sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Congresso dos Catadores de Materiais Recicláveis - RJ


De 14 a 16 de novembro acontece no Rio de Janeiro o 1o Congresso Estadual do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR/RJ). Com o tema "Lixo e cidadania", o evento pretende discutir políticas públicas para melhorar as condições de trabalho da categoria Durante três dias, catadores de materiais recicláveis de 92 municípios do Estado, políticos e estudiosos se encontram no Centro Cultural da Ação e Cidadania, na Praça Mauá, no centro do Rio, para debater a importância, as condições de trabalho e a saúde dos catadores, além da relação com o meio ambiente. Organizado pelo Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR/RJ), em parceria com o Instituto Brasileiro de Inovações em Saúde Social (IBISS), o congresso tem patrocínio da Petrobras, Eletrobras e vários apoiadores. A estimativa de público para cada dia do evento é de 900 pessoas. Além disso, está prevista a presença do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, artistas, além de representantes do governo estadual e dos municípios participantes.Na pauta das discussões está a mobilização para o cumprimento de leis relacionadas ao trabalho e bem-estar dos catadores. Os principais temas debatidos serão: o incentivo à organização da categoria com o catador como o protagonista da coleta seletiva; construir e apontar alternativas para o sucesso de políticas públicas comprometidas com o fortalecimento do desenvolvimento social e econômico dessa população; identificar, documentar e difundir a existência de práticas bem sucedidas de coleta seletiva.Na programação há painéis sobre inclusão social e cooperativismo, programações culturais e cases bem sucedidos nas áreas de reciclagem e inclusão social. Temas polêmicos, que podem comprometer o trabalho dos catadores, como o plano de desativação do Aterro Sanitário de Jardim Gramacho, também serão debatidos. No evento será elaborada também a "Carta do Rio", um documento que agrupará as reivindicações dos catadores para ser entregue às autoridades.Paralelamente ao congresso acontecem outros eventos para a troca de informações práticas entre os participantes, como as oficinas de reutilização de materiais (papel machê, câmara de pneu e brinquedos reciclados).Durante os três dias, a organização oferecerá, gratuitamente, lanches e almoços para os participantes inscritos, além de hospedagem e transporte para cem representantes municipais. Os pães do cardápio serão produzidos pela Padaria Social do Projeto de Humanização do Morro da Conceição, resultado de um trabalho da Venerável Ordem Terceira de São Francisco de Assis da Penitência (VOT). O IBISS também oferecerá uma estrutura com profissionais, exposição e atendimentos de prevenção e avaliação de saúde, como, por exemplo, hanseníase, HIV e tuberculose.

Lixão, saúde e empregos

Entre as propostas do congresso, uma delas é chamar a atenção da população para o fato de que o lixo é fonte de renda para 230 mil catadores no Brasil (segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, realizada pelo IBGE, em 2006), sendo que 17.655 desses trabalham no Rio de Janeiro. A pesquisa mostra que os catadores trabalham cerca de 12 horas por dia e ganham R$ 30, em média. "O negócio do lixo é muito lucrativo, o que reforça o interesse de grupos criminosos na região. Alguns catadores chegam a faturar R$ 2,8 mil por mês só no lixão", afirma o presidente da Associação de Catadores do Aterro Metropolitano do Jardim Gramacho (ACAMG) e líder do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis/Base Rio de Janeiro, Sebastião Carlos dos Santos ou Tião Santos, como é conhecido.No Aterro Sanitário de Jardim Gramacho, no município de Duque de Caxias, são despejadas diariamente cerca de 8,5 mil toneladas de lixo – inclusive hospitalar -, vindos de cinco cidades da Baixada Fluminense, além de 85% dos detritos produzidos na cidade do Rio de Janeiro. Com a superlotação do local, que está com rachaduras de dois metros de largura por três de profundidade, há o risco de ser lançado 1,5 milhão de litros de chorume por dia na Baía de Guanabara e nos rios Sarapuí e Iguaçu. Por esse motivo, há cerca de três anos, existe o projeto de criação de um aterro sanitário em Paciência e o fechamento do lixão. O anúncio do fim das atividades em Gramacho é esperado com apreensão por pelo menos três mil pessoas que sobrevivem da separação de resíduos orgânicos e recicláveis.A Associação dos Catadores do Aterro Metropolitano de Jardim Gramacho, criada em 2004, com o apoio do IBISS, vem organizando cooperativas para lutar pelos direitos dos catadores, que correm o risco de perder o seu sustento com o fechamento do lixão. Outro ponto defendido pelas entidades é a preocupação com a saúde dos trabalhadores, que sofrem principalmente de tuberculose e hanseníase, e correm altos riscos de contágio devido ao contato com o lixo hospitalar, despejado irregularmente em Gramacho.Para Sebastião Santos, uma saída para o encerramento das atividades seria a atuação dos catadores em um programa socioambiental de coleta seletiva com a implantação de um Centro de Triagem. "A idéia é que seja aproveitado todo o potencial já conquistado no bairro para a reciclagem. As fábricas que estão aqui ficariam como central de beneficiamento. E a gente criaria núcleos em diversos bairros para a coleta seletiva. Para se ter idéia, 40% do lixo é reciclável. Hoje apenas 2% é reciclado", explica.Desde a chegada das cooperativas, o trabalho dos catadores de lixo torna-se cada vez mais regular. Há um ano, catador é uma profissão registrada no Ministério do Trabalho. De acordo com Santos, o ganho chega a ser 10% maior. "Ser cooperativado significa ter certos deveres, como regras de horários, ter que usar uniforme, etc. Mas também existem benefícios: previdência social, seguro de vida, plano de saúde, convênio para lazer e cursos", finaliza o catador. ServiçoO que: 1º Congresso Estadual do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais RecicláveisTema: "Lixo e Cidadania"Quando: 14, 15 e 16 de novembroOnde: Centro Cultural da Ação e Cidadania, Praça MauáQuem: Catadores, empresas, autoridades governamentais, representantes de cooperativas e associações, ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc.Inscrições: Gratuitas. Podem ser feitas no site www.mncr-rj.com.br até o dia 09/11.

fonte: Gabriela Bez - Jornalista - (21) 2254.6523

Impacto do homem nos sistemas de manutenção da vida na Terra serão estudados

Ecossistema

A comunidade científica internacional aprovou um novo programa mundial de investigação, com o intuito de perceber a relação entre o homem e os ecossistemas que fornecem elementos essenciais para a manutenção da vida. A decisão foi tomada durante a Assembléia-geral do Conselho Internacional para a Ciência (ICSU), e deverá ajudar a fornecer os conhecimentos científicos necessários para garantir um uso sustentável dos nossos preciosos ecossistemas.

Ecossistemas e a vida na Terra

Os ecossistemas fornecem benefícios essenciais à vida na Terra (alimentação, água, abrigo, habitat, obtenção de substâncias nutritivas, formação e capacidade de retenção do solo). Além disso, têm funções culturais e recreativas (espirituais, estéticas, educacionais e ligadas ao ecoturismo).Em 2005, a Avaliação dos Ecossistemas do Milênio revelou que, em virtude das atividades humanas, mais de 60% das funções desempenhadas pelos ecossistemas apresentavam degradação ou estavam sendo usadas de maneira não sustentável."As alterações climáticas, a poluição, as mudanças na ocupação do solo e as espécies invasoras, somadas ao crescimento da população, ao crescente consumo, à globalização e à urbanização, exercem uma enorme pressão sobre o meio ambiente para que este forneça os elementos de que necessitamos", declarou Hal Mooney, do Departamento de Ciências Biológicas da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, e Presidente do grupo responsável pela redação do relatório que recomendou a criação do novo programa.

