quarta-feira, 31 de agosto de 2011

A exótica Arraia Tigre

Uma espécie de arraia de água doce da Bacia Amazônica foi finalmente descrita pela ciência, após anos sendo comercializada para colecionadores na Ásia. A Potamotrygon tigrina ganhou esse nome por causa do desenho amarelo-alaranjado que tem sobre sua parte superior, que lembra o de um tigre. A variedade habita o alto Rio Amazonas, já em território peruano.
Potamotrygon schroederi
A parente mais próxima dessa espécie é a Potamotrygon schroederi, que vive no Rio Negro, no Brasil, e no Rio Orinoco, segundo informa Marcelo Carvalho, biólogo da Universidade de São Paulo e um dos autores do artigo que descreve a Potamotrygon tigrina na revista “Zootaxa”.“Este bicho é importado na Ásia em números grandes. É comum aquaristas terem conhecimento de espécies antes dos pesquisadores”, explica Carvalho.
“Fazemos muito trabalho de campo, mas eles muitas vezes conhecem certos habitantes dos rios melhor do que a gente. Mas não sabiam que se tratava de uma espécie não descrita. Essas arraias demonstram que espécies comercialmente importantes, grandes e chamativas continuam sem respaldo científico”, comenta o pesquisador.Como a Potamotrygon tigrina ainda é pouco estudada, não se sabe até que ponto a conservação da espécie está ameaçada.


Fonte: http://g1.globo.com

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Estrela anã branca explode perto da Terra

O telescópio do Observatório do Monte Palomar, em San Diego (Califórnia), captou o início da transformação de uma estrela em supernova. O brilho desta supernova, de tipo Ia, está aumentando a cada minuto. Devido à sua proximidade com a Terra, a supernova poderá ser vista através de bons binóculos daqui a uma semana ou dez dias, estimam os investigadores.
Os computadores que analisam os dados do telescópio identificaram o fenômeno no dia 24 de Agosto e difundiram-no pela rede mundial de observatórios. O primeiro cientista a observar a PTF 11kly foi Peter Nugent, do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley. A supernova encontra-se na M101, conhecida como Galáxia do Catavento, que se encontra “apenas” a 25 milhões de anos-luz de distância.
Estas explosões ocorrem quando uma estrela muito massiva queimou todo o hidrogênio (combustível) e o seu forno de fusão nuclear interno já não consegue conter a pressão da gravidade da própria estrela. O corpo entra em colapso desencadeando a explosão que chega a adquirir um brilho superior a toda a galáxia onde se encontra.O investigador Mark Sullivan, da Universidade de Oxford, lidera uma das primeiras equipes que começou a seguir a evolução da supernova. Explica que estas supernovas tipo Ia são utilizadas para medir a expansão do Universo. Observar uma tão perto permite estudá-la detalhadamente como nunca foi feito.
Captar esta supernova nas suas primeiras horas é importante para os astrônomos, pois permite não só conhecer a sua evolução como observar fragmentos da estrela que explodiu. Isto pode dar pistas para resolver o mistério da origem destas supernovas que têm intrigado os cientistas há várias décadas.


Fonte: http://www.cienciahoje.pt

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Incríveis auroras nos exoplanetas são uma visão do outro mundo

As auroras da Terra, ou Luzes do Norte e do Sul, são um espetáculo deslumbrante de luz presenciado pelas pessoas que vivem nas regiões polares. Feixes de luzes brilhantes verdes e vermelhas ondulam no céu como uma coisa viva. No entanto, uma nova pesquisa mostra que as auroras no distante planeta Júpiter poderiam ser de 100 a 1000 vezes mais brilhante que as auroras terrestres. Elas também teriam ondulação do equador para os pólos (devido à proximidade do planeta a qualquer erupção estelar), promovendo em todo o planeta um espetáculo do outro mundo.

"Eu adoraria ter uma reserva em um tour para ver essas auroras!" disse o autor Ofer Cohen, um estudante de pós-doutorado do Centro Harvard-Smithsonian de Astrofísica (CFA).As auroras da Terra são criadas quando as partículas energéticas do Sol batem no campo magnético do nosso planeta. As partículas solares vão em direção aos pólos, onde se despedaçam na atmosfera terrestre, fazendo com que as moléculas de ar brilhem como uma luz de néon. O mesmo processo pode ocorrer em planetas que orbitam estrelas distantes, conhecidos como exoplanetas.Cohen e seus colegas usaram modelos de computador para estudar o que aconteceria se um planeta gigante de gás em uma órbita próxima, a apenas alguns milhões de quilômetros de sua estrela, fosse atingido por uma erupção estelar. Ele queria saber o efeito sobre a atmosfera do exoplaneta e a magnetosfera circundante.
O gigante de gás seria submetido a forças extremas. No nosso sistema solar, um CME (uma explosão gigantesca que envia bilhões de toneladas de plasma solar eletricamente carregados de gás, quente no sistema solar.) se espalha à medida que viaja através do espaço, por isso é mais difusa, uma vez que chega até nós. Em Júpiter se sentiria uma explosão mais forte e mais focada, como se estivesse entre 100 milhas de um vulcão em erupção ou a uma milha de distância. "O impacto para o exoplaneta seria completamente diferente do que vemos em nosso sistema solar, e muito mais violento", disse o co-autor Vinay Kashyap.
"Nossos cálculos mostram quão bem os mecanismo de proteção do planeta funcionam", explicou Cohen. "Mesmo um planeta com um campo magnético muito mais fraco do que Júpiter ia ficar relativamente seguro".Este trabalho tem importantes implicações para a habitabilidade de mundos rochosos orbitando estrelas distantes. Uma vez que estrelas anãs vermelhas são as estrelas mais comuns na nossa galáxia, os astrônomos têm sugerido que devemos nos focar nestes locais na busca de mundos semelhantes a Terra.
Entretanto, desde que uma anã vermelha é mais fria do que o nosso Sol, um planeta rochoso teria que orbitar muito perto da estrela para ser quente o suficiente para ter água líquida. Lá, ele estaria sujeito ao tipo de erupções estelares violentas que Cohen e seus colegas estudaram. Seu futuro trabalho irá analisar como os mundos rochosos poderiam proteger-se de tais erupções. Esta pesquisa foi aceita para publicação no Astrophysical Journal.Com sede em Cambridge, Massachusetts, o Centro Harvard-Smithsonian de Astrofísica (CfA) é uma colaboração conjunta entre o Observatório Astrofísico Smithsonian e o Observatório di Harvard College.


