sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Sarcosuchus imperator, o crocodilo que comia Tiranossauro Rex

O Crocodilo Imperador (Sarcosuchus imperator) é uma espécie extinta de crocodilo gigante que viveu durante o período Cretáceo da Era Mesozóica, há aproximadamente 110 milhões de anos, onde hoje fica o deserto do Sahara. Nessa época,essa zona era uma selva pantanosa habitada por dinossauros e várias espécies de plantas e animais,incluindo os crocodilos, que sobreviviam graças aos grandes rios daquela época.
Ainda não foram encontrados esqueletos completos do S. imperator que permitissem fazer uma reconstrução fiel ao seu aspecto físico,no entanto uma análise de seu crânio (de quase 1,80 m de largura) e as poucas mudanças que os crocodilos sofreram desde sua aparição, permitiu que se fizesse um esboço de sua possível aparência, baseando-se unicamente em comparação com os aspectos físicos dos crocodilos atuais.A largura total do corpo de um crocodilo corresponde aproximadamente a 8 vezes a largura de seu crânio. Sendo que o crânio do Sarcosuchus chegou a alcançar 1,8 metros de extensão, pode-se deduzir que seu tamanho total era de 15 metros de comprimento. O corpo dos crocodilos são praticamente constituídos da mesma forma sem importar a espécie, de modo que se tendo obtido o comprimento do exemplar, se deduz que seu peso era de 8 toneladas.
O Sarcosuchus tinha um crânio largo e mandíbulas afiadas, com uma protubeância na ponta do focinho e os olhos mais acima da cabeça, ainda mais acima que os crocodilos atuais. Estas características nos fazem pensar que eram parentes dos atuais Gaviais, e deduz-se que, assim como eles, se alimentavam de peixes, usando sua estilizada mandíbula para cortar a água com facilidade e agarrar os grandes peixes do Cretáceo, que em seu hábitat mediam entre 1 a 1,50 m de largura, e eram semelhantes aos atuais celacantos de água salgada, mas; a diferença dos graviais, a força e a grossura da mandíbula do Sarcosuchus aumentavam de forma proporcional a medida que iam crescendo,o que se pode deduzir em sua mudança de alimentação.
Atualmente os cientistas acham que a dieta de peixes era mais comum entre os jovens, enquanto os adultos, não abandonavam esse tipo de alimentação, entretanto concentravam mais os ataques nos grandes dinossauros que se aproximavam para beber água.Estudando as diversas espécies de crocodilos, consegui-se supor que essa criatura conseguia exercer uma força de 4 toneladas com uma mordida. Tal força permitia que ele podesse agarrar e arrastar para baixo d´agua animais tão grandes quanto ele mesmo, como iguanodontes, exemplares jovens de alguns tipos de saurópodos similares ao Diplodocus, e os Terópodos, incluindo neste último grupo o Tiranossauro Rex.


Fonte: http://www.nationalgeographic.com

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Quais são as aranhas mais venenosas do mundo?

Aranha Armadeira
Uma das aranhas mais venenosas do mundo é a Armadeira também conhecida como Phoneutria nigriventer. O veneno da Armadeira é tão tóxico que 0,006 mg dele podem matar um rato.
Aranha marrom
Nos Estados Unidos, provavelmente, é a aranha marrom. Outras aranhas norte americanas bastante venenosas são as aranhas viúvas. Destes, a viúva marrom é um pouco mais venenosa (tem o veneno mais potente). No entanto, como a aranha viúva negra é maior é capaz de provocar picadas mais venenosas e mais perigosas.
Aranha Hobo
A aranha Hobo, que pode ser encontrado na maioria dos Estados Unidos, como Flórida, Texas, Nova York e Washington também é bastante venenosa, embora alguns relatórios sobre esta aranha são exagerados, para dizer o mínimo.
Aranha Teia de Funil
A Austrália é lar de algumas das aranhas mais venenosas do mundo, como a aranha teia de funil e a Latrodectus Hasselti. Esta aranha viúva negra também é muito pequena, por isso é preciso ter muito cuidado. A Aranha Teia de Funil tem como característica principal a teia em forma de um funil. Seu nome cientifico é Atrax robustus. Esta aranha tem muitos parentes nos Estados Unidos, que são tão venenosas como seus irmãos australianos.


Fonte: http://venomous-spiders.nanders.dk

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Eunectes notaeus,a Anaconda Amarela

A Anaconda Amarela (Eunectes notaeus) é uma espécie de serpente não venenosa encontrada na América do Sul. Quando Adultas são tão grandes como a Anaconda Verde, Eunectes murinus, chegando de 3,0 a 3,7 m de comprimento. O tamanho máximo é certamente maior. As fêmeas são maiores que os machos. O padrão de cores consiste de um amarelo dourado ou amarelo-esverdeado sobrepostos com uma série de manchas e estrias pretas ou castanhas escuras.
Encontradas no sul da América do Sul, prefere habitats aquáticos, incluindo pântanos, charcos, e rios em movimento lento e córregos. Essas cobras foram estudadas em áreas regularmente inundadas na região do Pantanal do sudoeste do Brasil. Esses estudos indicam que a espécie é um alimentador generalista, tendo como presas peixes, tartarugas, jacarés de pequeno porte, lagartos, ovos de aves, pequenos mamíferos e carniça de peixes. A relação de peso presa e predador é muitas vezes maior do que aquelas conhecidas para outros tipos de boids.