Uso dos recursos que garantem a manutenção da vida

Se por um lado a Avaliação dos Ecossistemas do Milênio forneceu um quadro da situação em que se encontra a sociedade no que tange ao uso dos recursos que garantem a manutenção da vida, por outro lado subsiste ainda um vasto trabalho de investigação a ser efetuado, em particular nas áreas do conhecimento em que foram constatadas importantes lacunas durante o desenvolvimento da Avaliação.O ICSU - em colaboração com a UNESCO e a Universidade das Nações Unidas - assumiu uma posição de liderança em relação a esta questão, criando um importante programa internacional, denominado Alterações dos Ecossistemas e Bem-estar Humano, com o objetivo de minorar algumas destas lacunas de conhecimento. No entanto, é fundamental que esta investigação seja efetuada imediatamente para que possa ser integrada na segunda Avaliação dos Ecossistemas do Milênio, cuja realização está prevista para os próximos cinco a sete anos.

Questões estratégicas à sobrevivência

Segundo o Professor Mooney, "Para além de grandes nomes do cenário científico, o programa contará com a participação de pessoas não pertencentes à comunidade científica, que contribuirão para traçar as suas linhas gerais, através de uma abordagem participativa no processo de definição de prioridades. Desta forma, o programa estará à altura para responder às principais questões estratégicas relacionadas com os problemas colossais que a sociedade enfrenta para preservar o meio ambiente, fonte de bens e serviços essenciais à nossa sobrevivência".Este programa é importante não apenas para o fornecimento de dados para a Avaliação, mas também pela própria importância da ciência. Estabelece um vínculo entre as ciências naturais e sociais e as funções dos ecossistemas, integrando os três pilares do desenvolvimento sustentável - ambiental, econômico e social.

Redução da pobreza e proteção do meio ambiente

"A adoção de uma abordagem com base nas funções dos ecossistemas mostra claramente que a redução da pobreza e a proteção do meio ambiente constituem parte integrante de um projeto de desenvolvimento único, e não oposto", declarou Bob Scholes, ecologista de sistemas do Council for Scientific and Industrial Research, da África do Sul."Os países em desenvolvimento, especialmente na África, têm a possibilidade de decidir de que forma aumentar a riqueza global da população: de uma só vez, destruindo os seus abundantes recursos naturais, ou com sustentabilidade, através da utilização responsável".
Fonte:Site Inovação Tecnológica

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Robô pede cuidado com o meio ambiente


Se você estiver caminhando pela Campus Party Iberoamérica, em San Salvador e, de repente, passar uma lixeira andante que abre a boca e fala com você, não se surpreenda. Trata-se do "Basurator", um robô criado na Guatemala com a idéia de conscientizar as pessoas sobre a importância de desfazer-se corretamente dos resíduos e, assim, cuidar do meio ambiente. CampusBot, uma das seis áreas temáticas do primeiro encontro tecnológico da Campus Party Iberoamérica, compreende a ciência da robótica. Neste espaço, o Instituto Tecnológico de Pesquisa da Guatemala apresentou um robô demonstrativo montado por alunos com faixa etária entre 15 e 18 anos, supervisionados pelo diretor Ernesto Calderón de la Vega. "Basurator", como foi denominado, é, à primeira vista, um cesto de lixo. Mas, uma vez que esteja ligado, e graças aos seus sensores infravermelhos, pode detectar a presença humana através do calor.Com autonomia total, o cesto se aproxima das pessoas, abre a boca e, por meio de seus alto-falantes e de uma mensagem gravada, pede que depositem os resíduos nele, a fim de evitar que os mesmos caiam no chão e poluam o meio ambiente."É um robô que conscientiza, que busca cuidar da ecologia, uma das maiores preocupações do nosso Instituto. Levamos três meses para montá-lo, mas valeu a pena", comenta De la Vega, orgulhoso com seu simpático cesto de lixo falante, foco da atenção de todos os visitantes da feira.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Ecoarquitetura: Reciclando para deus - templo budista feito de um milhão de garrafas de cerveja .


Tomando a reciclagem aos limites, os monges tailandeses projetaram um templo de frascos de cerveja. A “limpeza está ao lado do divino.” Você não encontrará muitos povos que compreendem o significado desta frase melhor do que alguns monges tailandeses da província de Sisaket.Estes monges projetaram um templo budista, chamado “o templo do Pa Maha Chedi Kaew de Wat”, usando um milhão de frascos de cerveja.


Esta estrutura espetacular usa os frascos coloridos verdes da cerveja Heineken e frascos de cor castanha da cerveja de Chang, que o torna não somente mais bonito, mas igualmente serve como um bom livro para educar os discípulos dos benefícios da reciclagem e da conservação do meio ambiente. O templo igualmente abriga uma torre de água e os banheiros dos turistas. Estes monges procuraram à ajuda dos povos locais, que trouxeram todo o material utilizado na construção.


Fonte:http://www.ecofriend.org

Ecotecnologia:Reuso da àgua!!

A escassez de água pura obrigou a projetistas e companhias pelo mundo inteiro a desenvolver algumas maneiras convencionais e algumas não tão convencionais de reuso da água que nós desperdiçamos diariamente.Temos aqui uma outra maneira de reuso da água que emprega a água do tanque séptico para molhar nossos gramados sedentos. Criado pela BioKube, este tanque séptico espera reaproveitar aproximadamente 15.000 de galões da água de uso domésticos dos lares da classe média americana para molhar todos os anos seus gramados. Nos tanques sépticos normais, os sólidos estabelecem-se para baixo com a gravidade, a água entra em um tanque com bactérias que liberam um campo de lixiviação onde as bactérias promovam a limpeza da água. Este tipo novo do tanque séptico tem os bioblocks numerosos, que abrigam as bactérias para a água de limpeza. Uma vez que a água entra nestes tanques sépticos todos os processos de filtração ocorrem no tanque, eliminando a necessidade para um campo de lixiviação. De acordo com as indicações da companhia, um tanque com uma altura de seis pés pode processar aproximadamente 7.5 litros da água cada 15 minutos.

Fonte:http://www.ecofriend.org/

Bicicletas inteligentes terão sistema regenerativo

Visão explodida do cubo traseiro da bicicleta inteligente.
Um motor regenerativo é usado para capturar a energia criada durante a frenagem e
liberá-la durante as pedaladas, de uma forma semelhante à utilizada pelos veículos híbridos.
[Imagem: Michael Lin/MIT]
Pesquisadores do MIT, nos Estados Unidos, estão adaptando para as bicicletas o sistema regenerativo já utilizado nos carros de Fórmula 1 e nos veículos híbridos e elétricos.

Sistema regenerativo para bicicletas

O sistema regenerativo captura a energia criada durante as frenagens, liberando-a quando os veículos precisam acelerar, economizando combustível e aumentando o rendimento.
Agora as bicicletas poderão contar com o mesmo sistema. A energia cinética dos freios é transformada em energia elétrica, que aciona um motor elétrico auxiliar nos momentos de maior

esforço do ciclista.

O sistema todo, incluindo as baterias onde a energia é armazenada, fica num invólucro localizado no cubo da roda traseira. Esse projeto compacto permitirá que o equipamento seja utilizado em virtualmente qualquer bicicleta, mesmo naquelas fabricadas antes da criação do "cubo inteligente."

Identificação eletrônica de bicicletas

O equipamento regenerativo para bicicletas foi desenvolvido dentro de um projeto de pesquisa que está transformando a vida dos ciclistas na cidade de Copenhague, na Dinamarca. Cada bicicleta receberá uma etiqueta eletrônica de identificação que permitirá seu rastreamento e monitoramento dos locais e distâncias percorridas.
O lado mais interessante do projeto é a interação entre os ciclistas que o novo sistema permitirá. O sistema central de controle e rastreamento das etiquetas eletrônicas permitirá que cada ciclista localize todos os outros com os quais ele cruzou durante o dia ou aqueles que fazem o mesmo trajeto.

Eu cruzei seu caminho

"Nós desenvolvemos uma aplicação no Facebook, chamada 'Eu cruzei seu caminho', que cria uma rede social para os ciclistas, permitindo que eles se conectem com pessoas com as quais pedalaram juntos durante o dia, potencialmente estabelecendo novas conexões," diz a pesquisadora Christine Outram, que coordena o projeto.
Além de monitorar as distâncias percorridas, o sistema de etiquetas inteligentes dará a cada ciclista um crédito, em um mecanismo parecido com os sistemas de milhagem utilizados pelas companhias aéreas. Ao acumular um determinado número de pontos o ciclista fará jus a um ano de cereais matinais de graça.