Fonte: http://www.cfa.harvard.edu

domingo, 28 de agosto de 2011

Tridacna gigas,um molusco gigante assassino?

O molusco gigante, Tridacna gigas (conhecido como pā'ua nas Ilhas Cook Māori), é o maior molusco bivalve vivo. O T. gigas é uma das espécies mais ameaçadas de mariscos.Podem pesar mais de 200 kg (440 lb) medir até 120 centímetros de diâmetro, e tem uma vida média no estado selvagem de 100 anos ou mais.Eles também são encontrados ao largo da costa das Filipinas, onde são chamados de taklobo.
O T. gigas vive na areia de coral plana ou em corais quebrados e pode ser encontrado a uma profundidade de até 20 m. Sua gama cobre o Indo-Pacífico, mas as populações estão diminuindo rapidamente e os moluscos gigantes foram extintos em muitas áreas onde outrora era comum. Eles têm a maior distribuição geográfica entre as espécies de molusco gigante, e podem ser encontrados em lagoas, ou recifes. Sua taxa de crescimento rápido é provavelmente devido à sua capacidade de cultivar plantas em seu tecido corporal.
Como frequentemente acontece com espécies estranhamente grande, o molusco gigante tem sido historicamente mal interpretado. Ele era conhecido nos tempos passados como o molusco assassino ou o marisco comedor de homem e respeitáveis manuais científicos e técnicos, alegavam que o grande molusco causava mortes; versões de uma manual da marinha dos EUA até dava instruções detalhadas para se libertar de suas garras rompendo os músculos adutores usado para fechar sua concha.
Hoje, o molusco gigante não é considerado agressivo e nem particularmente perigoso. Enquanto é certamente capaz de prender uma pessoa, a ação de fechamento da concha é defensiva e não agressiva e as válvulas da concha são demasiadamente lentas para representar uma séria ameaça. Além disso, muitas pessoas grandes são completamente incapazes de serem presas nas suas conchas.


Fonte:Molluscan Research

sábado, 27 de agosto de 2011

Animal ou planta?

Ela se parece com uma planta, mas a ascídia,é um animal invertebrado marinho.Na verdade, os cientistas descobriram recentemente que as chamadas ascídias tem um mecanismo semelhante ao encontrado no coração humano.A descoberta significa que esta espécie possuidora de um coração simples pode ajudar os cientistas a entender melhor a evolução deste órgão e como ele funciona em outros animais, incluindo humanos, disse Annette Hellbach, pesquisador do Instituto Max Planck de Bioquímica na Alemanha.
As ascídias são nossos parentes improváveis. Em seu estágio larval, eles lembram girinos, com uma versão primitiva, uma característica que os coloca mais perto de seres humanos na árvore genealógica da vida do que, digamos, uma barata, uma água-viva ou uma esponja. Estes Indivíduos medem entre 0,5 a 1 centímetro de comprimento, possuem um sistema em forma de flores ou de estrelas, que se acumulam para formar colônias. Cada animal tem células nervosas, intestinos e um coração tubular.
Um coração humano é feito de uma estrutura muscular, cujas células geram um sinal elétrico, que ajudam as outras células do músculo a se contrair e retrair, promovendo os batimentos cardíacos. O coração de uma ascídia tem uma forma mais simples que a nossa. Ele se contrai em uma extremidade, e os spreads de contração vão ao longo do tubo para o outro extremo, então, depois de 2:58 minutos, o batimento inverte a direção, disse Hellbach .Os resultados indicam que estes animais podem ser usados para entender melhor como o coração mantêm o ritmo.


Fonte: http://www.livescience.com

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Lagartixa Tokay, a "pitbull" do mundo das lagartixas

A lagartixa Tokay (Gekko gecko) é uma lagartixa noturna arbórea, originária do nordeste da Índia e Bangladesh, do sudeste asiático, Filipinas, Indonésia e Nova Guiné Ocidental. Seu habitat nativo são árvores da floresta e falésias, e também com freqüência se adapta as habitações rurais humanas, vivendo em paredes e tetos à noite em busca de presas como insetos. No entanto, a crescente urbanização está reduzindo o número de indivíduos. No final de 1980 e início de 1990 foi introduzido no Havaí, Flórida, Texas, Belize, e várias ilhas do Caribe, onde ele pode ser considerado uma espécie invasora.
A lagartixa Tokay é conhecida como Tuko ou Toko nas Filipinas, e na indonésia Tokek / em javanês, e ke TAC em vietnamita, por sua vocalização característica. As pessoas têm sentimentos mistos sobre essa característica que vão desde o terror da crença de que seus pés podem rasgar sua pele, a admiração pelo entretenimento de suas vocalizações; nas Filipinas, a maioria das pessoas as respeita e a valoriza porque ela come pragas perigosas, como escorpiões e centopéias gigantes.
A lagartixa Tokay é a segunda maior espécie de lagartixa, alcançando comprimentos de cerca de 30-40 cm para os machos, e 20-30 cm para fêmeas, com peso de apenas 150-300g. Elas são distintas na sua aparência, com um corpo azulado ou acinzentado, com pontos que variam de amarelo claro ao vermelho brilhante. O macho é mais colorido que a fêmea. Eles têm olhos grandes com uma pupila de fenda vertical. Os olhos são marrons esverdeados e podem ser laranja ou amarelo.
O tempo de vida típico é de 7-10 anos, porém em cativeiro algumas Tokays tem vivido mais de 18 anos. Tokays são conhecidas por suas vocalizações altas. Sua chamada de acasalamento, um coaxar alto, é descrito soando como token, gekk-gekk ou Poo-Kay, onde tanto o seu nome comum e o nome científico são decorrentes destas vocalizações.O Tokay é também considerada a "pitbull" do mundo das lagartixas devido ao fato de que quando mordem, eles muitas vezes ficam minutos ou mesmo até uma hora ou mais grudadas, e é muito difícil de remover sem causar danos à lagartixa.