Fonte: http://carnivoraforum.com

domingo, 25 de setembro de 2011

Brachycephalus ephippium, a rã dourada

A Ephippium Brachycephalus é uma rã pequena, com adultos variando de 12,5 mm a 19,7 milímetros de comprimento. Embora pequena, ela tem um corpo robusto, com pernas curtas. A cor da pele é amarela se aproximando do laranja. A íris é completamente preta. Possuem três dedos funcionais. As falanges também são reduzidas, em número e tamanho, de modo que os dedos das mãos e pés são mais curtos e menores. As falanges terminais são em forma de T.
Essas rãs são diurnas durante a estação chuvosa. Geralmente eles andam sobre a camada de folhas, mas vão encontrar um bom esconderijo abaixo delas se a umidade se aproximar de 100%. Durante a estação seca, eles permanecem sob a serapilheira .Os machos são altamente territoriais durante a estação chuvosa. Quando outra rã se aproxima, ela emite sinais tanto por vocalização como movendo um braço para cima e para baixo na frente de seu próprio olho. Se o intruso é um macho e continua se aproximando, ela abraça e luta com o intruso, empurrando-o para longe.
A reprodução ocorre durante a estação chuvosa. Seus cantos consistem de uma série contínua de zumbidos de duração de dois a seis minutos. A chamada começa com as primeiras notas com cinco ou seis pulsos, terminando com notas que têm até quinze pulsos. Sinais visuais podem ser mais importantes do que os sinais vocais nesta espécie uma vez que a vocalização parece ser mais suave em volume do que o ruído de fundo ambiental.
A dieta do adulto consiste de pequenos artrópodes, principalmente colêmbolos , mas também incluem ácaros e larvas de insetos.Esta espécie não está ameaçada. Seu alcance é de dentro de áreas protegidas na floresta costeira atlântica brasileira. Estas rãs secretam uma ephippiotoxina, um composto como a tetrodotoxina, que é uma potente neurotoxina que bloqueia os potenciais de ação nos nervos. Esta substância liga-se aos poros dos canais de sódio voltagem-dependentes existentes nas membranas das células nervosas.


Fonte: http://amphibiaweb.org

sábado, 24 de setembro de 2011

Cientista afirma que os Plesiossauros tinham uma mãe amorosa

A terra no Período Mesozóico foi dominada por dinossauros. No mar, no entanto, os répteis mais abundantes foram os ictiossauros e os plesiossauros. Grosso modo, estes animais encheram os nichos ecológicos agora ocupados por cetáceos com dentes, como golfinhos e orcas.Os Ictiossauros, de fato, parecia um pouco como os golfinhos, embora os plesiossauros com seus longos pescoços em forma de pás, eram diferentes de tudo agora vivo.Os Ictiossauros também pareciam cetáceos de outra forma: ao contrário da maioria dos répteis que viviam no passado, que colocavam ovos, eles davam luz a filhotes vivos. Durante anos, os paleontólogos se perguntam se o mesmo acontecia com os plesiossauros. Agora eles descobriram que era, mas com uma característica interessante.
Robin O'Keefe da Marshall University, em West Virginia analisou um fóssil de plesiossauro encontrado em Kansas em 1987, que os paleontólogos haviam suspeitado ser uma fêmea grávida de cerca de 4,7 metros de comprimento, mas que não tinha sido limpo e o estudou até o ano passado . Como ele relata na revista Science, ele encontrou uma série de pequenos ossos, aparentemente pertencentes a uma amostra pequena da mesma espécie, na cavidade abdominal do fóssil (veja acima, os ossos extras são destaque). É improvável que estes eram os restos de uma refeição porque os ossos não são discriminadas no caminho, o que seria de esperar se eles fossem parcialmente digeridos. Em vez disso, o Dr. O'Keefe acredita ter descoberto evidências de que os plesiossauros, também, davam à luz a filhotes vivos.
Além disso, todos os ossos de bebê vinham de um único indivíduo, estima-se que teria 1,5 metros de comprimento. Os Ictiossauros e outras espécies vivíparas contemporâneas, pelo contrário, davam à luz a filhos múltiplos.Para o Dr O'Keefe ter uma criança de cada vez é a expressão máxima de qualidade. Implica um enorme investimento parental na prole uma vez que, se você perdê-lo, você perde tudo. Muitas vezes, também, implica na criação de um certo grupo social, dentro do qual podem ser negociados favorecimentos para distribuir a carga da paternidade. Mais especulativamente, pode até implicar um certo grau de inteligência, como os mamíferos mais inteligentes e também os pássaros que geralmente vivem em grupos.
Tudo isso é muita especulação sobre um único fóssil, é claro. Mas se novos estudos confirmarem a tese do Dr O'Keefe, Isso significaria que os plesiossauros não só ocuparam um nicho ecológico semelhante às baleias, mas comportaram-se como eles, também.


Fonte: http://www.economist.com

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Incrível,descoberta nova espécie de planta que enterra as suas sementes

Foi descoberta, na Floresta Atlântica no estado da Bahia, uma nova planta que se inclina para enterrar as suas sementes. A descrição desta espécie, denominada Spigelia genuflexa, foi publicada na revista PhytoKeys.Esta nova espécie de planta (Spigelia genuflexa) pertence à família das Loganiáceas (Loganiaceae) e foi descoberta no estado brasileiro da Bahia por Alex Popovkin, um botânico amador. A especialista Lena Struwe, da Universidade Rutgers, nos Estados Unidos, ajudou Popovkin a identificar e estudar esta planta.Depois da formação dos frutos, esta planta inclina-se para enterrar os ramos que depositam as cápsulas de sementes no solo.
Segundo Struwe, há várias razões que podem explicar a evolução da planta para enterrar as suas próprias sementes. “Como apresenta uma vida curta (apenas de alguns meses) e vive em pequenos fragmentos de ambientes adequados a planta-mãe tem maior taxa de sucesso se depositar as sementes junto a si do que espalhá-las para ambientes que sejam menos adequados.”“Uma vez que a planta apenas sobrevive durante uma estação, a planta não irá competir com a descendência o que poderia ser um problema para plantas com vidas mais longas.”Struwe acrescentou que espécies de plantas que vivem em penhascos também desenvolveram esta capacidade.
Alex Popovkin, de nacionalidade russa, desde o tempo que trabalhou como voluntário nos jardins botânicos da Universidade de São Petersburgo tinha o sonho de viver nos trópicos e estudar as suas plantas de perto.Concretizou esse sonho 30 anos depois. Atualmente vive na Bahia e esta planta foi descoberta na sua propriedade. Nos últimos 5 anos já colecionou mais de 800 espécies diferentes “incluindo algumas raras que não eram vistas há mais de 60 anos.”“Esta história mostra que os cientistas precisam de amadores e naturalistas para ajudar a descobrir a maravilhosa biodiversidade que se desenvolveu na Terra”, refere Struwe. “Todos os dias são descobertas novas espécies, mas muitas mais ainda não são conhecidas.”Esta descoberta também realça a necessidade urgente de proteger a floresta Atlântica que está sob a ameaça da desflorestação.


