeira clonagem de um animal extinto

O esperado momento da clonagem de um animal considerado extinto já é uma realidade. Longe de ser um dinossauro como muitos almejam, trata-se de uma cabra, a hispânica. O último espécime conhecido morreu em 2000, mas um grupo de cientistas conseguiu armazenar congelado o tecido com DNA antes de seu falecimento. Agora foi utilizado para substituir o DNA em cabras comuns e assim nasceu um clone do animal extinto há 9 anos.Há que destacar que a técnica utilizada requer o DNA em bom estado, e na atualidade dispomos de DNA de dinossauros em mosquitos conservados em âmbar, e um hospedeiro atual, capaz de alojar o ovo.
Muitos já prevêem a clonagem do mamute, uma vez seqüenciado seu genoma e utilizando como hospedeiro um elefante. Da mesma forma, segundo publicaçao recente do Genome Research que revela que uma equipe de cientistas já isolou o DNA de um pelo do tigre da Tasmânia e que ele é o mais novo anima extinto na fila da clonagem. Ao que parece logo logo estaremos vendo um Jurassic Park fora das telas, incluso com a possibilidade da presença de um Neandertal utilizando um chimpanzé como hospedeiro. Esperar para ver. 


 Fonte: MDig

quinta-feira, 7 de junho de 2012

As incríveis águas-vivas

O Instituto de Pesquisas Aquário Monterey Bay publicou um vídeo sobre as diversas espécies de água-viva. A narração é do especialista Steve Haddock que traz mais informações sobre as medusas. 

 Confira o vídeo aqui


 Fonte: http://blogs.discovermagazine.com

quarta-feira, 6 de junho de 2012

A impressionante e misteriosa explosão de Tunguska

Tudo aconteceu há 103 anos. O amanhecer daquele dia de verão nas margens do rio Podkamennaya Tunguska, na Sibéria, parecia igual a qualquer outro. Os primeiros raios de Sol aqueciam brandamente a floresta boreal, com seus pinheiros silvestres e charcos úmidos, quando o céu explodiu e a terra sentiu sua fúria.Por volta das 7:15 da manhã daquele 30 de junho de 1908 uma onda de choque quase mil vezes mais forte que a bomba de Hiroshima devastou 80 milhões de árvores em mais de 2.000 km² de floresta. Renas, ursos, lobos, raposas e milhares de outros animais tombaram junto com a vegetação, que até hoje não se recompôs inteiramente.
Uma foto recente (em cores) ainda mostra vestígios notáveis da devastação. Em preto e branco imagens obtidas durante as expedições da década de 1920, mais de 20 anos depois da explosão de Tunguska.
A explosão de Tunguska foi o maior impacto que a Terra sofreu em toda a história do homem civilizado. Eventos parecidos, mesmo em épocas mais remotas, permaneceram desconhecidos até o advento dos satélites artificiais. Ainda que o epicentro estivesse despovoado, pessoas em centenas de lugares da Ásia e Europa testemunharam o ocorrido. Os relatos eram extraordinários. Fortes ondas de calor, ventanias intensas, estrondos pavorosos e tremores de terra foram reportados. Muitos viram uma bola de fogo e sua cauda esfumaçada se precipitando no horizonte.O céu noturno ficou incandescente por semanas, tal a quantidade de poeira jogada na estratosfera com a explosão. Em Londres, a mais de 10.000 km, era possível ler um jornal à noite, somente com essa luz. Do outro lado do oceano, o observatório norte-americano Smithsonian registrou uma diminuição na transparência atmosférica que durou meses.

O que aconteceu? 

É claro que houve muita curiosidade tanto de leigos quanto cientistas. Mas a primeira expedição a examinar a região partiu com mais de uma década de atraso, em 1921. Na ocasião, o geólogo soviético Leonid Kulik não conseguiu alcançar o local exato, e deduziu que o evento foi devido a queda de um grande meteorito. Essa hipótese acabou persuadindo o governo soviético a financiar outra expedição em 1927, atraído pela possibilidade de encontrar um meteorito ferroso, de valor comercial. Mas nenhuma cratera foi encontrada; muito menos um meteorito. Outras expedições confirmaram essa ausência.Calculou-se que a magnitude da explosão ficou entre 10 e 15 milhões de toneladas dinamite. 
Mas o objeto que a causou não tocou o solo, espatifando-se em pleno ar, a cerca de 8 km de altura. Até hoje o evento semelhante mais intenso aconteceu em 1930 sobre o rio Coruça, no Amazonas, tendo atingido no máximo a energia de um milhão de toneladas de dinamite. Afastada a suposição de um meteorito, mas levando em conta os relatos da bola de fogo, surgiu uma hipótese ainda mais espetacular – e mais provável: em 1908, um pedaço de cometa se chocou com a Terra. 