Fonte: http://carnivoraforum.com

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

A incrível Serpente Voadora do Paraíso

A Serpente Voadora do Paraíso (Chrysopelea paradisi) é uma espécie de serpente encontrada na Ásia. Pode como todas as espécies do gênero Chrysopelea, deslizar no ar, esticando o corpo como uma tira achatada usando suas costelas. Ela é encontrada principalmente em florestas úmidas e pode cobrir uma distância horizontal de cerca de 100 metros em um deslize do alto de uma árvore. Em fotografias em câmera lenta observa-se uma ondulação do corpo da cobra durante o vôo enquanto a cabeça permanece relativamente estável, sugerindo um vôo controlado.

Esta espécie de cobra voadora atinge até três metros de comprimento. Seus corpos são pretos, mas coberto de escamas verdes. Possui aglomerados de escamas vermelha, laranja e amarela em forma de pétalas de flores na área dorsal da base do pescoço à cauda. Esta é a coloração mais conhecida, mas alguns exemplares podem apresentar coloração totalmente verde, sem quaisquer marcas brilhantes dorsais. Sua capacidade de deslizamento é considerada uma das melhores entre as serpentes voadoras. São encontradas na Tailândia , Indonésia,Brunei, Índia, Malásia, Mianmar (Birmânia), Filipinas e Singapura.


Fonte: http://carnivoraforum.com

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Terra pode ter "espalhado" partículas de vida por todo sistema solar

Através da realização de novas simulações, um grupo de cientistas da Universidade Nacional Autônoma do México avança com a teoria de que, ao contrário da teoria da panspermia, poderá terá sido a Terra a expelir para o espaço partículas de vida. Devido aos impactos de asteróides, partes da crosta terrestre contendo organismos biológicos poderiam ter sido lançadas para o espaço. Conforme a sua velocidade podem ter chegado a outros planetas.
A equipe realizou sofisticadas simulações para analisar a dinâmica das partículas expelidas. Chegaram à conclusão que estas podiam chegar a Vênus, Marte, e até Júpiter.Dirigido por Mauricio Reyes Ruiz e publicado na «arXiv.org», o estudo analisou as probabilidades de colisão das partículas terrestres com planetas próximos, triplicando o número de material em relação a estudos anteriores. Analisaram 10 242 partículas a uma velocidade de ejeção mínima de 11,2 quilômetros por segundo (velocidade necessária para saírem da órbita do nosso planeta).
Na simulação, fizeram as partículas percorrerem o espaço durante 30 mil anos, tempo máximo de sobrevivência do material biológico neste contexto. Os cálculos demonstraram que é necessária uma velocidade de ejeção de 11,62 quilômetros por segundo para chegar a Marte e de 14,28 quilômetros por segundo para alcançar a órbita de Júpiter. As partículas com velocidades de 11,2 quilômetros por segundo têm mais probabilidades de voltar a cair na Terra enquanto as que têm uma velocidade de 16,4 quilômetros por segundo podem sair do sistema solar.
Os resultados obtidos têm, dizem os investigadores, muita importância para os estudos de astrobiologia, pois podem contribuir para procurar evidências de vida em ambientes capazes de sustentá-la, como Marte ou luas de Júpiter, Europa e Ganimedes.


Fonte: http://www.cienciahoje.pt

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Você sabe por que as nuvens de chuva são negras?

Primeiro, é preciso esclarecer que elas não são negras por inteiro. É a gente que percebe elas dessa forma, porque a base das nuvens de tempestade realmente é mais escura. A principal razão para esse breu é que as nuvens de chuva são bem espessas. Quando elas alcançam vários quilômetros de altura, os raios de sol não conseguem atingir as gotículas que ficam na parte baixa. Como elas não recebem luminosidade, sua cor acaba sendo negra. Só para comparar, é a mesma coisa que acontece no oceano: o fundo fica cada vez mais escuro porque a luminosidade não atinge mais que algumas centenas de metros de profundidade.
Por outro lado, nuvens menos espessas são brancas porque as gotículas de vapor d’água que a compõem dispersam todas as cores do espectro luminoso. A soma desse arco-íris, do nosso ponto de vista, é branca. Outro ponto importante de esclarecer é que nem sempre uma nuvem negra é sinônimo de tempestade. "Mesmo assim, podemos estimar que em 90% dos casos essa relação é verdadeira, pois as nuvens espessas são mais carregadas de gotículas de água e têm mais condição de gerar chuva", diz o meteorologista Marcelo Seluchi, do Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe), de Cachoeira Paulista (SP). O curioso é que certas nuvens brancas também podem trazer torós.
Isso acontece principalmente no litoral, onde o vapor d’água que forma as gotas de chuva se junta em torno de sais marinhos. "Eles são os melhores núcleos para criar gotículas e gerar chuvas", afirma Marcelo. Quando vem o aguaceiro, as gotas de chuva mais pesadas arrastam o que vem pela frente, provocando correntes de ar dentro da própria nuvem. Como esses ventos vêm de altas altitudes, eles são frios. Isso explica a sensação de frescor que acompanha uma chuvarada, amenizando o calor.


Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Os 5 lugares mais secos da Terra

1-Dry Valleys, Antartida:
Embora tenhamos uma imagem mental de terreno coberto de neve na Antártida, Dry Valleys é realmente o local mais seco do mundo. Os vales têm umidade extremamente baixa e quase sem cobertura de gelo ou neve – é a maior região livre de gelo no continente. As montanhas próximas são altas o suficiente para bloquear o gelo que flui do mar não deixando alcançar os vales. Esta condição única é causada, em parte, por poderosos ventos catabáticos - estes ocorrem quando o ar frio e denso é puxado para baixo pela força da gravidade. Os ventos podem atingir velocidades de 200 mph (322 kph), aquecendo à medida que descem, e evaporando toda a água, gelo e neve. Os vales são considerados o mais próximo que se tem na Terra dos ambientes do planeta Marte, os cientistas estão estudando este ecossistema para entender melhor a superfície do planeta vermelho.