Fonte: www.bbc.co.uk

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

A brilhante cobra coral do ocidente

A cobra coral brilhante do ocidente, um parente da cobra indiana, injeta um veneno duas vezes mais potente do que a cascavel. Mas por causa de seu tamanho, anatomia e hábitos, não há mortes conhecidas no deserto do sudoeste americano atribuída a sua mordida. Elas vivem do Deserto de Sonora no estado do Arizona e norte do México, para o canto sudoeste do Novo México.Encontradas em um grande número de habitats, mas é mais freqüente em locais rochosos, regiões desérticas e terras altas onde Cactus Saguaro é prevalente.
A pequena cobra coral ocidental tem uma cabeça proporcionalmente pequena. Os Adultos crescem apenas 13 a 22 polegadas de comprimento, sendo que seu tamanho mais comum é o de um lápis. A cobra coral é notável pela sua ampla quantia de faixas vermelhas e pretas e estreitos anéis amarelos e brancos que circundam seu corpo. Existem algumas outras cobras que tenta imitar esta coloração, mais notavelmente a Kingsnake scarlet, mas a cobra coral ocidental é uma serpente apenas com faixas vermelhas limitadas com faixas amarelas, brancas ou pálidas.Sua coloração brilhante serve como um aviso aos predadores, mas se irritada, ela vai enterrar a cabeça enrolando-se em seu corpo e aumentar a sua cauda para expor a parte inferior. A cobra coral, em seguida, faz um som de estalo para assustar os seus inimigos.Os efeitos neurotóxicos do seu veneno potente causam paralisia rápida e insuficiência respiratória, entre suas presas de sangue frio favorito estão, cobras e lagartos. Prefere minúsculas cobras cegas. As fêmeas colocam 2 ou 3 ovos no final do verão que levam cerca de 10 semanas de incubação antes de chocar. Ao sair, os filhotes medem de 7 a 8 centímetros de comprimento.


Fonte: http://www.carnivoraforum.com

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Cientistas encontraram outra "anomalia" no famoso Triângulo das Bermudas

Recentemente, cientistas norte-americanos que estudam o famoso Triângulo das Bermudas encontraram outra "anomalia". Eles observaram que as águas de superfície nessa área são, literalmente, cheias de uma grande variedade de vírus. No entanto, os vírus não representam qualquer perigo para os seres humanos.
A expressão "Triângulo das Bermudas" que apareceu recentemente - foi cunhada por um fã do espiritismo e esotérico chamado Vincent Gaddis em 1964. Por este topônimo ele identificou uma área localizada entre a ilha de Puerto Rico, a costa da Flórida e as ilhas Bermudas. De acordo com o famoso místico do século passado, esta área do Atlântico tornou-se famosa devido ao fato de que centenas de navios e aviões desapareceram lá. Alguns navios, no entanto, foram encontrados mais tarde, mas sem suas tripulações e passageiros.
Isso fez sugerir que há alguma anomalia nesta área. No entanto, ao longo do tempo os céticos lentamente tiveram uma supremacia sobre os místicos amadores. Nenhuma anomalia nesta parte do oceano foi encontrada, e a Guarda Costeira dos EUA emitiu vários relatórios, segundo a qual o desaparecimento de navios no Triângulo das Bermudas não ocorrem mais freqüentemente do que em outras regiões do oceano, e que ocorrem principalmente devido à tempestades.Na década de 1990, o interesse no Triângulo das Bermudas foi em grande parte esgotado. Recentemente, no entanto, os cientistas recuperaram interesse nesta área, porque eles descobriram uma anomalia lá. No entanto, não tem nada a ver com o desaparecimento de navios e aeronaves.
Uma equipe de cientistas dos EUA liderada pelo professor Craig Carlson, do Instituto de Oceanologia das Ilhas Bermudas vêm realizando pesquisas oceanográficas na parte noroeste do Mar dos Sargaços há 10 anos, perto do Triângulo das Bermudas. Recentemente, um relatório sobre o trabalho dos biólogos foi publicado. Especialmente interessante neste relatório foi o fato de que, de acordo com as observações dos cientistas, os organismos vivos mais numerosos nas camadas superficiais do oceano nesta região são vírus. Curiosamente, a dinâmica desses organismos microscópicos é diretamente ligada às estações. Por exemplo, no verão os vírus se multiplicam ativamente nas camadas de água em profundidades variando de 60 a 100 metros, e seu número é de até 10 milhões de partículas por gota de água. No inverno, eles praticamente desaparecem nas camadas superficiais transferindo-se para as profundezas.
Os pesquisadores analisaram o DNA dos vírus capturados e descobriram que 90 por cento deles ainda não eram conhecidas pela ciência. No entanto, esses microrganismos, conhecidos e desconhecidos, não apresentam qualquer perigo para os seres humanos. Todos eles pertencem a um grupo de bacteriófagos, ou seja, os objetos de seus ataques são bactérias que vivem no oceano. Bacteriófagos são conhecidos por serem muito antiquados e conservadores não mudando seus hábitos, e não atacando outras criaturas.
Os cientistas ficaram impressionados com o que viram, porque não sabiam sobre esse papel dos vírus na formação dos ecossistemas oceânicos. De acordo com muitos oceanógrafos, os vírus oceânicos são muito mal compreendidos, porque eles são difíceis de apanhar. Mas agora se comprovou que eles estão em todos os mares e oceanos.
"Embora não possamos vê-los a olho nu, os vírus são a forma dominante de vida nos oceanos. Eles constituem 95 por cento da biomassa total do oceano. Ou seja, a massa de vírus é ainda maior do que a massa de krill, peixes e animais maiores, como as baleias, combinados. Dado o ritmo de multiplicação do vírus e seu número, torna-se evidente a importância do seu papel na ciclagem de nutrientes do planeta ", disse um dos autores do estudo.