Impacto ambiental das ações individuais

"O simples ato de compartilhar essa informação e mostrar aos indivíduos o impacto ambiental de suas ações pode ser muito forte. Pesquisas têm mostrado que as alterações comportamentais são uma das mais poderosas forças para lidar com as mudanças climáticas e reduzir as emissões de carbono," afirma a pesquisadora.
Em última instância, o monitoramento preciso das atividades urbanas poderá permitir às cidades entrar em esquemas de comercialização de cotas de carbono. As cidades poderão obter fundos para ações sustentáveis em troca de seus esforços para diminuir as emissões de carbono.
O impacto poderá ser considerável porque as cidades abrigam cerca de metade da população mundial, mas são responsáveis por uma fatia bem maior da emissão total de carbono causada pelo homem.
Fonte:Site Inovação tecnológica

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Tijolo vegetal é feito com "rejeitos" da floresta


Depois de oito meses de trabalho com o ouriço e com a casca da castanha do Brasil, e com os caroços do coco e do tucumã (um tipo de palmeira tradicional na Amazônia), um grupo formado por quatro pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) desenvolveu um tijolo diferente, mas com o mesmo propósito do tijolo convencional feito com argila.

Tijolo vegetal

De acordo com o mentor da idéia, o pesquisador Jadir Rocha, o resultado das pesquisas foi o tijolo vegetal, resultado de um processo de trituração das matérias-primas naturais e que são consideradas como restos florestais, já que não têm serventia depois que suas polpas são consumidas.Ele garante que o artefato pode ser utilizado em qualquer tipo de obra, mas destaca suas características naturais, ressaltando que poderiam ser melhor aproveitadas na própria região amazônica.

Isolante térmico

"Esse tijolo poderá ser utilizado em qualquer tipo de obra, mas é mais apropriado em construções de até quatro andares e para a nossa região. Como se trata de um material que naturalmente é um isolante térmico, ele proporciona um ambiente agradável para as construções feitas em lugares de alta temperatura, como é na Amazônia", afirmou.Rocha destacou também que para o processo de produção do tijolo vegetal não há necessidade de queima de madeira e conseqüentemente de desmatamento da floresta.

Tecnologia limpa para preservação da floresta

"Esse tijolo é feito com tecnologia limpa, ou seja, com matéria-prima natural e sem que se tenha que derrubar uma árvore. Outra vantagem é que, na produção, não se utiliza lenha, como na produção dos tijolos convencionais que para ficar prontos precisam de fornos e, logicamente, de lenhas. Com isso, preservamos mais a floresta e não geramos gases para o efeito estufa. É uma pesquisa que é fundamentada nos padrões de sustentabilidade ambiental", acrescentou.Outra vantagem apontada pelo pesquisador é a rapidez na montagem dos tijolos vegetais, que não precisam de cimento. "Por possuir um sistema de encaixe, é possível montar uma casa popular de cinco mil tijolos em oito horas, desde que esteja com as vigas, pilares - só faltando elevar as paredes e divisórias."
Fonte:Site Inovação Tecnológica

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Beleza cristalina

Imagem: Kenneth Libbrecht

Esta microfotografia mostra um cristal de neve natural, que caiu na cidade de Burlington, nos Estados Unidos, e foi fotografado pelo físico Kenneth Libbrecht, do Instituto de Tecnologia da Califórnia.O cristal de neve mede apenas 3 milímetros de ponta a ponta e se desenvolveu em várias camadas de gelo. Olhando com cuidado, é possível distinguir as quatro camadas que formam este cristal. Ao centro, a formação criou uma estrutura que lembra um olho.Cristais de neve podem crescer em inúmeros formatos, dependendo principalmente da temperatura onde eles se cristalizam ou das variações de temperatura que eles sofrem à medida que cristalizam.

Fonte:Site Inovação Tecnológica

sábado, 25 de outubro de 2008

Fisgando peixes - e plantas

DUAS FAZENDAS EM UMA: A estufa aquapônica na fazenda
Cabbage Hill, em Mount Kisco, Nova York.

Está cada vez mais difícil escolher produtos nos supermercados atualmente, face à enorme quantidade de opções disponíveis. Agora há um item a mais a ser considerado: Que danos ambientais você prefere? Na terra ou no mar? Podem ser agrotóxicos de hortas e pomares que impregnam o solo ou estoques de peixes dilapidados pela pesca predatória. Todo alimento disponível tem um custo ecológico cada vez mais contundente.Diante desse quadro, um número cada vez maior de pesquisadores, agricultores e aquaculturistas estão trabalhando para aperfeiçoar e popularizar uma técnica que poderia reduzir significativamente os custos tanto da produção de peixes quanto de verduras. A técnica, conhecida como "aquaponia", integra a piscicultura e a agricultura hidropônica em uma espécie de ciclo simbiótico fechado ─ os peixes servem como fábricas de fertilizante, e as plantas como purificadores de água. A idéia é maximizar a produção de alimentos e ao mesmo tempo minimizar a carga de agressão ambiental e potencial poluição ─ uma abordagem sustentável para cultivar alimentos saudáveis.Na fazenda Cabbage Hill, em Mount Kisco, Nova York, uma estufa aquapônica bem dimensionada confirma a validade do conceito. Seis tanques cilíndricos com tamanho entre 4 mil e 12 mil litros contem, cada um, centenas de peixes como a perca ou tilápia. À medida que o peixe respira, suas guelras expelem amônia que se mistura à água. A amônia é um subproduto metabólico normal, mas a partir de determinada concentração se torna tóxico, por isso deve ser removida para manter os peixes saudáveis.Veja mais netes site: http://www2.uol.com.br/sciam/noticias/fisgando_peixes_-_e_plantas.html

Fonte:Scientific American Brasil

Aquecimento global ameaça recifes de corais

Corais em crise: Quase um terço das espécies de corais,
como a Purites pukoensis
(imagem) está ameaçada de extinção pela mudança climática
e outros danos provocados pelo homem.