2-Arica, Chile:
Arica é a cidade mais seca do planeta, embora não seja completamente o lugar mais seco. É uma cidade portuária, e apesar da falta de material molhado do céu, Arica tem um alto nível de umidade e cobertura de nuvens. Enquanto o ar está úmido, a umidade não chega a tocar o chão. O Deserto do Atacama está em torno de uma sombra da chuva que espreme a umidade sobre as montanhas e carrega apenas o ar seco do deserto - alguns lugares no deserto não receberam chuva em mais de 500 anos!

3-Al-Kufrah, Libia:
O lugar mais seco na África, Al-Kufrah tem um punhado de oásis nas proximidades, onde fontes naturais de água subterrânea alimentam as populações de pessoas e animais. As principais culturas cultivadas são pêssegos, tâmaras e damascos. Perto dali, o deserto é de baixa altitude e coberto por dunas de areia de até 300 m de altura.

4-Aswan, Egito:
Aswan é um nome que poderia ser mais conhecido por ter uma represa, mas a maior parte do tempo a cidade é totalmente desprovida de umidade. Enquanto algumas partes do Egito recebe a brisa do oceano, Aswan permanece quente e desidratada durante todo o ano.A proximidade da cidade ao Trópico de Câncer também contribui para as altas temperaturas e tempo seco. Tempestades de areia eu atingem 100 mph (161 kph) são comuns, e as pedras que construíram as pirâmides de Gizé vieram originalmente dos vales secos de Aswan.

5-Luxor, Egito:
Luxor possui um bom pedaço da antiguidades do mundo, e é também um lugar que não recebe muita umidade.Um vento quente conhecido como khamsin às vezes sopra do deserto nas proximidades ocidentais e pode trazer uma tempestade de areia com ele. As tempestades podem durar por dois dias chegando a 93 mph (150 kph) com um aumento de temperatura de 20 graus. Qualquer chuva que comece a cair imediatamente evapora no ar aquecido.


Fonte: http://www.ouramazingplanet.com

domingo, 21 de agosto de 2011

Cientistas descobrem fóssil mais antigo encontrado na Terra (3,4 bilhões de anos atrás)

Microfósseis encontrados na Austrália mostram que a mais de 3,4 bilhões de anos atrás, as bactérias prosperaram em uma Terra que não tinha oxigênio, uma descoberta que reforça a esperança de que a vida tenha existido em Marte. Pesquisadores da University of Western Australia e da Universidade de Oxford dizem que os restos de micróbios, localizados nas antigas rochas sedimentares que desencadeou um debate de quase uma década, foram confirmados como os fósseis mais antigos já registrados.
A amostra é proveniente da região de Pilbara ,remota área da Austrália Ocidental,em um local chamado de Strelley Pool, onde os micróbios, depois de morrer, ficaram muito bem conservados entre os grãos de areia de quartzo.Pilbara tem algumas das formações rochosas mais antigas do planeta, estabelecidas no Período Arqueano, quando a jovem Terra era um mundo de água, com o mar a temperatura de um banho quente.Em 2002, outra equipe de cientistas, trabalhando na mesma região,a apenas 35 km ,disseram que tinham encontrado fósseis de bactérias na mesma formação.
Mas a descoberta foi disputada, com alguns especialistas dizendo que os minúsculos grãos não foram produzidos de uma vez por organismos vivos, mas o resultado da mineralização das rochas. Com base na microscopia eletrônica e mais recente técnicas de espectroscopia, os autores do novo estudo dizem ter provas de que sua amostra é de origem biológica.
Eles acreditam que os micróbios foram alimentados com compostos de enxofre para sobreviver. Os grãos medem apenas cerca de 10 milionésimos de metro (0,0004 polegadas) de comprimento. Sua forma não são apenas de agrupamentos consistente com células bacterianas, dizem os cientistas.Eles também têm cristais de pirita, um composto de ferro e enxofre, também conhecido como ouro dos tolos, que são um claro subproduto da metabolização de enxofre e sulfatos, de acordo com seu argumento.A equipe, liderada por David Wacey da Universidade da Austrália Ocidental, colocou o relatório da descoberta na revista Nature Geoscience.
"Finalmente temos evidências sólidas da existência da vida a mais de 3,4 bilhões de anos atrás. Este estudo confirma que havia bactérias, neste momento, vivendo sem oxigênio",disse Martin Brasier, professor na Universidade de Oxford,em um comunicado a imprensa."Será que esses tipos de coisas existem em Marte? É quase concebível", disse Brasier.Robôs ou astronautas enviados para o planeta vermelho poderiam olhar para locais semelhantes a Pilbara para descobrir isto. No entanto, as amostras teriam que passar por exame semelhante para apoiar a crença de que a vida existiu no nosso vizinho enigmático.



Fonte: http://news.discovery.com

sábado, 20 de agosto de 2011

Rhacophorus vampyrus, o sapo vampiro do Vietnã

O Rhacophorus vampyrus é uma espécie de tamanho médio de sapo voador (do gênero Rhacophorus) nativo do Vietnã. É encontrado em florestas montanhosas de altitude de 1470-2004 m. É também conhecido como o sapo vampiro de árvore ou sapo vampiro voador por causa da presença de um par de ganchos na boca na fase de girino.
O Rhacophorus Vampyrus pode crescer até 4,5 cm. A distribuição exata dessa espécie é desconhecida. Atualmente os membros só foram encontrados no interior do Bidoup Ba-Nui National Park, embora os cientistas acreditam que os sapos são susceptíveis de ser encontrado pelo menos no Planalto Langbian, especificamente em Chu Yang Sin National Park e Binh Phuoc National Park.
O Rhacophorus vampyrus deposita seus ovos em pequenos buracos de árvores cheios de água 0.3-1.2m acima do solo. Os ovos são depositados em ninhos de espuma. Os girinos são marrons e de cor escura. Sua cauda é aproximadamente três vezes maior que o seu corpo. Eles têm um par de ganchos no lábio inferior da boca que se projeta a uma certa distância A espécie é nomeada devido a essa presa incomum, cuja função é atualmente desconhecida. Os pesquisadores especulam que eles podem ser usados para a caça ou para quebrar ovos não fertilizados utilizados pelos girinos como uma fonte de alimento extra. Eles também podem ser usados para se agarrar nos lados de ocos de árvores em que estão presentes.