Fonte: http://english.pravda.ru

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Fascinante Vídeo da Terra vista da Estação Espacial Internacional


Como seria a Terra vista da Estação Espacial Internacional (EEI)? O professor de Ciências James Drake criou um vídeo de um minuto, que fornece um fascinante olhar para a Terra vista de cima.
Drake criou o vídeo através da combinação de 600 fotos tiradas por astronautas. As imagens são retiradas na parte da frente da EEI, com uma visão noturna do planeta. O vídeo começa sobre o Oceano Pacífico e continua ao longo da América do Norte e América do Sul antes de entrar a luz do dia perto da Antártica.
“Cidades, países e marcos visíveis incluem (em ordem) Vancouver Island, Victoria, Vancouver, Seattle, Portland, San Francisco, Los Angeles, Phoenix, várias cidades no Texas, Novo México e do México, Cidade do México, o Golfo do México, Península de Yucatan , relâmpagos no Oceano Pacífico, Guatemala, Panamá, Colômbia, Equador, Peru, Chile, e na Amazônia ", afirmou Drake em sua descrição do vídeo. "Também é visível à ionosfera (linha amarela fina) e as estrelas de nossa galáxia."Drake disse que usou o programa Virtualdub para criar o filme final.


Fonte: http://www.pcmag.com

sábado, 17 de setembro de 2011

Rhinocerophis alternatus, a venenosa Urutu

Rhinocerophis alternatus ou Urutu, também chamada Cruzeira, é uma serpente peçonhenta de grande porte, podendo atingir 1700 mm de comprimento total, que possui corpo bastante robusto e cauda relativamente curta. As fêmeas alcançam maior tamanho e possuem o corpo mais robusto que os machos. Ocorre no Centro-oeste, sudeste e sul do Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina. Possui hábito terrícola, ocupando geralmente áreas abertas e úmidas.
No litoral externo do Rio Grande do Sul foram observados indivíduos ativos tanto no período diurno quanto noturno. A dieta é composta por pequenos mamíferos. São vivíparas, tendo sido registradas ninhadas compostas por um até 26 filhotes. Quando acuados, indivíduos desta espécie enrodilham-se, vibram a cauda e desferem botes.
Esta espécie, assim como as demais do gênero Bothrops, apresenta veneno de ação proteolítica, coagulante e hemorrágica e pode causar acidentes fatais, ou mutiladores se não forem corretamente tratados com soro antiofídico. Cerca de 80% dos acidentes registrados no Rio Grande do Sul são por serpentes do gênero Bothrops. Sua ocorrência no litoral externo do Rio Grande do Sul é pouco freqüente, mas tem sido registrada eventualmente até em locais de dunas muito próximos a habitações humanas.


Fonte: http://www.ufrgs.br

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Nudibranchia,uma criatura marinha colorida e exótica

As Nudibranch (Nudibranchia), são criaturas marinhas que pertencem à subordem dos moluscos marinhos gastrópodes. Eles têm o seu nome derivados das palavras latinas "nudus" e "brankhia", que significa nu e brânquias, respectivamente. Eles têm cores extraordinárias, que os tornam muito atraente. Estes animais são encontrados no mar em todo o mundo.Têm corpo bilateralmente simétrico. Seus olhos são definidos para o corpo e possuem cerca de um quarto de milímetro.
Eles têm tentáculos, que são muito sensíveis.Crescem até um tamanho de 2 a 60 milímetros.Estes animais têm tentáculos cefálicos que são sensíveis ao tato, paladar e olfato. São encontrados geralmente em todas as profundidades de água salgada, mas eles gostam de viver nas águas quentes e rasas. E também, crescem melhor na água quente e superficial. Eles são encontrados no mar em todo o mundo.
Seus dois tentáculos são altamente sensíveis e os ajudam a pegar suas presas. Eles são carnívoros e se alimentam geralmente de esponjas, briozoários, cracas, anêmonas, etc O nado da nudibranch parece ser muito atraente. O processo de reprodução é bastante diferente nestas espécies, são hermafroditas, tendo órgãos reprodutivos para ambos os sexos. Podem acasalar com qualquer membro maduro de sua espécie depositando seus ovos dentro de uma espiral gelatinosa.


Fonte: http://www.allthesea.com

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Pelamis platurus, a serpente do mar de barriga amarela

A serpente do mar de barriga amarela ou serpente do mar pelágico (Pelamis platurus) é uma espécie de serpente marinha encontrada em águas oceânicas tropicais ao redor do mundo. É o único membro do gênero Pelamis.
Estas cobras de águas mornas são ovovivíparas, com um período de gestação de cerca de 6 meses. Elas são indefesas em terra e às vezes formam grandes agregações de milhares delas em águas superficiais. A cobra tem um veneno neurotóxico que é usado contra as suas presas.
Apesar de seu veneno ser muito potente, a Pelamis platurus representa uma ameaça menor do que as outras cobras. Mesmo que a sua toxicidade seja um quarto da serpente do mar de bico, ela ainda é potencialmente letal. A serpente marinha de barriga amarela é cerca de 10 vezes mais venenosa do que a cobra egípcia (Naja haje), mas ela oferece uma quantidade muito menor de veneno. Na Austrália estas cobras são raramente agressivas e mordidas são incomuns. Seu veneno pode causar danos ao músculo, com conseqüente mioglobinúria, paralisia neuromuscular ou dano renal.


Fonte: http://carnivoraforum.com

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Physalaemus cuvieri, a rã cachorro

A sua coloração varia de cinza claro até cinza escuro. No dorso existem diversas manchas e linhas escuras, sendo que no centro aparece uma mancha que lembra um Omega. O focinho é levemente achatado e o corpo é ligeiramente robusto. Espécie muito comum e com ampla distribuição no Brasil. Habita áreas abertas, reproduz em banhados, açudes e em corpos d’água temporários.
É uma espécie tolerante a alterações ambientais, podendo ocupar vários tipos de ambientes antropizados. A exemplo das outras espécies do gênero Physalaemus, machos e fêmeas constroem um ninho de espuma sobre a lâmina d’água. Seu canto é similar ao latido de um cachorro ou a repetição da palavra “oi”. No sudeste é chamada de “foi-não foi”

Para ouvir o som da rã-cachorro clique aqui.