CONCEPÇÕES ALTERNATIVAS 

 NAVE ALIENÍGENA 

Em 1946, o engenheiro e escritor de ficção científica Alexander P. Kazantsev propôs que a explosão de Tunguska teria sido causada por uma nave alienígena com propulsão nuclear. Em pouco tempo sua idéia se tornou tão popular que passou de ficção à teoria, ganhando adeptos até hoje – mesmo que jamais tenham sido encontrados vestígios materiais ou radioatividade no local. 

 ANTIMATÉRIA 

E se um pedaço de antimatéria vindo do espaço fosse a causa do evento? Matéria e antimatéria se aniquilam mutuamente, com grande liberação de energia. No entanto, essa hipótese não leva em consideração os detritos minerais encontrados no local. Além disso, não há evidências de pedaços de antimatéria vagando em nossa vizinhança. Se existissem, produziriam constantemente raios gama; mas as emissões detectadas provêm de outras fontes. 

 MINI BURACO NEGRO 

Em 1973, os físicos Albert A. Jackson e Michael P. Ryan propuseram que a explosão em Tunguska teria sido provocada pela passagem de um pequeno buraco negro pela Terra. A hipótese falha porque não existe um evento similar de “saída”, como seria esperado, nem foi detectado nenhum tipo de distúrbio no manto terrestre. 

BOMBA-H NATURAL 

E se um cometa com uma concentração anômala de deutério (água “pesada”) desencadeasse uma explosão nuclear ao penetrar em nossa atmosfera? O problema é que isso é inconsistente com o nosso conhecimento sobre os cometas, além de não prover as condições de pressão e temperatura necessárias para uma ignição nuclear.
Há 100 anos a população mundial ainda beirava 1½ bilhão de habitantes. Hoje somos 7 bilhões, ocupando muito mais espaço, principalmente nas áreas costeiras. O potencial destrutivo de um novo Tunguska é incalculavelmente maior. Pior ainda se ocorrer sobre o mar. E a pergunta não é se vai acontecer de novo, mas quando.


Fonte:http://www.zenite.nu/

terça-feira, 5 de junho de 2012

Provavelmente você nunca viu um vídeo deste gigante do mar aberto

Os Pyrosomes e as salpas são animais de mar aberto que raramente se aproximam da costa,todos vivem em colônias, embora muitas salpas também possam ser solitárias.Os Pyrosomes são colônias de minúsculos animais que formam tubos ocos fechados em uma das extremidades - a espécie na primeira parte do vídeo é o gigante pyrosome Pyrostremma spinosum - que pode chegar a 30m de comprimento! As Salpas são indivíduos muito maiores do que os pyrosomes,e os indivíduos bombeiam água através de si. As colônias são formadas por cadeias de indivíduos. As salpas podem formar densidades muito altas em boas condições, e são uma importante fonte de alimento para os peixes oceânicos. Estes animais foram filmados ao largo da Península de Tasman, na Tasmânia, Austrália - uma das poucas áreas no mundo onde uma grande variedade de plâncton gelatinoso oceânico, incluindo ctenóforos e medusas, se aproxima da costa, e são facilmente vistos durante o mergulho. 

Clique aqui para ver o vídeo:


 Fonte: Filmado por Michael Baron.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

5 misteriosas criaturas do Mar Branco

Segundo o biólogo marinho e fotógrafo Alexander Semenov, a maior parte das pessoas não acredita que animais bonitos e coloridos possam viver nas gélidas águas do norte. E, com sua pesquisa submarina e suas fotos, ele se dedica a provar o contrário. Os cliques abaixo foram feitos para a Universidade de Moscou e retratam estranhas e belíssimas criaturas do Mar Branco. 

1- Aurelia aurita:
Conhecida como "medusa da Lua", a Aurelia aurita tem essa aparência exótica, mas é comum em todos os mares do planeta. 

2- Clione Limacina: 
O molusco Clione Limacina também é conhecido como borboleta-do-mar ou anjo-do-mar, graças a seus membros que lembram asas e que os ajudam a nadar. 

3-Coryphella verrucosa:
O molusco conhecido como Coryphella verrucosa vive em águas do leste da Europa e em alguns lugares do Atlântico, perto das Américas. 

4- Cyanea capillata:
Não, não é uma flor - é uma água-viva da espécie Cyanea capillata, capturada em pleno movimento. 

5- Limacina helicina: 
A Limacina helicina é uma espécie de caracol marinho também conhecida como borboleta-do-mar - basta olhar para a estrela dessa foto para saber o motivo . 


 Fonte: http://revistagalileu.globo.com
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