Fonte: http://carnivoraforum.com

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Estudo afirma que hienas sabem contar até três

As hienas conseguem "contar" até três quando se sentem ameaçadas segundo afirma um artigo publicado na «Animal Behaviour». De acordo com uma equipe de investigação da Universidade de Michigan, em East Lansing (EUA), os animais da espécie Crocuta crocuta dão diferentes respostas quando estão na presença de um, dois ou três indivíduos desconhecidos.Esta conclusão aumenta a lista de capacidades cognitivas que as hienas partilham com os primatas, para além de suportar teorias como a dos jogos, ou seja, como alguns indivíduos analisam o número de oponentes, antes de se envolverem em interações agressivas. Isso poderia ser entendido por evolucionistas como uma vantagem seletiva, especialmente em ambientes selvagens.
Os cientistas norte-americanos avaliaram a reação de hienas na Reserva Nacional Masai Mara, no Quênia, e analisaram gravações com animais da mesma espécie de outros clãs da Tanzânia, Malawi e Senegal. As hienas são conhecidas pelo seu famoso 'riso', som estridente que emitem quando estão em grupo e já um estudo anterior revelou que riem de forma diferente dependendo da sua posição dentro do grupo. Quase todos os 39 animais (a maioria composta por fêmeas) submetidos ao teste mostraram níveis de vigilância maiores quando gravações de mais de um animal eram emitidas.
Para alguns cientistas, o comportamento das hienas — em grupos hierárquicos organizados com até noventa indivíduos — poderia explicar como os primatas desenvolveram aptidões e até mesmo o nível de inteligência para manter o controle em conflitos sociais, por viverem em grandes grupos. Alguns macacos podem contar até sete. As hienas vivem em clãs de até quarenta animais. Costumam caçar presas, tal como os lobos e raramente atacam em emboscada.


Fonte: http://www.cienciahoje.pt

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Para salvar a galáxia,os ETs terão de destruir a humanidade

Não há assunto mais fértil para o debate do que hipóteses sobre a natureza dos seres extraterrestres. Assim, em um estudo realizado pela NASA e cientistas da Pensilvânia State University (“Será que o contato com extraterrestres trará benefício ou dano a humanidade? Uma análise de cenários possíveis”),vários cenários sobre o encontro de extra terrestres inteligentes são examinados . Um dos cenários é o dos mais favoritos da ficção científica: Neste cenário encontramos uma raça alienígena que quer destruir-nos.
Mas este canário não é de uma selvageria irracional dos alienígenas, e eles não estão nos matando para obter os nossos recursos naturais, eles têm uma causa. Eles querem exterminar-nos para o bem maior da Via Láctea. Sim, eles nos consideram baratas. Baratas no comando de tecnologia cada vez mais avançada e destrutiva.
Com a destruição dos ecossistemas em escala global,um observador alienígena vê uma civilização destrutiva,fora de controle - e que não seria muito errado .Portanto, a lógica dos ET pode ser, se nós estamos fazendo uma bagunça em nosso próprio quintal, e no futuro poderemos nos tornar uma verdadeira civilização interestelar, será que iremos tratar o resto da galáxia (e os outros seres nela contidos) com qualquer respeito à medida que expandimos?
"Um ataque preventivo seria particularmente provável nas primeiras fases da nossa expansão, porque uma civilização pode tornar-se cada vez mais difícil de destruir, uma vez que ela continua a se expandir", diz o estudo. "A humanidade pode agora estar entrando no período em que a sua rápida expansão civilizacional pode ser detectado por uma ETI (inteligência extraterrestre), porque a nossa expansão está mudando a composição da atmosfera da Terra, através de emissões de gases de efeito estufa."Os autores do estudo sugerem que talvez não devemos transmitir muita informação para o espaço.
Um resultado positivo que poderia surgir seria o de colidir com uma ETI amigável que levaria a nossa raça sob a sua asa (tentáculo) e nos ajudaria tecnologicamente, a empurrar mais profundamente para o espaço. Talvez eles até mesmo nos deixassem participar do seu clube Interstellar. Eles poderiam até unir forças conosco para repelir uma raça alienígena menos amigável - algo que seria vantajoso se nos encontrarmos incorporados em um ecossistema galáctico.
Desnecessário dizer que todos esses cenários são totalmente construídos a partir da experiência humana - qualquer estudo sobre a natureza hipotética da ETI terá uma forte tendência antropocêntrica. E se encontrarmos uma civilização alienígena cujas intenções são completamente desconcertantes? E se não podermos reconhecer se as intenções serão positiva, negativa ou neutra?Com certeza é por isso que há necessidade de mais estudos como este.


Fonte: http://news.discovery.com

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Descoberta enguia que é um verdadeiro fóssil vivo

Um grupo de cientistas descobriu uma espécie de enguia primitiva – com características de espécies existentes há 200 milhões de anos. O animal foi localizado a 35 metros de profundidade numa caverna submarina nas ilhas da República de Palau, na Micronésia, no Oceano Pacífico. A enguia, batizada de Protoanguilla palau, tem características anatômicas que não estão presentes nas espécies mais atuais.
A equipe de investigadores norte-americanos, japoneses e palauenses afirmam que as suas características sugerem que a espécie tem uma história de evolução longa e independente. E, por essa razão, os cientistas até lhe chamam de "fóssil vivo". Até agora são conhecidas 819 espécies de 19 famílias diferentes, mas esta enguia é tão diferente que os investigadores tiveram que criar uma nova família taxionômica para descrever a sua relação com outras espécies.
O animal usado como base para o estudo é uma fêmea de 18 centímetros de comprimento, capturada durante um mergulho e apresenta características da época mesozóica, quando ainda os dinossauros habitavam a terra. O Instituto e Museu de História Natural de Chiba, no Japão, divulgou a imagem da enguia no jornal Proceedings of the Royal Society B.