Fonte: http://www.ufrgs.br

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Descobertas 50 novas Super-Terras que poderiam suporta a vida

HD 85512 b
Mais de 50 novos planetas - incluindo um chamado super-Terra que poderia suportar a vida - foram descobertos pelo telescópio caçador de exoplaneta do European Southern Observatory (ESO).Os recém-descobertos planetas incluem 16 super-Terras, que são potencialmente mundos rochosos, e são mais massivas que o nosso planeta. Um em especial - chamado de HD 85512 b - tem captado a atenção dos astrônomos, porque ele orbita no limite da zona habitável de sua estrela e teria condições para suportar a vida.
"As novas descobertas superaram todas as expectativas e inclui uma população excepcionalmente rica de super-Terras e tipo de planetas hospedado por estrelas muito semelhantes ao nosso sol", afirmou o líder da equipe Michel Mayor, da Universidade de Genebra, na Suíça, em um comunicado. "E melhor ainda - os novos resultados mostram que o ritmo de descoberta está se acelerando."
A potencialmente habitável super-Terra, oficialmente chamada de HD 85512 b, possui 3,6 vezes mais massa que a Terra, e sua estrela-mãe está localizada a cerca de 35 anos-luz de distância, tornando-se relativamente perto.A HD 85512 b foi encontrada em órbita na borda da zona habitável de sua estrela, que é uma estreita região em que é possível ter água líquida por possuir as condições adequadas.Uma análise mais aprofundada da HD 85512 b e os outros exoplanetas será capaz de determinar mais sobre a potencial existência de água na superfície.
"Acho que estamos em um tempo incrivelmente excitante",disse Kaltenegger a repórteres em uma coletiva no dia 12 de setembro. "Não estamos apenas indo lá para descobrir novos continentes - na verdade estamos indo lá fora, para descobrir novos mundos." Os astrônomos já descobriram 564 novos planetas, com cerca de 1.200 novos candidatos adicionais sob investigação com base em dados do observatório espacial Kepler.


Fonte: http://www.space.com

Descoberta 50 novas Super-Terra que poderiam suporta a vida

HD 85512 b
Mais de 50 novos planetas - incluindo um chamado super-Terra que poderia suportar a vida - foram descobertos pelo telescópio caçador de exoplaneta do European Southern Observatory (ESO).Os recém-descobertos planetas incluem 16 super-Terras, que são potencialmente mundos rochosos, e são mais massivas que o nosso planeta. Um em especial - chamado de HD 85512 b - tem captado a atenção dos astrônomos, porque ele orbita no limite da zona habitável de sua estrela e teria condições para suportar a vida.
"As novas descobertas superaram todas as expectativas e inclui uma população excepcionalmente rica de super-Terras e tipo de planetas hospedado por estrelas muito semelhantes ao nosso sol", afirmou o líder da equipe Michel Mayor, da Universidade de Genebra, na Suíça, em um comunicado. "E melhor ainda - os novos resultados mostram que o ritmo de descoberta está se acelerando."
A potencialmente habitável super-Terra, oficialmente chamada de HD 85512 b, possui 3,6 vezes mais massa que a Terra, e sua estrela-mãe está localizada a cerca de 35 anos-luz de distância, tornando-se relativamente perto.A HD 85512 b foi encontrada em órbita na borda da zona habitável de sua estrela, que é uma estreita região em que é possível ter água líquida por possuir as condições adequadas.Uma análise mais aprofundada da HD 85512 b e os outros exoplanetas será capaz de determinar mais sobre a potencial existência de água na superfície.
"Acho que estamos em um tempo incrivelmente excitante",disse Kaltenegger a repórteres em uma coletiva no dia 12 de setembro. "Não estamos apenas indo lá para descobrir novos continentes - na verdade estamos indo lá fora, para descobrir novos mundos." Os astrônomos já descobriram 564 novos planetas, com cerca de 1.200 novos candidatos adicionais sob investigação com base em dados do observatório espacial Kepler.


Fonte: http://www.space.com

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Veja como explorar o sistema solar sem sair de casa

A NASA oferece a possibilidade de uma viagem virtual através do Sistema Solar através de uma nova ferramenta interactiva na Internet, o “Eyes on the Solar System”, Olhos no Sistema Solar.Esta ferramenta combina a tecnologia de videojogos e dados da NASA para criar o contexto em que os utilizadores viajam com uma nave espacial e exploram os cosmos. Os gráficos do monitor e a informação sobre a localização dos planetas e as manobras das naves espaciais utilizam dados reais das missões.
“Esta é a primeira vez que o público pode ver todo o Sistema Solar e a nossa missão movendo-se juntos em tempo real”, afirmou Jim Green, diretor da Divisão de Ciências Planetárias da NASA na sede da agência em Washington. “Isto demonstra o compromisso contínuo da NASA para partilhar a nossa ciência com todo o mundo”.
O ambiente virtual utiliza o motor do jogo Unitv para mostrar os modelos de planetas, luas, asteróides, cometas e naves espaciais que se movem através do nosso sistema solar. Com os controles do teclado e do mouse, os utilizadores navegam através do espaço para explorar tudo o que lhes chama atenção. Os utilizadores podem experimentar as missões em tempo real, e a aplicação também lhes permite viajar no tempo, com dados da NASA que remontam a 1950 e estão projetados até 2050.
Dezenas de controles e uma série de menus emergentes permitam aos utilizadores personalizar por completo o que vêm. Um vídeo e áudio explicam como utilizar muitas opções da ferramenta. Os utilizadores podem escolher entre modos de 2D ou 3D, e neste caso apenas necessitam de uns óculos adequados.

Clique aqui para entrar nesta nova ferramenta.


Fonte: http://www.nasa.gov

domingo, 11 de setembro de 2011

Quais animais são mais letais,as serpentes venenosas ou os Dragões de Komodo?