Pesquisa de 704 espécies de corais ─ minúsculos pólipos com exoesqueletos rígidos, alguns dos quais formam espetaculares recifes de corais ─ revelou que aproximadamente 33 % delas estão ameaçadas de extinção com o crescente aumento de temperatura do planeta. Os principais culpados, de acordo com estudo recente publicado na Science são: o branqueamento ─ quando corais expulsam as algas que normalmente os alimentam e lhes dão cor característica ─ e o surgimento de doenças em corais enfraquecidos pelo aquecimento da água do mar."Se não conseguirmos controlar o dióxido de carbono na atmosfera, haverá uma boa chance de ocorrer branqueamento e doenças se tornarem mais freqüentes e, se isso acontecer, há uma grande possibilidade de que algumas espécies não sejam capazes de se recuperar suficientemente rápido," observa o biólogo marinho Kent Carpenter da Old Dominion University em Norfolk, Virginia, que liderou a pesquisa. "Junte a isso a acidificação do oceano ─ também resultado do aumento dos níveis de CO2 na atmosfera ─ que é ainda pior que o aquecimento do oceano e teremos um quadro desanimador."Pesquisadores avaliam a saúde das espécies de corais ao redor do mundo medindo a diminuição de abundância nos recifes e leitos oceânicos onde se estabelecem e então usam o critério desenvolvido pela União Mundial para a Natureza (IUCN, em inglês) para determinar o risco de extinção. Estudos anteriores encontraram diminuições de até 80% no número de corais vivendo em um recife específico.
"Corais são a espinha dorsal do ecossistema," observa Carpenter, e os recifes abrigam aproximadamente um quarto das espécies marinhas conhecidas ─ de peixes a algas. "O que acontecerá com a imensa biodiversidade que depende dos recifes de corais? Não sabemos, mas o consenso é que isso provavelmente levará a uma perda maciça da biodiversidade nos oceanos."Uma verificação semelhante da saúde dos corais efetuada em águas americanas, divulgada esta semana pela National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA), concluiu que aproximadamente metade das espécies de corais nessas águas está tentando sobreviver, mas continua a diminuir."As predições são que dentro de 50 a 100 anos não apenas assistiremos ao declínio das taxas de crescimento de corais, mas também de outras espécies dependentes de conchas ─ que poderão começar a se dissolver," esclarece a bióloga marinha Jenny Waddell do Centro de Monitoramento e Avaliação Costeira do NOAA, que ajudou a elaborar o relatório. A mudança climática "é até certo ponto um fator preponderante. Não sabemos na verdade até quando os corais conseguirão resistir."O governo dos Estados Unidos, entretanto, tomou uma medida sem precedentes em 2006 ao considerar ameaçadas duas espécies de coral - Chifre-de-alce (Acropora palmata) e Chifre-de-veado (Acropora cervicornis) - de acordo com o Decreto de Espécies Ameaçadas. Isso significa que esses dois construtores de recifes caribenhos enfrentam um risco significativo de serem extintos nos próximos 30 anos. De acordo com Weddell, os planos para mitigar essa ameaça e proteger as duas espécies, ainda estão em processo de finalização.
Mas nem todos os biólogos marinhos concordam que os corais estão em situação de risco. "Leões e tigres também estão severamente ameaçados de extinção sendo que atualmente existem apenas alguns milhares deles. Mas uma espécie de coral, cuja população foi reduzida de talvez um bilhão para 300 milhões ou mesmo umas poucas centenas de milhares, está mesmo ameaçada de extinção? Pessoalmente, eu duvido muito," afirma o biólogo marinho John Bruno da University of North Carolina, em Chapel Hill. "Mas eu acho que a função ecológica de muitos corais construtores de recifes está ameaçada pelas perdas bastante significativa de sua abundância."Em vez de enfocar a preservação de espécies individuais de corais, Bruno argumenta que a saúde global dos oceanos deve ser resguardada pelo gerenciamento da proteção de recifes de corais a fim de maximizar sua abundância total. Isso então, também serviria para aumentar ao máximo o número de espécies que dependem deles como alimento ou habitat.A boa notícia é que recifes de coral podem se recuperar dentro de décadas, de acordo com Bruno e Waddell - um processo que já começou a ocorrer em alguns recifes no Caribe e no Pacífico - mas apenas se eles não sofrerem mais degradação humana como poluição da água, pesca predatória e mudanças climáticas.E se os pequenos pólipos continuarem a sofrer os efeitos desses fatores? A perspectiva é sombria, adverte Carpenter. "A extinção ou não de espécies de corais vai depender de eles continuarem a apresentar sintomas mais freqüentes de branqueamento e de doenças devidas ao aumento da temperatura na superfície do mar," ele prevê. "Se esses incidentes se tornarem mais freqüentes, existe realmente essa possibilidade."

Fonte:Scientific American Brasil

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Bionanotecnologia exige envolvimento do público

para manipulação da vida, mas também para uso como instrumentos
na construção de nanomáquinas.
[Imagem: Shuterstock]
Um relatório que acaba de ser divulgado pela União Européia afirma que o público deve se engajar nas discussões sobre a bionanotecnologia, um campo emergente da ciência e da tecnologia que tem o potencial para transformar radicalmente a sociedade.

Potencial transformador da bionanotecnologia

Diversas pesquisas mostram que o público desconhece e, mais importante, teme o que está por vir, principalmente depois do lançamento de livros e documentários que divulgam o potencial transformador da bionanotecnologia.O relatório, que combina comunicação científica com pesquisa em ética na bionanotecnologia, é resultado de uma série de encontros de trabalho entre cientistas de várias partes do mundo.

Questões sociais e éticas das pesquisas científicas

Seu objetivo principal é antecipar as questões sociais e éticas que serão fatalmente levantadas no decorrer do avanço das pesquisas científicas na área emergente da bionanotecnologia, permitindo que a sociedade se prepare e se antecipe aos problemas potenciais já vislumbrados antes que eles ocorram.Os pesquisadores descobriram uma grande divergência na forma como as pesquisas em nanociências, nanotecnologia e biotecnologia estão sendo conduzidas nos diversos países. Na Europa, por exemplo, os chamados "aprimoramentos humanos" estão focados na medicina regenerativa e no combate às doenças neurodegenerativas.
Já nos Estados Unidos o interesse é basicamente militar, focando-se na criação de "soldados biônicos." O debate entre os norte-americanos também gira ao redor da natureza da condição humana e como nós podemos melhorá-la, em vez de simplesmente reparar nossos estados de saúde física e mental.

Medos da tecnologia

Os medos com respeito à bionanotecnologia parecem disseminados quando o assunto é tecnologia de nanoalimentos, normalmente associados aos alimentos geneticamente modificados. Também dominando as discussões estão certas idéias baseadas na ficção científica, como máquinas capazes de se auto-replicar, construindo outras iguais a elas mesmas.
A nanomedicina é vista sob um olhar muito mais favorável, principalmente avanços como o desenvolvimento de drogas inteligentes, sob o conceito conhecido como "drug delivery", para combate ao câncer.

Bate-papos sobre nanotecnologia

No Brasil, os avanços da bionanotecnologia e seu impacto sobre a sociedade são discutidos rotineiramente pelo projeto Renanosoma (Rede de Pesquisa em Nanotecnologia, Sociedade e Meio Ambiente), financiado pelo CNPq. Sob a coordenação do Dr. Paulo Roberto Martins, o projeto patrocina bate-papos pela internet três vezes por semana.Os bate-papos, que são abertos à participação de qualquer interessado, são baseados em entrevistas com renomados pesquisadores nas mais diversas áreas ligadas à nanotecnologia e à nanociência.Os encontros virtuais ocorrem às segundas (19:00 horas), quartas (14 horas) e sextas-feiras (10 horas), sempre no endereço http://meebo.com/room/nanotecnologia.
Fonte:Site inovação Tecnológica

Esponja high-tech armazena hidrogênio para carros

Esponja high-tech é feito de folhas de grafeno, sustentadas por pilares de nanotubos.
As moléculas de hidrogênio ficam armazenadas no interior do material.
[Imagem: NanoLetters]

Aquele futuro no qual o hidrogênio será utilizado como combustível, produzindo apenas água como subproduto, está um pouco mais próximo da realidade graças a uma descoberta feita por um grupo de pesquisadores gregos.
George Froudakis e seus colegas da Universidade de Creta idealizaram uma esponja capaz de reter 6,1% de seu peso em hidrogênio em condições ambientes de temperatura e pressão.
Armazenamento de hidrogênio
A nova esponja high-tech supera o nível de 6% estabelecido pelo Departamento de Energia dos Estados Unidos como o limite acima do qual a utilização do hidrogênio para alimentação de automóveis se torna viável.
O hidrogênio é um combustível extremamente promissor, mas ainda há grandes desafios tecnológicos a serem vencidos antes que seu uso possa se disseminar. Além de sua própria produção, hoje feita à base de gás natural, um combustível fóssil como o petróleo, armazená-lo é um grande problema, exigindo altas pressões ou temperaturas criogênicas.
A solução mais promissora é o armazenamento sólido, no qual o hidrogênio passa a fazer parte da estrutura atômica de um material, sendo liberado aos poucos, na medida necessária para alimentar o veículo.

Esponja de alta tecnologia

A nova esponja, por enquanto demonstrada apenas em simulações de computador, deverá ser fabricada com folhas de grafeno - estruturas com apenas um átomo de carbono de espessura no formato de telas de galinheiro - separadas por pilares de nanotubos, também de carbono, medindo 1,2 nanômetro de altura.
Quando dopada com íons de lítio, a esponja high-tech consegue reter as moléculas de hidrogênio que se difundem facilmente entre seus poros, graças às suas pequenas dimensões.
Agora é esperar pela sintetização das primeiras amostras desse novo material teórico para que as previsões das simulações possam ser verificadas.