Fonte: http://www.cienciahoje.pt

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Explosão solar na região AR11263 afeta o meio ambiente terrestre

A Nasa divulgou esta semana a foto de uma explosão solar na região denominada AR11263, tirada pelo telescópio espacial SDO (sigla em inglês de Observatório de Dinâmica Solar). Os investigadores ainda não conseguiram explicar o fenômeno. Essas explosões gigantescas de radiação trazem algum risco para pessoas que estão em aviões em altitudes elevadas, além de afetarem o meio ambiente e serem capazes de interromper sinais de GPS ou provocar interferências nas comunicações.
Estas explosões são gigantescas, emanam energia, partículas de velocidade leves e altas no espaço. Estas chamas associam-se muitas vezes com tempestades solares magnéticas (CMEs). O número de explosões solares aumenta há aproximadamente cada 11 anos, e o sol vai se movendo em direção a outro máximo solar, provavelmente a partir de 2013 – o que significa que mais ocorrências deste gênero irão acontecer, algumas serão pequenas, mas outras poderão ser bastante grandes ao ponto de enviar radiações massivas para a Terra.


Fonte: http://www.cienciahoje.pt

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

A misteriosa e mítica Anaconda verde (Eunectes murinus)

A Anaconda verde (Eunectes murinus) é considerada por muitos como a maior cobra do mundo. Estas serpentes podem atingir comprimentos de mais de 8 metros. Há muitas histórias e lendas sobre Anacondas de tamanho exagerados, mas nunca foram confirmadas. Há descrições de viajantes terem vistos Anacondas de até 40 metros de comprimento. Estas alegações nunca foram comprovadas. Histórias sobre enormes cobras comendo homens fazem parte de filmes de terror, mas eles não são uma realidade. Uma "lenda urbana" que circula por meio de e-mails atualmente afirma que uma Anaconda comeu um menino na América do Sul, enquanto ele dormia.
Por causa das histórias exageradas e mistério que envolve essas cobras, o comprimento máximo real e as medidas de tamanho são difíceis de determinar.A Anaconda é indiscutivelmente a maior cobra do mundo e a maior do hemisfério ocidental, mas não é considerada a mais longa do mundo. A Python Reticulated (Python reticulates), que pode alcançar um comprimento de 10 metros, é geralmente aceita como a maior serpente. Uma Anaconda pode atingir um comprimento de 9 metros, mas a média é de 6 metros. No entanto, uma Anaconda de 6 metros pesará mais que uma píton de 10 metros. A Anaconda adulta pode chegar a 200 libras e pode medir mais de 12 centímetros de diâmetro. A fêmea geralmente supera os machos. Na verdade, as Anacondas mostram o dimorfismo sexual no tamanho maior de um individuo do casal, encontrado em qualquer tetrápode. Sucuris também apresentam uma mudança surpreendente em tamanho desde o nascimento até a idade adulta. A Anaconda adulta pode pesar 500 vezes mais do que quando era filhote. Este é significativamente maior do que o aumento encontrado em outras espécies de cobras.
A palavra Tamil para Anaconda é "anaikolra", que significa "matador de elefante". Os primeiros colonos espanhóis se referem a esta cobra como "matatoro" ou "matador de touros". A Anaconda também é definida como uma "água boa" devido à sua tendência de viver em ou perto de pântanos e em volta de rios. Na água, elas podem ficar completamente submersas por 10 minutos. Muitas vezes fica submersa à espera de presas. Elas são ágeis nadadores, mas às vezes preferem deixar a correnteza do rio levá-las a jusante, com apenas suas narinas acima da superfície aquosa. Uma vez que elas estão satisfeitas com a mudança de cenário, elas simplesmente derivam a beira do rio. As Anacondas são mais freqüentemente encontradas em pântanos e águas mais calmas do que em rios de rápidos movimentos. Na verdade, elas tendem a serem noturnas, o que acrescenta ainda mais para seu mistério em uma noite escura no pântano. Devido ao seu tamanho, elas aparecem lentas em terra ou penduradas em uma árvore, mas na água eles são capazes de velocidades surpreendentes na superfície e embaixo.
As Anacondas verde são de cor verde escuro com padrões preto oval em suas costas. Seus lados têm pontos com centros amarelos. Por causa de sua coloração elas são capazes de permanecer ocultas em seu habitat pantanoso. Os olhos do Anaconda e narinas estão no topo de suas cabeças, o que lhes permite respirar e ver as suas presas, enquanto escondidas sob a água. Suas glândulas anais emitem um cheiro que a maioria das criaturas acha desagradável. Ela é venenosa para muitos organismos pequenos e podem oferecer algum nível de proteção contra os parasitos externos. Não é incomum para as Anacondas tornar-se infestada de carrapatos, quando eles passam tempo fora da água. Há esporas de cada lado da região anal. Os machos têm esporões maiores e mais espessos do que as fêmeas. Estes são usados no acasalamentos e em combates.


Fonte: http://carnivoraforum.com

domingo, 14 de agosto de 2011

Você sabe por que os planetas têm forma esférica?

Os planetas e, em geral, os demais corpos celestes, são quase esféricos devido à gravidade, que se distribui igualmente em todas as direções, como Isaac Newton (1643-1727) explicou em sua Teoria da Gravitação Universal. É o mesmo que acontece ao esfregar massa de modelar entre as mãos.
Ela toma naturalmente uma forma arredondada, porque está sob a ação de forças praticamente iguais e uniformes em todas as direções. "Isso foi possível também com os planetas, porque, quando nasceram, eles eram quentes e fluidos, e puderam ser modelados pela força gravitacional", afirma o astrônomo Roberto Costa, do Instituto Astronômico e Geofísico da Universidade de São Paulo (USP).


Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br

sábado, 13 de agosto de 2011

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

TrES-2b , o misterioso planeta negro

Astrônomos do Instituto de Astrofísica Harvard-Smithsonian (EUA) descobriram o planeta mais escuro (até agora) do Universo. É o exoplaneta TrES-2b, um gigante de gás do tamanho de Júpiter. Situa-se a 750 milhões de anos-luz da Terra, na constelação de Draco, e foi descoberto em 2006 durante o Trans-Atlantic Exoplanet Survey. Este astro reflete menos de 1 por cento da luz da estrela que orbita, o que faz com que seja uma planeta “tão negro como o carvão”.Pelo que conseguimos perceber”, afirma em declarações á revista «ScienceNews» o astrónomo David Kipping, um dos autores da investigação, “o TrES-2b é muito menos refletor do que a tinta acrílica preta, o que torna este mundo muito bizarro”.O estudo está publicado na «Monthly Notices of the Royal Astronomical Society».
O planeta Júpiter está envolvido em nuvens brilhantes de amoníaco que refletem mais de um terço da luz do sol que recebe. Ao contrário deste, este exoplaneta não tem nuvens refletoras porque está muito mais perto da sua estrela (4,8 milhões de quilômetros) e as altas temperaturas (mais de 980 graus célsius) impede que as nuvens se formem. A sua atmosfera tem compostos químicos que absorvem a luz, como o sódio, o potássio e óxido de titânio (em estado gasoso). No entanto, os cientistas admitem que a presença destes elementos não explique totalmente a escuridão do planeta.
Dados do telescópio espacial Kepler combinados com outras observações, permitiram que os investigadores medissem o brilho do sistema planetário TrES-2 quando o TrES-2b orbitava em torno da sua estrela para, assim, detectar o seu trânsito, ou seja, procuraram uma pequena diminuição do seu brilho que aconteceria quando o planeta passasse à frente da estrela.Ao combinar a precisão do Kepler com outras observações percebeu-se que a mudança registrada no brilho era a menor que já se tinha observado num exoplaneta.


Fonte: http://www.cienciahoje.pt

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

A morte do Sol deverá ser acompanhada com um show de fogos de artifício gigantesco

O dia do juízo final há muito esperado e amplamente discutido virá, mas vai acontecer em aproximadamente cinco bilhões de anos. O núcleo do Sol vai ficar sem hidrogênio por esta altura, e nosso corpo celeste vai se transformar em um gigante vermelho. A estrela irá então gradualmente se transformar em uma anã branca (Cientistas da Universidade de Cambridge recentemente apresentaram o modelo de computador deste processo).
Quando os cientistas dizem que o Sol pode explodir, pessoas comuns tomam tais previsões como absurdas. No entanto, o Sol não é eterno. O Universo não é estável, e quaisquer dos seus órgãos, incluindo estrelas, passam por ciclos evolutivos que começam com seu nascimento e terminam com a morte. A explosão do Sol não será como uma explosão instantânea. Vai tornar-se o resultado de processos complicados e longos. Pode acontecer em um futuro remoto, quando os seres humanos se extinguirão ou encontrarão outros planetas para viver.
Geralmente, uma estrela começa sua evolução na forma de uma nuvem fria de baixa densidade de gás interestelar. A nuvem é comprimida sob a influência de sua própria gravitação e toma uma forma esférica. Durante o processo de compressão, o poder gravitacional se transforma em calor e o corpo começa a aquecer. Assim que a temperatura no interior do corpo atinge de 15 à 20.000.000 kelvins, reações termonucleares começarem a acontecer dentro da esfera. O processo de compressão pára e o objeto torna-se uma estrela. A estrela de peso médio, como o nosso Sol, permanece no estado do ciclo de hidrogênio-hélio ao longo de sua vida. Quando se queima todo o estoque de combustível de hidrogênio no interior do núcleo da estrela, ele se transforma em hélio, e a combustão termonuclear do manto de hidrogênio continua. A luminosidade do objeto continua a crescer e suas camadas externas continuam a se expandir, enquanto que a temperatura da superfície diminui. A estrela cresce 100 vezes o seu tamanho, e se torna uma gigante vermelha. A estrela permanece nesta fase por um período muito curto de tempo - vários milhões de anos.
O núcleo de hélio do gigante não pode mais suportar seu próprio peso e começa a comprimir. Se o objeto for grande o suficiente, a temperatura crescente pode desencadear a transformação de hélio em elementos mais pesados - carbono, oxigênio, silício e ferro. Este período pode durar bilhões de anos para as estrelas de peso médio.
Enquanto reações de combustão de hélio são muito sensíveis à temperatura, a estrela pode começar a pulsar com veemência e se transformar em uma nebulosa planetária. O núcleo de estrelas de peso médio (como o nosso Sol) arrefece e se torna uma anã branca de hélio, cujo diâmetro é comparável ao da Terra. Desde que as anãs brancas não tenham fontes de energia, elas ficam escuras e invisíveis e eles continuam a esfriar. Estrelas mais massivas por sua vez, se transformam em pulsares ou buracos negros. A evolução das estrelas termina com o nascimento de supernovas.O poder gravitacional do Sol irá diminuir à medida que o corpo celeste lentamente perde o seu peso. Como resultado, os objetos do sistema solar podem descer de suas órbitas. Muito provavelmente, muitos planetas, inclusive a Terra, vão ser queimados durante a fase de gigante vermelha. Os cientistas afirmam que cerca de 20 por cento dos cometas da nuvem de Oort serão lançadas no espaço interestelar durante a morte do nosso sol. Esse fenômeno será muito provavelmente como fogo de artifício gigantesco.


Fonte: http://english.pravda.ru

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Mistérioso material cor de laranja invade vila do Alasca

Uma misteriosa substância laranja apareceu ao longo da costa ártica da Vila de Kivalina, no Alasca, e inundou a pequena aldeia esquimó Inupiat na semana passada. Em áreas onde o sol secou o material, os ventos a dispersaram na forma de pó fino cor de laranja, dando a primeira impressão que era um tipo de pólen. Encontrados há vários quilômetros no interior de Wulik River, o material de cor laranja ficou pegajoso e exalava um odor gasoso. Mas para fora do oceano, a substância não tinha odor e "brilhava ao toque, com uma sensação de óleo de bebê", afirmou Janet Mitchell, Administradora da cidade de Kivalina, ao Discovery News.
Após a maré alta que lavou os materiais cor de laranja, a cidade imaginou que poderia ser algo tóxico, pois vários peixes pequenos morreram durante o evento. Se for realmente tóxico, ou talvez tivesse um efeito sobre o teor de oxigênio na água é ainda indeterminado. Mas a cidade não tem histórico de eventos de pólen e especialistas descartaram que o material possam ser algas nocivas.