Os dragões de Komodo (Varanus komodoensis) fazem jus à sua reputação de ferozes. Eles vão atacar e devorar um ser humano mesmo quando não provocados. Eles fazem parte de um grupo de lagartos conhecidos como monitores, e são os maiores lagartos do mundo. O maior Dragão de Komodo já medido possuía mais de 3 metros de comprimento e pesava cerca de166 kg. O tamanho médio no estado selvagem deste lagarto é de cerca de 2,5 metros de comprimento e 91 kg . Para se ter uma idéia de quão poderoso essa criatura é, considere que quando um destes animais de 54 kg que vive no Zoo de Londres precisou de um exame de sangue, foram necessárias duas pessoas para segurar sua cauda.Um Dragão de Komodo pode consumir cerca de 80 por cento do seu peso corporal em 20 minutos. Ele pode engolir pedaços enormes de cada vez porque sua mandíbula e o crânio são flexíveis, como o de uma cobra.
Suas presas incluem galinhas, javalis, veados, cabras e animais tão grandes como búfalos. Ocasionalmente, ele vai caçar um ser humano. O Komodo é um lagarto que só atacam presas maiores do que eles. Regularmente atacam outros dragões.Cerca de um décimo da dieta do Dragão de Komodo são outros Komodos .Não há muitos animais que podem sobreviver a um ataque de Komodo. Um ser humano e outro Komodo são praticamente os únicos. Este animal está em extinção, e existem cerca de 4.000 na natureza, sendo que ele está no topo da cadeia alimentar no seu habitat.Mas o que é que torna este lagarto um bom predador?Com cerca de 60 dentes, serrilhados de 1 cm de comprimento como os de um tubarão, o dragão de Komodo é um predador brutal. O brilho real no sistema de ataque do Komodo, porém, reside na garantia de que sua presa quase sempre morre dentro de poucos dias. O Komodo espera pacientemente, seguindo-o por quilômetros e, em seguida, localiza o animal morto pelo seu cheiro.
Como a maioria dos lagartos - e cobras, os dragões de Komodo têm um ótimo senso de olfato. Mas não é o tipo de cheiro que a maioria de nós esta familiarizado. Como uma cobra, um Komodo "cheira" através da recolha de ar de sua língua bifurcada. Usando este método, ele pode detectar um animal morto em até 8 km.Até recentemente, os cientistas tinham certeza que eram as bactérias na boca do dragão que matavam a sua presa dentro de alguns dias após um ataque. É uma explicação muito boa. A saliva do dragão de Komodo pode conter cerca de 50-80 bactérias diferentes. Como as bactérias mais mortais entram na corrente sanguínea através da mordida, a infecção bacteriana e morte são garantidas. Mas pesquisas recentes sugerem que pode haver outra possibilidade também.
Em 2005, os cientistas concluíram que os dragões de Komodo (na verdade, todos os lagartos monitor, bem como iguanas) produzem veneno, e não apenas uma fonte de bactérias mortais Os pesquisadores começaram a olhar especificamente para o veneno em Komodos porque eles acreditavam que era pouco provável que uma infecção bacteriana pudesse matar um animal em menos de um dia ou dois. Agora um estudo concluiu que há veneno na saliva do Komodo,e este veneno, e não um poderoso cocktail de bactérias, é o que faz com tanta confiabilidade os Komodos letais.O que nos traz à questão inicial: o que é mais venenoso, as cobras mais letais ou os dragões de Komodo? Uma coisa é certa; Uma mordida de Komodo vai matar um animal dentro de alguns dias, enquanto um animal mordido por uma cobra vive apenas por alguns minutos. Mas a boca de um dragão de Komodo ainda é inegavelmente mais fatal.


Fonte: http://animals.howstuffworks.com

sábado, 10 de setembro de 2011

Muçurana, a devoradora de serpentes

A muçurana ou mussurana são seis espécies de serpentes ovíparas distribuídas da Guatemala ao Brasil, que se especializaram em ofidiofagia, ou seja, elas atacam e comem outras cobras. Elas têm outros nomes populares em vários países, tais como zopilota na América Central e cribo em algumas ilhas do Caribe. A muçurana tem um comprimento de 1,5 a 1,6 m, mas pode crescer até 2,4 m. Quando jovem, sua cor é rosa claro no dorso, que se torna azul-chumbo quando na fase adulta. No ventre a cor é amarela esbranquiçada. Elas têm de 10 a 15 dentes fortes na parte de trás da boca que usa para agarrar a cabeça da serpente atacada e empurrá-la para a sua garganta. Em seguida, ela enrola seu corpo ao redor da vítima, matando-a por constrição (esta é a razão desta espécie ser chamada de Pseudoboa).Em seguida ela ingere todo o corpo de sua vítima. O corpo longo da cobra ingerida é comprimido como uma onda, a fim de encaixar no sistema gastrointestinal da muçurana .
Embora as presas da muçurana contenham veneno, essas cobras não representam perigo para os seres humanos. Mesmo quando atacadas geralmente não mordem. Acidentes com estes animais peçonhentos muito pouco têm sido relatado e não foram fatais.A muçurana é imune ao veneno das serpentes que se alimenta, especialmente as jararacas americanas menores da América Central e do Sul do gênero Bothrops. No entanto, não é imune ao veneno da cobra coral. Na ausência de outras cobras, a muçurana também pode se alimentar de pequenos mamíferos. Seu habitat preferido é vegetação densa ao nível do solo e seu hábito é diurno.
Em algumas regiões, os agricultores mantêm as mussuranas como animais de estimação a fim de manter suas fazendas livres de víboras, isto em decorrência do grande número de mortes de animais domésticos, como gado. Na década de 1930 um plano brasileiro para se reproduzir e liberar grandes quantidades de mussuranas para o controle de jararacas foi colocado em ação, mas não funcionou. As mussuranas estão cada vez mais raras, devido ao desaparecimento das suas presas e o desaparecimento em muitos habitats.