Bibliografia:Pillared Graphene: A New 3-D Network Nanostructure for Enhanced Hydrogen StorageGeorgios K. Dimitrakakis, Emmanuel Tylianakis, George E. FroudakisNano LettersOctober 2008Vol.: 8 (10), 3166-3170, 2008DOI: 10.1021/nl801417w
Fonte: Site Inovação Tcnológica

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Lagarto sem patas é reconhecido como nova espécie do Cerrado

Bachia oxyrhina

Um lagarto sem patas encontrado no Cerrado brasileiro foi reconhecido oficialmente como uma nova espécie.A oficialização do reconhecimento do lagarto como nova espécie ocorre após a publicação de sua descrição na edição de setembro da revista científica Zootaxa.O lagarto Bachia oxyrhina foi descoberto em janeiro na Estação Ecológica Serra Geral do Tocantins, durante uma expedição de pesquisadores de universidades brasileiras.Na mesma expedição foram descobertas outras 13 prováveis novas espécies, que ainda não foram descritas oficialmente.O Bachia oxyrhina tem cauda e corpo alongados, o que dá a impressão de que não tem patas aparentes.As patas do lagarto são rudimentares e não têm função locomotora, segundo o analista de biodiversidade da ONG Conservação Internacional (CI-Brasil) e coordenador da expedição, Cristiano Nogueira.O pesquisador diz que o lagarto se locomove ondulando o corpo sob o solo arenoso da região onde foi encontrado. O lagarto tem focinho afilado e é capaz de abrir caminho na superfície do solo.

Descrição

Segundo Nogueira, a formalização da descrição científica de uma nova espécie representa o primeiro passo para seu melhor conhecimento pela comunidade científica internacional.Nogueira diz que, com as descrições científicas, os pesquisadores têm condições de elaborar listas de espécies existentes em determinada área e mapear a biodiversidade e a importância biológica da região.“Esses dados são essenciais para o planejamento de estratégias de conservação adequadas”, afirma.A descrição do Bachia oxyrhina é a terceira de lagartos do mesmo gênero desde 2007.“Esses acréscimos à lista de lagartos do Cerrado indicam que ainda estamos longe de conhecer a biodiversidade do bioma para conservá-lo adequadamente, um problema sério quando consideramos a rapidez da expansão agrícola da região”, diz o pesquisador Miguel Trefaut Rodrigues, do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo.Primeiro autor da descrição da nova espécie, Rodrigues diz que a taxa de descoberta de novas espécies no Cerrado é considerada alta em comparação com a de outras regiões e indica que várias espécies podem ter sido extintas com a destruição do ambiente sem deixar traços.A expedição no Cerrado contou com a participação de pesquisadores da CI-Brasil, do Instituto de Biociências e do Museu de Zoologia da USP, da Universidade de São Carlos e da Universidade Federal do Tocantins.A iniciativa foi financiada pela Fundação O Boticário de Conservação da Natureza, com apoio da ONG Pequi-Pesquisa e Conservação do Cerrado.

Fonte: BBC Brasil

Sistema de Gestão Ambiental (SGA) - Como evitar desperdícios e gerar lucro.

Os sistemas de gestão ambiental serão diferentes para diferentes tipos de organizações, dependendo da natureza, tamanho e complexidade das atividades, produtos e serviços de cada uma.São eles:

Política Ambiental:
compreende-se como sendo uma declaração pública das intenções e princípios de ações da empresa em relação ao meio ambiente. Deve orientara DEFINIÇÃO dos objetivos gerais que a organização quer alcançar.

Programa Ambiental ou Plano de Ação:
descreve as medidas que a empresa tomará na vigência do SGA. Ele traduz a política ambiental da organização em objetivos e metas e identifica as ações para conseguí-lo, bem como define as responsabilidades dos colaboradores internos e aloca recursos humanos e financeiros para a sua execução. Este leva em consideração também os aspectos ambientais das organizações, uma visão geral das leis e outros requisitos legais aplicáveis.

Estrutura Organizacional:
estabelece tarefas, delega autoridade e define as responsabilidades para a implementação das ações.

Treinamento:
para que todos os colaboradores da organização entendam aonde estão inseridos no SGA em relação as atividades que desenvolvem.

Comunicação Interna e Externa:
comunicação em todos os níveis da organização sobre a implementação do SGA e a comunidade para comunicar as metas ambientais da empresa àquelas interessadas fora de empresa, afim de manter uma postura transparente com todos.

Auditorias:
verifica a adecação e a eficiência da implementação e funcionamento do SGA.

Análise Crítica:
avaliação da alta direção da empresa para análise e adequações da SGA conforme as circunstâncias vividas pela empresa.

Procedimentos para monitoramento, medição e manutenção dos registros:
é de grande importância a documentação e registros de todos os resultados alcançados das ações e programas específicos, bem como os efeitos globais das melhorias ambientais.

Ações Corretivas e preventivas:
visa eliminar causas reais ou potenciais de não cumprimento dos objetivos, metas, critérios e especificações.


Fonte:Pedro Paulo Costa Leal / SEBRAE

Florianópolis/SC - 58 pingüins são devolvidos ao mar


Pingüins que foram encontrados sujos de óleo em praias de Santa Catarina, em agosto, voltaram para o mar nesta ultima quarta-feira (22), na costa de Florianópolis. No total, 58 pingüins foram soltos por policiais ambientais próximo à Ilha do Xavier, onde passa uma corrente marítima que segue para o Sul.Os animais receberam tratamento durante quase dois meses no Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) do Parque Florestal do Rio Vermelho, em Florianópolis.Segundo o sargento Marcelo Duarte, da Polícia Ambiental, os pingüins chegam ao Brasil no inverno, trazidos por correntes de águas frias, e retornam para a Antártica a partir de setembro, com as correntes quentes.Segundo grupo - Um primeiro grupo de animais já tinha sido solto pela Polícia Ambiental no dia 8 de outubro, quando 151 animais foram colocados no mar também próximo à Ilha do Xavier. Um lobo-marinho encontrado em Imbituba, no Sul do estado, também foi solto na ocasião.De acordo com o sargento, 345 animais foram recolhidos sujos de óleo e 30 morreram durante o tratamento.

(Fonte: G1)

Mutirão do Lixo Eletrônico

No próximo dia 30, vai acontecer o “Mutirão do Lixo Eletrônico”. A iniciativa é da Secretaria Estadual do Meio Ambiente de São Paulo, com o objetivo de debater com a sociedade a questão do descarte correto do lixo eletrônico.
O site http://www.ambiente.sp.gov.br/mutiraodolixoeletronico/# fala sobre reciclagem, dicas de consumo consciente, locais que aceitam doações, além de promoções culturais.Outro ponto interessante é que foi disponibilizado um espaço para cadastro de participação da sociedade como um todo – aparecem desde iniciativas de profissionais liberais e de edifício de apartamentos até programas de ONGs e prefeituras. Também é possível baixar o material de divulgação e concorrer a ingressos de cinema.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Hidrogênio biológico poderá ser produzido a partir do esgoto

[Imagem: Princeton University]

Um projeto de pesquisa que integra a geração de energia e o controle da poluição ambiental rendeu a docentes e estudantes da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC - USP), a primeira colocação na quinta edição do Prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia, na categoria Integração.
O trabalho foi feito por pesquisadores do Laboratório de Processos Biológicos da EESC, em parceria com colegas da Universidade da República (Udelar), no Uruguai.

Hidrogênio renovável

O estudo propõe a produção de hidrogênio como fonte de energia renovável, em alternativa aos combustíveis fósseis, a partir do tratamento de águas residuárias.
Um dos coordenadores, Marcelo Zaiat, professor do Departamento de Hidráulica e Saneamento da EESC, explica que a produção biológica de hidrogênio pode ocorrer por duas vias: fotossíntese e processo fermentativo.
"A produção fermentativa foi o tema abordado na pesquisa, que objetivou o desenvolvimento de biorreatores anaeróbios e o estudo das melhores condições para produção de hidrogênio. A fermentação é tecnicamente mais simples e, nesse caso, o hidrogênio pode ser obtido a partir da matéria orgânica presente em águas residuárias", disse Zaiat à Agência FAPESP.