Então, o que é?

Amostras da substância foram enviadas para o NOAA Alaska Fisheries Science Center’s Auke Bay Laboratories em Juneau para identificação. Ao ser analisado sob o microscópio, a forma dos grânulos e a sua estrutura celular dão indícios de que o material cor de laranja é de fato uma desova de ovos. Mas os biólogos marinhos descartaram que os peixinhos mortos sejam as sua mães.
"Nós acreditamos que eles sejam pequenos ovos de invertebrados, embora não podemos dizer de que espécie", disse Rice, Jeep, um cientista do laboratório NOAA de Juneau em um comunicado de imprensa. "Agora acho que eles são uma espécie de ovos de crustáceos pequenos ou embriões, com uma gota de óleo de lipídios no meio fazendo com que a apareça à cor laranja", acrescentou.Kivalina Village e o laboratório da NOAA em Juneau estão agora à espera da opinião de outro laboratório na Carolina do Sul que é especialista em florescimento de fitoplâncton para saber a identidade dos pais dessa invasão de ovos. "Estamos ansiosos para saber do que se trata", disse Julie Speegle porta-voz do laboratório de Juneau.



Fonte: http://news.discovery.com/

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Novo estudo corrobora que meteoritos contribuíram para a origem da vida na Terra

A Origem da Vida na Terra é um tema muito debatido, havendo várias teorias distintas. Uma destas teorias relaciona o aparecimento das primeiras formas de vida na Terra com a queda de meteoritos que transportariam as partículas essenciais para criar as moléculas biológicas que são à base da Vida.Esta teoria vê-se agora fortalecida com a publicação, na revista Proceedings of the National Academy of Sciences, dos resultados de um estudo que revelou a presença de nucleótidos – os “tijolos” que constituem o ADN – em meteoritos, e que provou que não são resultado de contaminação terrestre e que devem ter originado fora da Terra.
A investigação, levada a cabo por uma equipe de cientistas liderada por Michael Callahan do Goddard Space Flight Center (NASA), envolveu a análise de amostras de 12 meteoritos ricos em carbono recorrendo a técnicas de cromatografia líquida e espectrometria de massa.À semelhança do que tinha acontecido em vários estudos anteriores, estas análises acusaram a presença nos fragmentos de corpo celeste, de Adenina e Guanina, dois dos 4 nucleótidos que constituem a base do ADN.No entanto, para além destas bases, também foram encontradas moléculas de Hipoxantina e Xantina, que são componentes de outras moléculas biológicas, bem como 3 moléculas semelhantes a nucleótidos, denominadas “análogos de nucleótidos”, que quase nunca são usados em Biologia, o que prova que as moléculas recuperadas dos meteoritos não são conseqüência de uma contaminação por parte da Vida terrestre.
Por outro lado, os cientistas levaram a cabo análises do gelo da Antártida e de solo australiano, nas zonas onde tinham sido encontrados os meteoritos, que revelaram uma composição química distinta, com concentrações mais baixas de hipoxantina e xantina e sem análogos de nucleótidos, o que debela, mais uma vez, a teoria da contaminação terrestre.Por fim, os investigadores simularam com sucesso, em laboratório, a reação não-biológica que poderá ter estado na origem dos nucleótidos e análogos de nucleótidos recorrendo a hidrogênio, cianetos, amônia e água fornecendo uma explicação plausível para a presença desses elementos nos corpos extraterrestres independente da Vida na Terra.


Fonte: www.sciencedaily.com

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Encontrado em Minas Gerais, super crocodilo que comia dinossauros a 70 milhões de anos atrás


O paleontólogo brasileiro Alexander Kellner, um "caçador de dinossauros", diz que "na maioria dos casos, as questões relacionadas com aspectos da vida dos animais que faziam parte do passado geológico do nosso planeta não têm nenhuma resposta." Membro da Academia Brasileira de Ciências e professor da Universidade do Rio de Janeiro, seu trabalho é montar infinitos quebra-cabeças - sem saber onde as peças se encaixam e o qual a sua imagem final.Em busca dessas peças que ajudam à compreensão de como o planeta foi há milhões de anos e como ele se tornou o que é hoje, os pesquisadores descobriram na região do Triângulo Mineiro, em Minas Gerais, uma riqueza de fósseis que estão deixando uma imagem mais interessante do planeta.
A mais recente descoberta no local indica a existência de uma espécie pré-histórica de um super crocodilo de 70 milhões de anos. Tinha dentes enormes e um crânio grande com pernas longas para a corrida. Possuía três metros de comprimento, e era chamado de Pissarrachampsa. "Considerando a fauna nesse período na América do Sul, que incluiria outros crocodilos e dinossauros como as suas presas possíveis, ele aterrorizou a região”, disse Philip Montefeltro, que é um pesquisador brasileiro da Universidade McGill, no Canadá. Ele publicou recentemente um estudo sobre a descoberta deste crocodilo de Minas Gerais.
Montefeltro afirma que este tipo de crocodilo tinha registros não só no Triângulo Mineiro, mas outras espécies do grupo foram encontradas em São Paulo e na Argentina. "Comecei os estudos em 2008, quando fomos informados da ocorrência de fósseis em Campina Verde (672 km da cidade de Belo Horizonte). Até agora, encontramos basicamente esta única espécie, variando a partir de fragmentos, até espécimes mais completa. Com base na morfologia, podemos dizer que eles eram carnívoros terrestres, e, possivelmente, muito ativos ", afirma o cientista.O professor Vicente de Paula Antunes Teixeira, da Universidade de Minas Gerais diz que não havia registros fósseis na região desde 1945, e estima-se que apenas 1% do material histórico foi encontrado até agora. Ele lembra que uma dos últimos dinossauros encontrados no Brasil foi registrado em Uberaba, em 2004.


Fonte: http://english.pravda.ru/
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