Fonte: http://www.carnivoraforum.com

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Camarão mantis, o camarão rapper

Os camarões não são exatamente conhecidos por seus talentos musicais. Mas um estudo publicado na revista Aquatic Biology descobriu que, pelo menos para o camarão mantis, cada um tem a sua própria voz, com os machos se unindo em grupos de três ou mais para atrair as fêmeas ou espantar seus inimigos.Como rappers, estes grupos de camarões produzem peças rítmicas sincronizadas que chamam a atenção dos outros.
A Bióloga marinha Erica Staaterman da Universidade de Miami e seus colegas ouviram os camarões após a recolha de dados através de vários instrumentos. Estes incluíram hidrofones e uma unidade de gravação autônoma colocada nas águas barrentas da costa da ilha Catalina, na Califórnia. "Raramente há estudos de acústica bentônica (sons do fundo do oceano)", disse Staaterman num comunicado a imprensa. "Sempre houve suspeita de que criaturas como o camarão mantis fazia algum tipo de ruído, e nossa pesquisa vai nos ajudar a entender melhor a vida e a comunicação no fundo do oceano."
O estudo revelou que cada camarão mantis faz um tipo de barulho, com todos produzindo seus próprios sons característicos. Os machos foram ouvidos fazendo "burburinhos" com seus trios. Cada macho mede cerca de 8 a 10 centímetros de comprimento, e se os numerosos trios fizerem seus ruídos característicos todos juntos imagine o estrondo que deve ocorrer. "Esses sons gravados em campo foram diferentes do que aquilo que nós gravamos em tanques, de modo que ouvir essas criaturas se comunicarem na natureza foi muito especial", disse Staaterman. "Nossa equipe de pesquisa observou os burburinhos e eles estavam tão sincronizados que soou como um coro, semelhante a um grupo de pássaros ou sapos”.


Fonte: http://news.discovery.com

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Cientistas sugerem que ouro da Terra veio do espaço

Durante a formação do nosso planeta o ferro afundou-se para o seu interior originando o núcleo terrestre. Com o ferro foram arrastados a maioria dos metais preciosos da Terra como o ouro e a platina. Os metais preciosos presentes no núcleo davam para cobrir toda a superfície terrestre com uma camada de 4 metros de espessura.
Apesar deste fenômeno, muitos destes metais são surpreendentemente abundantes em partes acessíveis do planeta. Uma nova teoria afirma que os metais preciosos foram transportados para a Terra através de um fluxo de meteoritos que atingiu o planeta após a formação do núcleo.Para testar esta teoria Matthias Willbold e Tim Elliott da Universidade de Bristol analisaram rochas da Groenlândia com 3.8 bilhões de anos, recolhidas por Stephen Moorbath, da Universidade de Oxford.Estas rochas antigas fornecem uma janela única da composição do nosso planeta no período após a formação do núcleo e antes do suposto bombardeamento de meteoritos.
Os investigadores determinaram à composição de tungstênio isotópico destas rochas. O tungstênio (W) é um elemento muito raro e como o ouro e outros metais preciosos deverão ter entrado no núcleo quando da sua formação. Os isótopos funcionam como impressões digitais da origem dos materiais. Desta forma, a adição de material proveniente de meteoritos a Terra deixaria uma marca na composição do isótopo de tungstênio. Willbold observou diferenças entre os isótopos deste elemento presente nas rochas antigas e nas rochas modernas. Esta diferença apesar de pequena é significativa o que fundamenta a teoria de que o excesso de ouro acessível na Terra é conseqüência de uma intensa chuva de meteoritos.
Posteriormente, processos geológicos formaram os continentes e concentraram os metais preciosos e tungstênio nos depósitos de minério que são explorados atualmente.“O nosso trabalho mostra que a maioria dos metais preciosos na qual se baseia as nossas economias e muitos dos processos industriais foram adicionados ao nosso planeta quando a Terra foi atingida por meteoritos”, concluiu Willbold.


Fonte:http://www.nature.com

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Scolopendra gigantea, a gigantesca centopéia da Amazônia

A Scolopendra gigantea ou Centopéia Gigante da Amazônia habita florestas tropicais e subtropicais no norte da América do Sul. Já que não têm uma cobertura de cera em sua cutícula, as centopéias são limitadas a viver em ambientes úmidos, e podem ser encontrados normalmente no solo, serapilheira, ou madeira podre.As centopéias são dorso ventralmente achatadas, e seus corpos são divididos em segmentos bem marcados, cada um dos quais são achatados. Cada segmento do corpo tem um par de pernas, o que significa que há sempre um número ímpar de pares de pernas variando de 21 a 23.
Suas pernas traseiras são espinhosas, a fim de afastar os predadores potenciais. As pernas no segmento de primeiro corpo são modificadas em presas de veneno chamadas maxilípedes que as centopéias usam para caçar seu alimento. Estas mandíbulas terminam em uma garra afiada com uma glândula de veneno aberta. As mandíbulas são usadas para apreender e matar a presa. Elas possuem uma antena muito juntas, com olhos simples ou não, e uma cabeça coberta por um escudo. Seu cérebro é relativamente grande e conectado com uma cadeia ventral de gânglios. A expectativa de vida normal para a Scolopendra gigantea é de cerca de 10 anos, e esta espécie pode crescer até 12 centímetros de comprimento.
A diferença entre os sexos é difícil de detectar, mesmo em adultos. Porque o macho não tem órgãos copuladores, ele deve girar uma almofada de seda pequena e, em seguida, depositar seu esperma nela. Então, a fêmea pega o esperma e coloca seus ovos. Por causa de seu modo de respirar, a Scolopendra gigantea deve viver em ambientes úmidos, como a parte inferior de rochas ou no solo. Depois que seus ovos são colocados, a fêmea cuida da ninhada até os filhotes poderem começar a buscar o seu próprio alimento. As Centopéias Gigantes são carnívoros vorazes e se alimentam de pequenos invertebrados, como grilos, vermes, caracóis e baratas, e também podem comer lagartos, sapos e ratos. O veneno emitido pela picada da Scolopendra gigantea é forte o suficiente para ferir seriamente um ser humano.


Fonte: http://carnivoraforum.com

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Poderia a vida evoluir a partir de um código químico diferente?