Hidrogênio extraído do esgoto

Segundo ele, o processo anaeróbio de conversão de matéria orgânica divide-se basicamente em duas fases: acidogênica e metanogênica. O hidrogênio é obtido na primeira fase (acidogênica), a qual é mediada por organismos que consomem a matéria orgânica das águas residuárias e produzem ácidos orgânicos, álcoois e hidrogênio.
"O desafio nessa fase está no desenvolvimento de reatores biológicos mais adequados para essa conversão, permitindo a maximização da produção de hidrogênio. O uso de biorreatores acidogênicos conjugados com os metanogênicos possibilita o tratamento de água residuária, assim como a produção de hidrogênio como fonte de energia", apontou.

Biohidrogênio mais controle da poluição

Nesse contexto de associação entre a produção de hidrogênio com baixo custo e o controle da poluição ambiental, Zaiat aponta que os trabalhos de pesquisa na área começaram a ser desenvolvidos na década de 1990 e que, até hoje, mais de 200 estudos sobre bioprodução de hidrogênio já foram publicados no mundo.
Os grupos de pesquisa premiados da USP e da Udelar têm desenvolvido reatores biológicos inovadores com o aprimoramento de parâmetros de engenharia para maximizar a produção de hidrogênio.
"Muitos problemas de engenharia ainda devem ser resolvidos antes de essa tecnologia poder ser aplicada em escala industrial, mas os dois grupos têm trabalhado com águas residuárias de várias origens, buscando aplicações em vários setores produtivos ligados à América Latina", apontou o professor da USP.

Águas residuárias

Águas residuárias são águas utilizadas em algum processo, seja industrial ou residencial, e que são devolvidas ao ambiente. Um exemplo são os esgotos domésticos que, lançados nos rios sem o devido tratamento, podem causar impactos negativos ao meio ambiente.
"O nosso projeto propõe que, acoplado à estação de tratamento do esgoto doméstico, possa estar um reator acidogênico para produção do hidrogênio, um combustível limpo que gera, nas células, a água como único produto", disse Zaiat. Entre as formas de obtenção de hidrogênio estão a queima de combustível fóssil, eletrólise e a produção biológica.

Combustível limpo

"A produção biológica é a mais atrativa por envolver tecnologias de baixo custo quando comparada a outras técnicas, além de requerer menos energia para geração. Esse tipo de produção pode contribuir para a redução de custos na geração de hidrogênio principalmente se a matéria-prima, os compostos orgânicos, for obtida de águas residuárias geradas por indústrias ou esgoto de domicílios", afirmou.
Segundo o pesquisador, além de ser um combustível limpo, outra vantagem é que o hidrogênio é quase três vezes mais energético do que os hidrocarbonetos. "Essa conta é feita pela termodinâmica. O calor de combustão do hidrogênio é de 122 quilojoules por grama (kJ/g), cerca de 2,75 vezes maior do que o dos hidrocarbonetos", calculou.


Fonte:Site Inovação Tecnológica

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Tecnologia elimina riscos para artesãos de pedra-sabão

Os artesãos Amilton Jorge e José Eustáquio aprendem
a operar a máquina enclausurada de fio diamantado própria para o
corte de blocos de pedra-sabão
[Imagem: Vitor Hugo Marques - Ascom/Cetem]


O Centro de Tecnologia Mineral (Cetem), no Rio de Janeiro, vai instalar os primeiros equipamentos adaptados por pesquisadores da instituição para reduzir os riscos à saúde humana e ao meio ambiente causados pela poeira do artesanato feito a partir de pedra-sabão.
Os equipamentos serão instalados em uma unidade-piloto que a prefeitura de Ouro Preto (MG) construirá na região de Mata dos Palmitos, situada a 40 quilômetros do município. Ali, a população vive da produção artesanal de peças de pedra-sabão.

Escola de produção limpa

A coordenadora do projeto, a pesquisadora Zuleika Castilhos, afirmou que a prefeitura investiu R$ 50 mil na aquisição do terreno onde será construída a unidade-piloto. O projeto também conta com investimentos de R$ 80 mil do fundo canadense International Development Research Centre.
Ela explicou que, ao contrário do processo a seco atualmente adotado pelos artesãos, que se caracteriza pelo elevado volume de poeira, a nova tecnologia é úmida e se destaca pelo reuso da água. "Seria como uma escola de uma produção limpa", observou.
Artesanato de pedra-sabão
A proposta é que os artesãos mantenham sua produção, que é uma manifestação artística da região, mas por meio de um processo limpo, que não agrida a própria saúde, nem o meio ambiente. "Porque essa poeira vai parar nos rios, também assoreia as margens, também ocupa o solo. Mas, com certeza, esses equipamentos novos vão melhorar muito a produção", explicou.
Com a evolução do projeto, é possível que a unidade-piloto seja transformada em uma unidade produtiva, uma central de produção que aglutinaria todos os artesãos de Mata dos Palmitos, tirando a produção artesanal das residências.

Danos da poeira

A base do projeto foi uma pesquisa do Cetem, desenvolvida na região de Mata dos Palmitos, onde os pesquisadores tiveram a atenção despertada para os impactos ambientais e ocupacionais causados pela poeira da atividade com pedra-sabão. As casas dos artesãos, inclusive, são rodeadas por um halo branco provocado pela poeira, salientou Castilho.
Em 2005 e 2006, o Cetem submeteu o projeto para o fundo canadense com o objetivo de desenvolver tecnologias limpas. Em associação com a SAMA Minerações Associados, foram desenvolvidos os equipamentos adaptados à pedra-sabão.
Na região de Mata dos Palmitos, moram cerca de 200 pessoas, das quais 60% são adultos que vivem da produção de artesanato de pedra-sabão.
Estudo realizado em 2003 pela professora Olívia Bezerra, da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop) com a comunidade do município, constatou que 31% da população local apresentava deficiências respiratórias.

Processo úmido

O processo de produção "passou a ser completamente úmido, abatendo 100% da poeira", enfatizou a pesquisadora. No momento, o Cetem está elaborando manuais técnicos de utilização das máquinas, além de materiais para que pessoas de nível médio de instrução possam orientar os artesãos que não têm estudo. A unidade-piloto deve entrar em funcionamento até março de 2009.
Segundo Zuleika, com esse estudo, o que se percebeu é que "as pessoas estão expostas a uma quantidade imensa de poeira. E há possibilidade dessa poeira estar contaminada por anfibólios, que são um tipo de amianto, material ligado à ação cancerígena. E isso é extremamente preocupante".
A pesquisadora acrescentou que as condições de trabalho observadas na região são muito precárias. "As pessoas se queixam de coceiras e de problemas respiratórios, como falta de ar, e dizem que a poeira incomoda". O projeto também conta com o apoio do Departamento de Gestão de Conflitos Relacionados à Mineração (Gescom) do Ministério do Meio Ambiente.
Fonte:Site inovação tecnológica

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Descarte de remédios vencidos

Remédios vencidos não devem ser descartados diretamente no lixo comum. Como são produtos químicos, eles podem causar impacto ambiental, principalmente se entrarem em contato com recursos hídricos Quando o remédio vencido está na farmácia, é o próprio estabelecimento o responsável. Ele tem que dar a destinação correta ao lixo que produz, incluindo equipamentos ambulatoriais como seringas e agulhas, além dos remédios com prazo de validade vencido. A medida está regulamentada na resolução 306, editada em dezembro de 2004 pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Ela prevê que cada farmácia deverá ter um Plano de Gerenciamento de Resíduos, especificando onde o material será depositado e que empresa fará o transporte deste material. Tanto o transporte como a destinação devem ser realizados por empresas licenciadas nos órgãos ambientais estaduais competentes. Em Santa Catarina, o licenciamento é concedido pela Fundação do Meio Ambiente (FATMA) e no Rio Grande do Sul pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Frepam).
A resolução da ANVISA divide as categorias de resíduos em cinco grupos que possuem destinações distintas, podendo ser aterradas no solo ou incineradas, dependendo do perigo que oferecem. Medicamentos em estado sólido, como drágeas e pastilhas, podem ser depositados em aterros sanitários cadastrados após o vencimento. Se o medicamento estiver em estado líquido, deverá passar por um processo de solidificação para evitar contaminação de solos e lençóis freáticos. Em caso de substância inflamável, o produto deve ser incinerado em um centro de tratamento de resíduos autorizado.