Toda a vida na Terra se baseia em um conjunto padrão de 20 moléculas, chamadas de aminoácidos, blocos básicos na construção da vida, moléculas responsáveis pela construção das proteínas que realizam as ações essenciais da vida. Mas, isto tem que ser assim?Todas as criaturas vivas neste planeta usam os mesmos 20 aminoácidos, embora encontremos centenas destes disponíveis na Natureza. Assim, os cientistas têm questionado se a vida poderia ter surgido com base em um conjunto diferente de aminoácidos.
DNA
Além disso, poderia haver vida em outros lugares, usando um conjunto alternativo de blocos de construção?Stephen J. Freeland do Instituto de Astrobiologia da NASA na Universidade do Havaí esclareceu:”A vida tem utilizado um conjunto padrão de 20 aminoácidos para construir proteínas há mais de 3 bilhões de anos. Está cada vez mais claro para nós que muitos outros aminoácidos foram candidatos em potencial. Embora existam especulações e mesmo suposições sobre o que criou a vida, o avanço nesta área da ciência tem sido pequeno em termos de hipóteses testáveis”.Agora, Freeland e seu colega na Universidade do Havaí, Gayle Philip K., desenvolveram um teste para tentar ver se os 20 aminoácidos da vida na Terra foram escolhidos de forma aleatória ou se eles eram os únicos possíveis que poderiam ter feito originado a vida.
Os aminoácidos são moléculas compostas principalmente de carbono, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio. Os aminoácidos se reunem em padrões específicos e formas concretas formando maiores denominadas proteínas as quais são responsáveis pela execução de funções biológicas.Freeland declarou na Astrobiology Magazine:“Tecnicamente, há uma ilimitada variedade de aminoácidos. Há muitos mais aminoácidos do que os 20 que estavam disponíveis quando a vida se originou na Terra”.

Testando as possibilidades
Os pesquisadores definiram um conjunto provável de aminoácidos candidatos dos quais a vida na Terra selecionou 20 tipos. Os cientistas começaram analisando os aminoácidos que foram descobertos no meteorito Murchison, uma rocha espacial que caiu em Murchison, Victoria, Austrália, em setembro de 1969.Os cientistas estimam que esta rocha é tão antiga que sua origem remonta à data do início do Sistema Solar, ou seja, o meteorito apresenta uma amostra dos compostos no Sistema Solar e na Terra antes da vida começar por aqui.Em seguida, os cientistas usaram computadores para calcular as propriedades fundamentais dos 20 aminoácidos utilizados pelos organismos vivos, tais como carga, tamanho e hidrofilia (o grau em que as moléculas são atraídas para a água). Freeland ressaltou:”Sabemos que essas três características são importantes para a maneira pela qual as proteínas são construídas”.
Freeland e Philip olharam para se estas propriedades poderiam ter sido alcançadas com a mesma cobertura e eficiência com outras combinações de 20 aminoácidos. Os pesquisadores descobriram que a vida, aparentemente, não escolheu os 20 blocos específicos da vida ao acaso. Freeland sugeriu que: ”Achamos improvável a escolha aleatória de apenas um conjunto de (20) aminoácidos para o desenvolvimento da vida”.
Astrônomos detectaram cianeto de hidrogênio e metanimina, dois compostos de carbono, nitrogênio e hidrogênio que podem se combinar com a água para criar o aminoácido glicina, na galáxia Arp 220. Arp 220 é uma galáxia incomum, produto da fusão de duas galáxias espirais do tamanho da Via Láctea.

Seleção Natural?

De fato, os pesquisadores acreditam que a vida na Terra no início provavelmente usou uma versão da seleção natural para escolher estes aminoácidos. É possível que tenham sido utilizadas primordialmente algumas outras combinações de aminoácidos, mas nenhuma outra mostrou-se eficaz, ou seja, nenhuma outra combinação acabou por produzir uma prole tão bem sucedida quanto a obtida pelo conjunto dos 20 aminoácidos que compõem a vida como a conhecemos.Freeland afirmou:”Aqui nós temos uma prova verdadeira que mostra que a vida ‘sabia exatamente o que estava fazendo‘. Isso é consistente com a idéia de que a seleção natural estava em andamento”.“Abordar a questão de por que a natureza escolheu os 20 aminoácidos é experimentalmente difícil”, disse Aaron Burton, membro do Programa de Pós-Doutorado NASA .Burton, que não esteve envolvido diretamente neste estudo, disse:
“Apesar de uma série de experimentos mostraram que aminoácidos não-naturais podem ser incorporados no alfabeto genético de organismos não é tecnicamente possível simular experimentalmente períodos de tempo longos o suficiente para realmente comparar a evolução de alfabetos de aminoácidos alternativos. Como resultado, estudos como os apresentados por Philip e Freeland oferecem perspectivas interessantes e mostram um quadro para a formulação de hipóteses que podem realmente ser testadas em laboratório”.

Aminoácidos em meteoritos?

Agora, a corrida da busca pela origem da vida está focada em aminoácidos encontrados diretamente no resto do sistema solar. Algumas evidências de sua abundância têm sido encontradas em meteoritos que caíram na Terra, bem como as amostras coletadas em missões como a sonda Stardust, da NASA, que coletou partículas do coma do cometa Wild 2 em 2004.Freeland ressaltou que:”Parece que os aminoácidos são encontrados por toda a galáxia. Aparentemente, os blocos de construção que criam a vida são óbvios. O que temos encontrado aponta para certo nível de previsibilidade sobre como as coisas aconteceram.A questão da caixa de ferramentas de aminoácidos como instrumentos para a vida é interessante não só para tentar rastrear a origem da vida na Terra, mas me pergunto se existe vida em outros planetas, e em caso afirmativo, qual a forma a vida toma. Os cientistas se sentem especialmente curiosos sobre como um conjunto diferente de aminoácidos pode ter dado origem a vida com diferentes características”. Freeland disse ainda:
“Esta é a pergunta mais importante de tudo. Estamos tentando encontrar uma maneira de perguntar, se você alterar o conjunto de aminoácidos com a qual estamos construindo, o que é o efeito sobre as proteínas que podem ser criados? O interessante é que ninguém sabe a resposta ainda”. Freeland e Philip e relataram suas descobertas em artigo publicado na edição 19 da revista Astrobiology.


Fonte:http://eternosaprendizes.com
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