Remédios em casa

Quem tiver remédios vencidos na farmacinha de casa deve procurar a Vigilância Sanitária municipal para dar destino adequado ao resíduo. Nem todos os postos municipais têm condições de receber os remédios. Em Santa Catarina, o recomendado é procurar a direção estadual da Vigilância Sanitária, em Florianópolis.No municipio de Criciúma sul de Santa Catarina os remédios podem ser doados a farmacia solidária. A medida é importante para evitar casos de contaminação por medicamentos, em especial por parte de crianças, além de inibir a automedicação fora do prazo de prescrição de um remédio. Apesar disto, dar uma destinação correta a um remédio vencido é um procedimento pouco comum, na avaliação de Tadiane Dacroce, chefe da divisão de medicamentos da Vigilância Sanitária de Santa Catarina. – A procura é baixíssima, para não dizer nenhuma. Tem-se ainda uma cultura de manter os remédios em casa e utilizá-los sem se importar com a validade – afirma.
Parceria em Porto AlegreA Prefeitura de Porto Alegre, por meio do Comitê Gestor de Educação Ambiental, lançou a campanha "Medicamento Vencido - Destino Ambientalmente Correto" em parceira com a farmácia de manipulação Pharma & Cia. Com isso a população pode dar o destino correto para os medicamentos domiciliares vencidos. A farmácia também aceita as bulas e caixas dos remédios, estas também são encaminhadas para a reciclagem de papel. Os medicamentos recebidos são encaminhados a Central de Resíduos PróAmbiente (Gravataí), que é licenciada pela Fepam.

O retorno das embalagens retornáveis

A era da embalagem descartável pode estar com os dias contados. A indústria de embalagens, cada vez mais pressionada pela legislação, por consumidores e ONGs por causa da produção de resíduos e seu descarte inadequado no ambiente, ensaia uma volta às origens. Segundo especialista, a embalagem do futuro será durável e poderá ser reutilizada inúmeras vezes, em um ciclo fechado de produção e consumo."É o fim da era do descartável. Haverá um retorno à embalagem durável e reutilizável'', diz Martin Bunce, especialista em design sustentável e diretor da Tin Horse, empresa de design britânica que tem entre os clientes gigantes como Unilever, P&G, Coca-Cola e Electrolux.Segundo Bunce, o conceito de redução do desperdício de embalagens está tomando corpo entre as empresas de bens de consumo e de bens duráveis. Bunce afirma que as novas embalagens, que já começam a chegar às mãos dos consumidores na Europa, Japão e Estados Unidos, unem conhecimento de ponta ao tradicional. "As pessoas gostam das coisas novas, mas também apreciam as antigas.Lembra quando costumávamos retornar os vasilhames de bebida? Eles estão de volta." "Os recursos naturais são finitos, as matérias-primas estão encarecendo e nosso padrão de consumo está transformando as cidades em enormes lixeiras. Os anos de desperdício estão no fim, e a indústria terá de se adaptar a essa realidade."Por outro lado, Bunce critica a postura de muitos defensores de práticas mais sustentáveis na indústria de declarar guerra a produtos ou tipos de materiais - é o caso, segundo ele, das sacolas plásticas dos supermercados, na berlinda em várias regiões do planeta. "Essa campanha não faz muito sentido porque as sacolas são reutilizadas para outros fins, o que é um atributo de sustentabilidade."Segundo ele, do ponto de vista ambiental não faz muita diferença se a embalagem é de vidro, plástico ou alumínio - desde que sua vida útil seja ampliada.

TECNOLOGIA

A multinacional americana Eastman, que produz resinas para embalagens e no Brasil fornece para Natura e O Boticário, tem apostado no desenvolvimento de novos materiais, em parceria com designers renomados.A empresa lançou nos EUA a tecnologia Tritan, um tipo de plástico (copolímero) usado para fabricar artigos com durabilidade até 10 vezes superior. "O conceito de sustentabilidade na indústria está mudando: não é só reciclar o que já foi produzido, mas também conceber produtos que usem menos matéria-prima, duráveis" diz Gaylon White, diretor de de design da Eastman nos EUA. "O refil também surge como forte tendência."A garrafa plástica para água Kore One é um exemplo de aplicação do Tritan. Lançada há dois meses, é um fenômeno de vendas nos Estados Unidos - teve uma fila de espera de 10 mil pessoas. "A garrafinha virou um objeto de desejo e ninguém quer jogá-la no lixo após beber água", diz White.

fonte: www.datamark.com.br

Eco Tecnologia: Geléia iónica para resolver o problema do descarte das pilhas e baterias


As baterias inoperantes correspondem a uma grande fração do desperdício que nós estamos emitindo continuamente a fim de manter o dia a dia de nossas vidas. Não somente por poluir o ambiente, mas com a passagem do tempo, os produtos químicos que residem nestas baterias escoam para baixo na terra e poluem as reservas de água já escassas. Cientistas comandados por Susana Berreiros da universidade nova de Lisboa, encontraram uma resposta a este problema com um material iónico recentemente descoberto feito de uma geléia, que possam fazer baterias e outros dispositivos eletroquímicos, mais barato e mais ecológicos. O material é criado dissolvendo gelatina em um líquido iónico, com uma solução contendo partículas carregadas negativamente e positivamente. Este líquido não volátil e não inflamável conduz energia elétrica e é geralmente muito estável, Mas para produzir baterias há a necessidade que este material esteja em seu estado sólido. Esta solidificação foi conseguida misturando a esta gelatina iônica alguns polímeros. Como o líquido mudou seu estado, estes cientistas souberam que descobriram algo com algumas propriedades muito interessantes. Este material podia conduzir a eletricidade, embora somente em torno da metade, assim como o líquido iónico de origem. Mesmo assim, este material teve todas as propriedades que poderiam lhe fazer uma boa escolha para o uso em baterias secas e em alguns outros dispositivos eletroquímicos também.

Fonte:The new Scientist

Tinta dos ônibus espaciais vira revestimento térmico para residências

O mínimo que se espera de edifícios ambientalmente corretos é que eles não desperdicem energia. E nessa guerra vale tudo, até mesmo utilizar soluções da era espacial. Sistemas de ar condicionado mais eficientes estão entre as principais armas das construtoras para diminuir o impacto ambiental dos novos empreendimentos quando o assunto é consumo de energia. E agora elas poderão contar com mais um aliado - um pó termicamente isolante que foi desenvolvido pela NASA para proteger os ônibus espaciais. Quando misturado à tinta, esse pó ajuda a manter a temperatura no interior dos edifícios, diminuindo o consumo de energia dos aparelhos de ar-condicionado.

Revestimento térmico dos ônibus espaciais
Durante o lançamento, o calor gerado pelos foguetes e a própria resistência do ar, quando o ônibus espacial acelera rapidamente através da atmosfera, podem causar grandes danos. Para proteger a nave, os engenheiros da NASA desenvolveram um revestimento que pode ser aplicado na forma de spray, como uma tinta comum. Batizado de MCC-1 (Marshall Convergent Coating-1), o material contém minúsculas esferas de vidro ocas, misturadas a partículas de cortiça e epóxi. Esse material está em uso nos ônibus espaciais desde 1996, quando substituiu o revestimento anteriormente utilizado, que continha materiais tóxicos e danosos ao meio ambiente.
Fonte:Site inovação tecnológica

domingo, 19 de outubro de 2008

Eco casa

Algumas pessoas dizem que a casa é a reflexão verdadeira da identidade da pessoa que vive nela. Seguindo este provérbio popular Tomas e sua esposa, Joanna Brody, devem ser um dos casais mais verdes neste planeta. O casal reside em uma casa pré-fabricada construída usando barras de aço reciclado e vários materiais reciclados.
O Sr. Tomas construiu uma das casas mais ecologicamente possível utilizando materiais que nunca imaginariam que poderia ser usada na construção de uma casa. Além da utilização de aço reciclado e Styrofoam,foi empregado também husks de girassol para os painéis de parede e calças de brim velhas para a isolamento. Depois de muito trabalho, os arquitetos entregaram finalmente o duplex de 4.200 pés quadrados. A casa possui cruz-ventilação para refrigerar e ainda energia solar passiva para o aquecimento. O Jardim nesta casa é regado usando a água cinzenta. Três lados desta casa surpreendentemente verde são feitos de painéis de aço dobrados, e o quarto foi montado usando concreto, acrílico e o vidro.

Para dar a força aos assoalhos superiores, o engranzamento de fio e as rebarbas foram envolvidos em torno do Styrofoam e pulverizados com o concreto. Para a isolação da casa inteira,o teto e as paredes foram alinhados com duas camadas de calças jeans. Os painéis elevados, as estantes desta casa foram feitos dos husks esmagados do girassol.O custo da casa foi de $528.000, que é somente um terço do custo real para uma casa projetada deste tamanho na cidade de Los Angeles - EUA.

Fonte:NY Times

Eco carros: W3 conceito elétrico - um veículo urbano de três rodas com um olhar desportivo


Assegurando uma era livre de poluição, o projetista de carro D.I. Luciano Sánchez trouxe uma criação antiga sua, o W3, que é apontado como um tipo popular Ducati de motocicleta. Este veiculo de três rodas é um veículo urbano de esporte projetado para manter as demandas das mentes jovens. O veículo é projetado para fornecer a grande experiência da pilotagem de uma motocicleta, mas em três rodas. Ele possui uma central eléctrica que consista em três baterias de lítio-íon, cada qual é conectado a um inversor controlado por computador com poder de converter a alimentação de DC ao poder de C.A.,alimentando por sua vez os motores elétricos atrás das três rodas rimless. A espinha dorsal do W3 é uma grande barra feita da liga de alumínio, que suporta os elementos estruturais do carro sem aumentar seu peso. As peças que compõe o corpo do veículo são projetadas com um material composto conhecido como Terblend. Terblend é um composto do ABS e da poliamida. Combina as características excelentes de cada componente e reduz as desvantagens da poliamida, tais como a contração em altas temperaturas. Com um corpo de pouco peso e um chassi da liga de alumínio, o motor elétrico do carro poderia propeli-lo às velocidades superiores de 100 km/h. Um dos problemas a serem observados é sem duvida a sua velocidade, uma velocidade superior de apenas 100 km/h não poderia dar uma sensação desportiva a muitos jovens, a quem este veiculo é visado.
Fonte:Ecofriend org.

Eco arquitetura: Em Singapore foi incorporada a um aranha céu uma exploração agrícola vertical.

Viver nos arranha-céus não é nada de novo, mas os conceitos têm começado a mudar, as novas tecnologias agora permitem que os pessoas vivam e cresçam em locais onde podem plantar seus próprios vegetais em aranha céus. A empresa de arquitetura TR Hamzah & Yeang elaborou um projeto de arranha-céus para Cingapura, copiando a torre de EDITT (projeto ecológico nos Trópicos). O arranha-céu de 26 andares que será construído usando vários materiais reciclados abrigará algumas das tecnologias ecológicas mais fascinantes nunca incorporadas em um prédio.

855 metros quadrados da área desta torre serão cobertos com os painéis solares que gerarão bastante energia para cumprir aproximadamente 40% de suas demandas de energia. Os projetistas estão tentando incluir uma planta de energia no arranha-céu que converterá a água de esgoto em biogás. Uma outra característica fascinante incluída é a habilidade de remover e adicionar paredes e assoalhos de acordo com a demanda. Aproximadamente, a metade da área de superfície da torre será coberta com a vegetação local orgânica. O edifício terá um sistema de coleta de água da chuva que fornecerão não somente a água para a vegetação, mas igualmente para o nivelamento do toalete.

Fonte:Inhabitat/The design Blog

Eco tecnologia: Árvores artificiais para aproveitar o poder solar, do vento e da chuva


Árvores artificiais que podem aproveitar o poder do sol, do vento e da chuva seriam interessantes?Seria recomendável sempre que possível plantar árvores, não somente para um ar mais limpo e mais fresco, mas também aumentar a quantidade de verde nas nossas cidades, porém as árvores agora estarão fornecendo eletricidade verde e limpa. A solar Botanic tecnology (http://www.solarbotanic.com/ ) trabalha com plantas e árvores artificiais que podem aproveitar o poder do sol, do vento e da chuva. O estado botânico solar que é a chave mestra desta tecnologia nada mais é do que o uso de algo que eles chamam “o Nanoleaf.” Este Nanoleaf consiste não somente em pilhas solares e térmicas para aproveitar o sol, mas igualmente vem com filiais que geram a eletricidade quando são movidos pelo vento. A Solar Botanic informa que uma árvore de medidor 6 feita com sua tecnologia poderia fornecer bastante eletricidade para uma família inteira. A companhia, entretanto, não está querendo ficar somente em residências ela prevê colocar as árvores em estradas, ruas e parques, porém esta tecnologia demorará ainda certo tempo para a produção maciça de arvores e por enquanto ficamos ainda com os painéis solares e às turbinas de vento.

Fonte: Clean Technica

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Projeto recicla embalagens de óleo lubrificante no Paraná


Mais de 50 cidades do Paraná passaram a integrar um projeto de coleta e reciclagem de embalagens de óleo lubrificante no estado. Atualmente, o Programa Jogue Limpo recolhe, em média, 177 mil embalagens por mês. A expectativa é que, com os novos municípios participantes, esse número chegue a 220 mil frascos. A coleta já vem sendo feita em 100 municípios paranaenses.
De acordo com o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis, Derivados de Petróleo e Lojas de Conveniência do Paraná (Sindicombustíveis-PR), Roberto Fregonese, até o começo do próximo ano, o programa deverá abranger todo o estado. “Assim, no Paraná as embalagens deixarão de ser um fator de risco para o meio ambiente e passarão a ser material para confecção de diversos produtos”, diz Fregonese.
O Programa Jogue Limpo é desenvolvido pela Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, em parceria com o Ministério Público do Paraná, Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes e Sindicombustíveis-PR.
O material recolhido é levado para empresas de reciclagem, que transformam as embalagens em tubulações e mangueiras para uso na construção civil.

Fonte: G1

VW confirma produção de modelos a diesel nos EUA

A Volkswagen oferece alguns dos motores a diesel mais econômicos e limpos da indústria automotiva, mas a oferta de propulsores da empresa nos Estados Unidos é composta por opções a gasolina, sejam elas de quatro, cinco ou seis cilindros. Tal realidade, porém, está para mudar por conta da crise financeira iniciada naquele país. Com a construção da planta local da VW por lá, na cidade de Chattanooga, no Tennessee, a fabricante alemã começará a produzir, em breve, uma nova geração de motores a diesel. Mais limpos, eles serão desenvolvidos exclusivamente para os EUA. E mais: podem compor ainda um avançado sistema híbrido de propulsão, em conjunto com um motor elétrico.
A informação sobre a fabricação de motores a diesel em solo norte-americano foi revelada pelo presidente da companhia nos Estados Unidos, Stefan Jacoby. Em entrevista ao jornal Chattanooga Daily, o executivo revelou que a empresa criará uma versão a diesel para seu novo modelo de médio porte (do tamanho do Fusion, para eles), que será desenvolvido especialmente para o mercado norte-americano e produzido no Tennessee. Isto fará com que a Volkswagen se aproveite da alta demanda por veículos mais econômicos, principal característica dos modelos a diesel, e obtenha vantagem em relação à concorrência. "Nós não vemos qualquer conflito entre negócios, economia e meio ambiente", explicou Jacoby, referindo-se aos novos veículos a diesel. Sobre os híbridos, o executivo não revelou detalhes, mas afirmou que os engenheiros trabalham aperfeiçoando o sistema e o estilo dos modelos.
Espera-se que a Volkswagen crie dois novos modelos sedans, de diferentes propostas, para produção na fábrica de Chattanooga. Um deles seria uma versão um pouco mais barata que o Passat, que competiria com modelos como Chevrolet Malibu, Honda Accord e Toyota Camry. O outro ocuparia o posto do atual Jetta e seria adversário de Chevrolet Cobalt, Honda Civic e Toyota Corolla. A produção na nova planta norte-americana de posse da Volkswagen começa no início de 2011.

Fonte:allthecars
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